William Somerset Maugham: diferenças entre revisões

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Muitos leitores de Maugham não relutam em considerar "Histórias dos Mares do Sul" seu melhor livro de contos. E dentre os contos enfeixados no livro, "Vermelho" é tido como um dos melhores, senão o melhor. Da primeira à última linha, "Vermelho" é puro Maugham, com seu realismo amargo sobre o amor.
Muitos leitores de Maugham não relutam em considerar "Histórias dos Mares do Sul" seu melhor livro de contos. E dentre os contos enfeixados no livro, "Vermelho" é tido como um dos melhores, senão o melhor. Da primeira à última linha, "Vermelho" é puro Maugham, com seu realismo amargo sobre o amor.
Poucas vezes ele descreveu um relacionamento amoroso de modo tão idílico e apaixonante como o fez ao narrar o romance entre "Vermelho" e Sally. A narrativa embala-nos no Sonho e quase acreditamos que é possível viver o Paraíso neste mundo.
Poucas vezes ele descreveu um relacionamento amoroso de modo tão idílico e apaixonante como o fez ao narrar o romance entre "Vermelho" e Sally. A narrativa embala o leitor no sonho de ser possível viver o Paraíso neste mundo. Mas logo adiante o desperta, pois Maugham faz questão de não o deixar esquecer (nessa e em outras de suas obras) aquilo que os amantes preferem ignorar: que o amor morre, seja por descuido, por maltrato, por alguma fatalidade, ou pela inexorável e corrosiva ação do tempo.
Mas logo somos despertos pelo autor, pois ele faz questão de não nos deixar esquecer (nessa e em outras de suas obras) aquilo que os amantes preferem ignorar: que o amor morre, seja por descuido, por maltrato, por alguma fatalidade, ou pela inexorável e corrosiva ação do tempo.
Ler Maugham é sempre um prazer, mas é preciso renunciar a qualquer ilusão de eternidade.
Ler Maugham pode ser um um prazer (e o é, para muitos), mas é preciso renunciar a qualquer ilusão de eternidade.


==Frases==
==Frases==

Revisão das 21h38min de 17 de fevereiro de 2008

William Somerset Maugham, conhecido simplesmente como W. Somerset Maugham (25 de Janeiro de 1874 - 16 de Dezembro de 1965) - famoso romancista e dramaturgo inglês, nasceu em Paris, onde o pai servia como advogado da embaixada inglesa.


Obras

Um gosto e seis vinténs

  • "Confesso que quando conheci Charles Strickland nem por um momento percebi que havia nele algo de diferente."
  • “Nunca deixo de ler o Suplemento Literário do Times. É uma disciplina salutar ver o grande número de livros que é escrito, as esperanças com que seus autores os vêem publicados e o destino que os espera. Qual é a chance que existe de um livro se destacar entre tantos? E os livros de sucesso são apenas sucessos de uma temporada. Sabe Deus o que o autor sofreu, por que experiências desagradáveis passou e que dores de cabeça teve, para dar a um leitor qualquer algumas horas de descanso, ou para aliviar o tédio de uma viagem. E pelo que posso julgar das críticas, muitos desses livros são bem escritos; exigiram muita reflexão em sua composição; muitos são mesmo o resultado de um trabalho angustioso de uma existência. A moral que deduzo daí é a de que o autor deve buscar sua recompensa no prazer de executar sua obra e na libertação do fardo de seus pensamento; e, indiferente a tudo o mais, não se importar com os elogios ou críticas, fracasso ou sucesso.”
  • “Naquela época, era uma honra ter 40 anos, mas agora ter mais de 25 é absurdo. Acho que naquele tempo éramos um pouco tímidos ao demonstrar nossas emoções, e o medo do ridículo à castidade, não me lembro de tamanha promiscuidade como a que é praticada hoje. Não achávamos que houvesse hipocrisia em praticar nossas excentricidades em um silêncio decente. A vulgaridade não tomara conta de nossa linguagem. A mulher ainda não se havia liberado completamente.”
  • “A Sra. Strickland tinha o dom da simpatia. É uma qualidade encantadora, mas da qual aqueles que sabem possuí-la abusam: pois existe algo de sádico na avidez com que estes se agarram à desgraça dos amigos, para que possam exercitar sua qualidade, que jorra como um poço de petróleo. E os simpáticos derramam sua simpatia com um abandono que às vezes embaraça suas vítimas.”
  • “Ainda não tinha aprendido o quanto a natureza humana é contraditória; não sabia quanta hipocrisia existe nas pessoas sinceras, quanta baixeza existe nos nobres de espírito, nem quanta bondade existe nos maus.”
  • “É preciso ter o temperamento feminino para repetir a mesma coisa três vezes com a mesma energia.”
  • “Sempre me surpreendi um pouco com a paixão que as mulheres têm por se comportar de maneira tão perfeita no leito de morte daqueles que amam. Às vezes parece que lamentam a longevidade que adia sua oportunidade de representar uma cena tão comovente.”

Histórias dos Mares do Sul

Muitos leitores de Maugham não relutam em considerar "Histórias dos Mares do Sul" seu melhor livro de contos. E dentre os contos enfeixados no livro, "Vermelho" é tido como um dos melhores, senão o melhor. Da primeira à última linha, "Vermelho" é puro Maugham, com seu realismo amargo sobre o amor.

Poucas vezes ele descreveu um relacionamento amoroso de modo tão idílico e apaixonante como o fez ao narrar o romance entre "Vermelho" e Sally. A narrativa embala o leitor no sonho de ser possível viver o Paraíso neste mundo. Mas logo adiante o desperta, pois Maugham faz questão de não o deixar esquecer (nessa e em outras de suas obras) aquilo que os amantes preferem ignorar: que o amor morre, seja por descuido, por maltrato, por alguma fatalidade, ou pela inexorável e corrosiva ação do tempo.

Ler Maugham pode ser um um prazer (e o é, para muitos), mas é preciso renunciar a qualquer ilusão de eternidade.

Frases

  • "Quem disse que não existe gastronomia britânica? É possível, sim, fazer três ótimas refeições por dia na Inglaterra. Basta pedir o breakfast três vezes por dia".
  • "O amor é um sórdido embuste pelo qual a natureza nos leva a continuar a espécie".
  • "Sentimentalismo é o único sentimento que fricciona você do jeito errado."
  • "Quando se vai a um jantar, deve-se comer sabiamente mas não muito bem, e falar bem porém não muito sabiamente."


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