Hamlet: diferenças entre revisões

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*"Que nobre inteligência assim perdida! O olhos do cortesão, a língua e o braço do sábio e do guerreiro, a mais florida esperança do Estado, o próprio exemplo da educação, o espelho da elegância, o alvo dos descontentes, tudo em nada! E eu, a mais desgraçada das mulheres, que saboreei o mel de suas juras musicais, ter de ver essa admirável razão perder o som, qual sino velho, essa forma sem par, a flor da idade, fanada pela insânia! Ó dor sem fim! Ter já visto o que vi, e vê-lo assim!" Ato III, Cena I
*"Que nobre inteligência assim perdida! O olhos do cortesão, a língua e o braço do sábio e do guerreiro, a mais florida esperança do Estado, o próprio exemplo da educação, o espelho da elegância, o alvo dos descontentes, tudo em nada! E eu, a mais desgraçada das mulheres, que saboreei o mel de suas juras musicais, ter de ver essa admirável razão perder o som, qual sino velho, essa forma sem par, a flor da idade, fanada pela insânia! Ó dor sem fim! Ter já visto o que vi, e vê-lo assim!" Ato III, Cena I

*"É sempre ousada a loucura dos grandes não vigiada." Ato III, cena I


*"(...) que indigna criatura acreditas que eu seja? Estás querendo fazer de mim um divertimento; estás procurando aparentar que conheces meus registros; estás querendo arrancar os meus segredos mais íntimos; pretendes sondar-me, fazendo que emita desde a nota mais grave até a mais aguda de meu diapasão; e possuindo tal abundância de música e tão excelente voz neste pequeno órgão, tu, contudo, não podes fazê-lo falar. Pelo sangue de Deus! Estás pensando que seja eu mais fácil de ser tocado que uma flauta? Toma-me pelo instrumento que melhor te agrade e por muito que me dedilhes, posso garantir-te que não conseguirás tirar qualquer som de mim(...)"
*"(...) que indigna criatura acreditas que eu seja? Estás querendo fazer de mim um divertimento; estás procurando aparentar que conheces meus registros; estás querendo arrancar os meus segredos mais íntimos; pretendes sondar-me, fazendo que emita desde a nota mais grave até a mais aguda de meu diapasão; e possuindo tal abundância de música e tão excelente voz neste pequeno órgão, tu, contudo, não podes fazê-lo falar. Pelo sangue de Deus! Estás pensando que seja eu mais fácil de ser tocado que uma flauta? Toma-me pelo instrumento que melhor te agrade e por muito que me dedilhes, posso garantir-te que não conseguirás tirar qualquer som de mim(...)"

Revisão das 16h45min de 24 de dezembro de 2006

Uma cena de Hamlet, retratando o momento em que a culpa de Claudius é revelada. Desenho de Daniel Maclise (1842)

Hamlet, a tragédia da dúvida, do desespero do solitário príncipe, da violência do mundo, é a peça de Shakespeare mais representada e estudada até hoje.


