Sofrimentos do Jovem Werther, Os: diferenças entre revisões

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* "Carlota pertence-lhe... Sei isso como sei muitas, outras coisas; suponho haver-me habituado a este pensamento e, cedo ou tarde, Ele me enlouquecerá e causará a minha morte..."
* "Carlota pertence-lhe... Sei isso como sei muitas, outras coisas; suponho haver-me habituado a este pensamento e, cedo ou tarde, Ele me enlouquecerá e causará a minha morte..."

* "Ninguém a possuirá; ela não possuirá ninguém"

* "Achava que tudo isso lhe concedia o direito de permanecer ocioso, julgando-se privado de toda e qualquer perspectiva de futuro, incapaz de encontrar um ponto de apoio para apegar-se às coisas da vida ordinária. Assim, abandonando-se inteiramente aos próprios sentimentos, às idéias extravagantes, e, ao mesmo tempo, a uma paixão sem remédio; na eterna e dolorosa monotonia de suas relações com a criatura amada, junto da qual encontrava repouso; lutando violentamente contra suas forças, consumindo-as sem objetivo e sem esperança, dia a dia caminhava Ele para um fim lamentável."

* "Tenho medo de mim mesmo!"

* "Erguer a cortina e passar para o outro lado, eis tudo! Por que então hesitar e tremer? Por que se ignora o que existe desse outro lado e por que não mais de lá se regressa? E também por que é próprio do nosso espírito imaginar por toda parte caos e trevas, quando nada sabemos ao certo?"

* "Por que hei de ser eu, Werther, eu, que pertenço a outro, precisamente eu? Temo, temo muitíssimo que seja apenas a impossibilidade de me possuir que faça você desejar-me com tanto ardor!"

* "É preciso que um de nós três desapareça, e sou eu quem deve desaparecer."

* "Fazendo essas reflexões, pela primeira vez ela sentia profundamente, embora sem fixar-se de um modo preciso, que o secreto desejo do seu coração era guardá-lo para ela."

* "O mundo inteiro deixou de existir."

* "Carlota! Carlota! Uma só palavra, quero dizer-lhe adeus!" Ela não respondeu.
Werther ainda insistiu, suplicou, chamou ainda; enfim, arrancou-se dali, gritando: "Adeus, Carlota! Adeus para sempre!"

* "Ah! bem sabia que você me amava!"





Revisão das 01h12min de 18 de outubro de 2006

Os Sofrimentos do Jovem Werther é um romance epistolar escrito por Johann Wolfgang von Goethe. É o mais famoso romance da literatura alemã, lançado em 1774.


