Pós-Modernidade: diferenças entre revisões

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Revisão das 14h30min de 21 de janeiro de 2007

Chama-se de Pós-Modernidade a condição sócio-cultural e estética do estágio do capitalismo pós-industrial, que é o contemporâneo. Teóricos e acadêmicos têm diferentes concepções sobre o termo. Para o crítico marxista norte-americano Fredric Jameson, a Pós-Modernidade é a “lógica cultural do capitalismo tardio”. De acordo com Jürgen Habermas, a Pós-Modernidade estaria relacionada a tendências políticas e culturais neoconservadoras, determinadas a combater os ideais iluministas e os de esquerda. Já o francês François Lyotard prestigia a Pós-Modernidade como verdadeiro rompimento com as antigas verdades absolutas, como marxismo e liberalismo, típicas da Modernidade.

"Os grandes sistemas intelectuais do passado (tais como o platonismo, o Cristianismo, o marxismo, as ciências) sempre tiveram fundamentos específicos (ideais racionais; Deus; a economia; a observação empírica). O pós-modernismo, por outro lado, é antifundamentos. Busca destruir todos esses fundamentos objetivos, sem nada colocar no lugar deles".

-Gene Edward Veith, Jr.

"O pós-modernismo é um movimento contemporâneo. É forte e está na moda. E sobretudo, não é completamente claro o que diabo ele é. Na verdade, a claridade não se encontra entre os seus principais atributos. Ele não apenas falha em praticar a claridade mas em ocasiões até a repudia abertamente..."

-Ernest Gellner

"Mas os românticos escreveram poesia. Os pós-modernos também se entregam ao subjectivismo, mas o seu repúdio por disciplina formal, a sua expressão de profunda turbulência interna, é expressa em prosa académica, destinada à publicação em distintos jornais, um meio de assegurar a promoção ao impressionar os comités apropriados. Sturm und Drang und Cargo pode muito bem ser o seu slogan. (Tempérie, ímpeto e cargo)".

-Ernest Gellner