  • "A todos, teu ouvido; a voz, a poucos; ouve opiniões, mas forma juízo próprio." Cena III, Ato I
  • "Algo está a apodrecer na Dinamarca." Ato I, Cena IV
  • Há mais coisas entre o céu e a terra, Horácio, do que sonha a nossa vã filosofia".
- Ato I - Cena V: Hamlet
  • "Duvida da luz dos astros, de que o Sol tenha calor, duvida até da verdade, mas confia em meu amor." Ato II, Cena II
  • "Se fôsseis tratar todas as pessoas de acordo com o merecimento de cada uma, quem escaparia da chibata? Tratai deles de acordo com vossa honra e dignidade. Quanto menor o seu merecimento, maior valor terá nossa generosidade." Ato II, Cena II
  • Ser ou não ser... Eis a questão. Que é mais nobre para a alma: suportar os dardos e arremessos do fado sempre adverso, ou armar-se contra um mar de desventuras e dar-lhes fim tentando resistir-lhes? Morrer... dormir... mais nada... Imaginar que um sono põe remate aos sofrimentos do coração e aos golpes infinitos que constituem a natural herança da carne, é solução para almejar-se. Morrer..., dormir... dormir... Talvez sonhar... É aí que bate o ponto. O não sabermos que sonhos poderá trazer o sono da morte, quando alfum desenrolarmos toda a meada mortal, nos põe suspensos. É essa idéia que torna verdadeira calamidade a vida assim tão longa! Pois que suportaria o escárnio e os golpes do mundo, as injustiças dos mais fortes, os maus-tratos dos tolos, a agonia do amor não retribuído, as leis amorosas, a implicância dos chefes e o desprezo da inépcia contra o mérito paciente, se estivesse em suas mãos obter sossego com um punhal? Que fardos levaria nesta vida cansada, a suar, gemendo, se não por temer algo após a morte - terra desconhecida de cujo âmbito jamais ninguém voltou - que nos inibe a vontade, fazendo que aceitemos os males conhecidos, sem buscarmos refúgio noutros males ignorados? De todos faz covardes a consciência. Desta arte o natural frescor de nossa resolução definha sob a máscara do pensamento, e empresas momentosas se desviam da meta diante dessas reflexões, e até o nome de ação perdem." Ato III, cena I
  • "Eu, de mim, considero-me mais ou menos honesto, mas poderia acusar-me de tais coisas, que teria sido melhor que minha mãe não me houvesse dado à luz. Sou orgulhoso, vingativo, cheio de ambição, e disponho do maior número de delitos do que de pensamentos para vesti-los, imaginação para dar-lhes forma ou tempo para realizá-los. Para que rastejarem entre o céu e a terra tipos como eu? Todos somos consumados velhacos; não deves confiar em ninguém." Ato III, cena I
  • "Que nobre inteligência assim perdida! O olhos do cortesão, a língua e o braço do sábio e do guerreiro, a mais florida esperança do Estado, o próprio exemplo da educação, o espelho da elegância, o alvo dos descontentes, tudo em nada! E eu, a mais desgraçada das mulheres, que saboreei o mel de suas juras musicais, ter de ver essa admirável razão perder o som, qual sino velho, essa forma sem par, a flor da idade, fanada pela insânia! Ó dor sem fim! Ter já visto o que vi, e vê-lo assim!" Ato III, Cena I
  • "É sempre ousada a loucura dos grandes não vigiada." Ato III, cena I
  • "(...) que indigna criatura acreditas que eu seja? Estás querendo fazer de mim um divertimento; estás procurando aparentar que conheces meus registros; estás querendo arrancar os meus segredos mais íntimos; pretendes sondar-me, fazendo que emita desde a nota mais grave até a mais aguda de meu diapasão; e possuindo tal abundância de música e tão excelente voz neste pequeno órgão, tu, contudo, não podes fazê-lo falar. Pelo sangue de Deus! Estás pensando que seja eu mais fácil de ser tocado que uma flauta? Toma-me pelo instrumento que melhor te agrade e por muito que me dedilhes, posso garantir-te que não conseguirás tirar qualquer som de mim(...)"
- Hamlet, Ato III, Cena II


  • HAMLET: Pode-se pescar com um verme que haja comido de um rei, e comer o peixe que se alimentou desse verme.
O REI: O que você quer dizer com isso?
HAMLET: Nada; apenas mostrar-vos como um rei pode fazer um passeio pelos intestinos de um mendigo.
  • "Eu poderia viver recluso em uma casca de nóz e me considerar rei do universo infinito."
  • "Mata-se o corpo, e não a alma."
  • "O ser grande não é se empenhar em grandes causas: grande é quem luta até por uma palha, quando a honra está em jogo".
  • "Onde o prazer se exalta a dor se encolhe".
  • "Leviandade, teu nome é mulher".
  • "As mãos que trabalham pouco são mais sensíveis".
  • "As ações más, embora a terra as cubra, não se subtraem aos olhos dos mortais".
  • "Mostrar tão grande obstinação no luto é dar indícios de teima e de impiedade; é a dor dos fracos; revela (...) coração débil, mente anarquizada, inteligência pobre e sem cultivo".
  • "É bem freqüente não cumprirmos a jura mais ardente. Da memória a intenção é simples serva".
  • "Do jeito em que o mundo anda, ser honesto é ser escolhido entre dez mil".
  • "Que é o homem, se sua máxima ocupação e o bem maior não passam de comer e dormir?".
  • "Hábito, esse demônio que devora todos os sentimentos...".
  • "Ó filho estupendo, que chega a causar assombro à própria mãe".
  • "Sê fiel a ti próprio: segue-se disso, como o dia à noite, que a ninguém serás falso jamais".
  • "Não emprestes nem peças emprestado: emprestar é perder dinheiro e amigo, e o oposto embota o fio à ecomomia".
  • "Tem amigos que nunca aos outros importuna".
  • "Um grande amor nos sustos se confirma".
  • "As coisas em si mesmas não são nem boas nem más, é o pensamento que as torna desse ou daquele jeito".
  • "Até mesmo a bondade, se em demasia, morre do próprio excesso".
  • "Foge de entrar na briga; mas se acaso brigares, faz com que o competidor te tema sempre".
  • "Não faças como alguns desses pastores que aconselham aos outros o caminho do céu, cheio de abrolhos, enquanto eles seguem ledos a estrada dos prazeres, sem dos próprios conselhos lembrarem".
  • "Preciso ser cruel para ser bom".
- Ato III - Cena IV: Hamlet
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