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[[w:Bastos Tigre|Manual '''Bastos Tigre''']] ''(12 de março de 1882, Recife-PE, Brasil - 1 de agosto de 1957, Rio de Janeiro-RJ, Brasil), bibliotecário, jornalista, poeta, compositor, humorista brasileiro, pernambucano''. |
[[w:Bastos Tigre|Manual '''Bastos Tigre''']] ''(12 de março de 1882, Recife-PE, Brasil - 1 de agosto de 1957, Rio de Janeiro-RJ, Brasil), bibliotecário, jornalista, poeta, compositor, humorista brasileiro, pernambucano''. |
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MANUEL BASTOS TIGRE |
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Manuel Bastos Tigre - escritor, (poeta e prosador), engenheiro, jornalista e bibliotecário, nasceu em Recife, Pernambuco, a 12 de março de 1882 e faleceu em 2 de agosto de 1957 no Rio de Janeiro. Freqüentou, aos cinco anos de idade, a Aula Pública Mista da Rua Santo Elias, no Recife, e em seguida, o Colégio Diocesano da histórica Olinda, revelando, desde cedo, seu talento literário na composição de odes cívicas e sonetos humorísticos, onde mestres e colegas eram satirizados. |
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Líder estudantil encabeçou movimento em prol da obrigatoriedade de ensino, campanha que viria trazer inestimáveis serviços a população. |
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Formou-se engenheiro civil, em 1906 na Escola Nacional de Engenharia, no Rio de Janeiro. Mais tarde especializou-se em eletricidade nos Estados Unidos, onde permaneceu cerca de três anos, diplomando-se pela Bliss School de Washington. Regressando, trabalhou como engenheiro do Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil. |
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Da sua vida universitária e de uma época trepidante do Rio de Janeiro, tudo revelou, através de seus poemas satíricos, um prenúncio de seu extraordinário humorismo. |
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Sua vida de jornalista iniciou-se em 1902, quando colaborou na revista humorística “Tagarela”. Prestou depois seus serviços nos principais órgãos da imprensa carioca como: “A Noite”, “Gazeta de Notícias”, “A Rua”, “Careta”, “O Malho”, etc. . Foi fundador da revista “D. Xiquote”. No “Correio da Manhà”, manteve durante mais de 50 anos, “Pingos e Respingos”, uma das mais conhecidas seções da imprensa citadina, na qual, glosava com sadio humor, os fatos pitorescos do Rio, do país e até do mundo. (Usava , então, o pseudônimo Cyrano e Cia). |
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Emilio de Menezes introduziu-o nas rodas literárias do Rio Antigo, o que o fez tornar-se grande amigo de Olavo Bilac, Martins Fontes, Guimarães Passos, Plácido Junior, Henrique de Orlando e outros. Suas atividades como escritor, fizeram-no conquistar o 1O. Prêmio de Poesias da Academia Brasileira de Letras, com a obra “Meu Bebê”. Deixou, como poeta, uma bela obra educativa, dedicada à infância.Sob o pseudônimo de “D. Xiquote” publicou muitos livros de versos humorísticos: Saguão da Posteridade, Poesias Humorísticas, Versos Perversos, Moinhos de Vento, etc. |
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Ocupou ainda o cargo de Inspetor Federal do Ensino Secundário. Foi primeiro como “publicitário”. Com dignidade e muito raciocínio, foi mestre e fez escola nesta moderna arma de negócios: a publicidade.Criou vários slogans publicitários que, ainda hoje, são usados e que ficarão para sempre na lembrança do povo. |
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Bastos Tigre amava os livros e não podia viver sem eles. Por volta de 1915 devotou-se inteiramente aos livros, não mais abandonando as estantes das bibliotecas. Inscreveu-se no 1o. Concurso realizado em nosso País para o cargo de Bibliotecário conquistou brilhantemente o 1o. Lugar, demonstrando seus autênticos conhecimentos da técnica da Biblioteconomia, quando da apresentação da tese sobre a aplicação do Sistema de Classificação Decimal, na organização lógica dos conhecimentos em trabalhos de Bibliografia e Biblioteconomia. |
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Como Bibliotecário serviu no Museu Nacional depois na Biblioteca da Associação Brasileira de Imprensa e finalmente na Biblioteca Central da Universidade do Brasil, onde exerceu o cargo de 1o Diretor. Trabalhou por mais de 20 anos quando a morte veio interromper a sua magistral carreira. |
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Decano dos Bibliotecários brasileiros foi agraciado com uma das maiores distinções da classe, sendo-lhe conferido o premio “Paula Brito” ou Premio Gutenberg” e a Resolução no. 5 de 11 de março de 1958 do Poder Legislativo do Distrito Federal, que instituiu o “Dia do Bibliotecário”, a 12 de março, data de seu nascimento. |
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Pelo carinho que dedicava aos livros foi escolhido para “Patrono da Semana da Biblioteca”,“escolha esta oficializada pelo Decreto Federal no. 884 de abril de 1962. |
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Como Bibliotecário, Bastos Tigre foi um homem feliz e plenamente realizado. A Biblioteconomia foi realmente a sua carreira profissional. |
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Seu grande entusiasmo e confiança no poder do livro é expresso nesta sua frase: “Veículo de idéias, que trouxe o passado até o presente, levará o presente ao infinito dos tempos”.]] |
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Revisão das 15h46min de 10 de novembro de 2006
Manual Bastos Tigre (12 de março de 1882, Recife-PE, Brasil - 1 de agosto de 1957, Rio de Janeiro-RJ, Brasil), bibliotecário, jornalista, poeta, compositor, humorista brasileiro, pernambucano.
- "É certo que a República vai torta;
- Ninguém nega a duríssima verdade.
- Da pátria o seio a corrupção invade.
- E a lei, de há muito tempo, é letra morta."