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André Paul Guillaume Gide (Paris, 22 de novembro de 1869 - 19 de fevereiro de 1951), escritor francês.
- "Todas as coisas já foram ditas, mas como ninguém escuta é preciso sempre dizer de novo."
- "Quem crê nos que buscam a verdade, duvida dos que a encontraram".
- De «Os frutos da terra» (Les nourritures terrestres»):
- "Passei três anos de viagem a esquecer ao contrário tudo o que tinha aprendido pela cabeça. Foi uma desinstrução lenta e difícil; mas foi-me mais útil do que todas as instruções impostas pelos homens, e verdadeiramente o começo de uma educação".
- "Aprendi a agir sem julgar se a acção é boa ou má. Amar sem me inquietar se é o bem ou se é o mal. Uma existência patética em vez da tranquilidade. E a não desejar nenhum repouso sem ser o que chegar com o sono da morte".
- "Estamos ligados aos nossos actos como um fósforo à sua chama. Eles consomem-nos, é verdade, mas são eles que nos dão o nosso esplendor. E, se a nossa alma valeu alguma coisa, é porque ardeu com mais ardor do que outras".
- "Não devemos preparar as nossas alegrias ou, pelo menos, devemos saber que em seu lugar nos virá surpreender uma outra alegria. Toda a felicidade é de encontro e apresenta-se-nos em cada instante como um mendigo na estrada".
- "O sábio é aquele que se deslumbra com tudo".
- "Há doenças extravagantes que consistem em se querer ter o que se não tem. Devemos ficar à espera de tudo o que vier a nós, sem desejarmos o que não temos. Desejando apenas o que vier. Cada espera não deve ser um desejo, só mesmo uma disposição para acolher".
- "Cada acção perfeita é sempre acompanhada por uma certa voluptuosidade. É assim que se reconhece que a devíamos fazer".
- "Não gosto dos que se acham com mérito por terem trabalhado penosamente. Porque, se o que fizeram foi penoso, seria por certo melhor que tivessem feito outra coisa. A sinceridade do meu prazer é o mais importante dos meus guias".