  • "A vida humana não passa de um sonho."
  • "Concentro-me e encontro um mundo em mim mesmo!"
  • "E, assim, quaisquer que sejam os obstáculos que entravem seus passos, guarda sempre no coração o doce sentimento de que é livre e poderá, quando quiser, sair da sua prisão."
  • "A partir desse momento, o sol, a lua e as estrelas podem continuar a brilhar, sem que eu dê por isso. Não sei mais se faz dia ou noite; o universo inteiro pão mais existe para mim."
  • "na sua teimosia entrevejo a futura constância e firmeza de caráter; nas suas garotices o bom humor que lhes fará vencer facilmente os perigos deste mundo. E tudo isso de modo tão puro, tão incontaminado!"
  • "Se é assim, consideremos o mau humor como uma doença e perguntemos se não há remédio para essa doença.
Pus de lado, pois, as suas opiniões e permaneço fiel a esta verdade: devemos proceder com as crianças como Deus procede conosco: nunca nos faz tão feliz como quando nos deixa ir ao acaso, na doce embriaguez de um engano."
  • "Por que é que aquilo que faz a felicidade do homem acaba sendo, igualmente, a fonte de suas desgraças?"
  • "Pobre homem insensato, que julgas todas as coisas pequenas, por que és, também, tão pequeno?"
  • "Não há um momento que não devore a ti e aos teus; não há um só instante em que tu não destruas, não sejas forçado a destruir. O teu passeio mais inocente custa a vida a centenas de pobres vermezinhos. Com uma passada, tu deitas abaixo os edifícios penosamente erigidos pelas formigas, e fechas de modo ignominioso a tumba sobre todo um pequeno universo..."
  • "Assim prossigo eu, vacilante e o coração opresso, entre o céu e a terra com as suas forças sempre ativas, e nada mais vejo senão um monstro que devora eternamente todas as coisas, fazendo-as depois reaparecer, para de novo devorá-las."
  • "Adeus! Só vejo um fim a esses tormentos: o túmulo."
  • "Sempre que passeio à luz do luar, penso nos meus entes queridos que a morte levou, a idéia da morte e da vida futura toma conta de mim. Nós somos imortais - acrescentou ela"
  • "Ah! eu deixarei de bom grado que os outros façam o que bem entendam, contanto que Eles me deixem fazer o mesmo."
  • "Que gente esta, cuja alma está inteiramente amarrada à etiqueta, aplicando, durante anos, todos os seus pensamentos e esforços a manter-se rigidamente à mesa! E não fazem isso porque nada mais tenham em que ocupar-se; ao contrário, o trabalho acumula-se precisamente porque um mundo de dificuldadezinhas impede a marcha dos negócios sérios.(...)
Esses insensatos não veem que o cargo não tem a mínima importância, porquanto aquele mesmo que ocupa o primeiro lugar tão raramente desempenha o principal papel! Quantos reis são governados pelo seu ministro e quantos ministros são governados pelo seu secretário! Quem é então o primeiro? Ao que me parece, aquele que, vendo mais longe do que todos nós, é bastante poderoso ou bastante fino para dirigir as nossas faculdades e as nossas paixões no sentido da realização dos seus desígnios."
  • "À noite, prometo-me o prazer de assistir ao raiar do sol e depois não me decido a deixar o leito; durante o dia, espero rejubilar-me com o luar e, afinal, permaneço no meu quarto. Não sei por que me deito e por que me levanto."
  • "Não há tesouro comparável à paz de espírito e a estar a gente satisfeito consigo próprio! Ali! meu caro amigo, se esta alegria não fosse tão fugaz quanto é bela e preciosa!"
  • "Queria que alguém ousasse repetir-me tudo isso para atravessar-lhe a minha espada de lado a lado, - porque só o sangue poderá acalmar-me. Oh! cem vezes já peguei do punhal para livrar meu coração do peso que o esmaga.
Conta-se que há uma briosa espécie de cavalos que, perseguidos, quando se veem demasiadamente excitados tem o instinto de abrir unia veia com os dentes para não rebentarem sufocados. Sinto às vezes vontade de fazer o mesmo: abrir uma veia e conquistar assim, para sempre, a liberdade."
  • "Recordei as agitações, as lágrimas, o acabrunhamento de espírito, as aperturas de coração que suportei naquele buraco ... Não dou um passo sem encontrar qualquer coisa que me chame a atenção. A um peregrino, na Terra Santa, não se lhe deparam tantos lugares sagrados pelas piedosas lembranças, e sua alma não se enche de tantas e tão santas emoções"
  • "Veja, meu caro amigo, que os nossos ancestrais eram completamente limitados, mas completamente felizes, e os seus sentimentos e a sua poesia apresentavam certa ingenuidade infantil."
  • "Para ser feliz, poucas palavras bastam ao homem, menor numero ainda é preciso para que Ele encontre repouso."
  • "Sim, nada mais sou do que um viajante, um peregrino sobre a terra! E você é alguma coisa mais do que isso?"
  • "Rio-me do meu coração ... e só faço o que Ele quer."
  • " Sim, é isso mesmo! Assim como a natureza se inclina para o outono, também o outono vive dentro de mim e em torno de mim. As folhas da minha alma vão amarelecendo, enquanto as folhas das árvores vizinhas tombam."
  • "Ai de mim! Que vazio horrível sinto em meu peito! Quantas vezes digo a mim mesmo: "Se você pudesse uma vez, ao menos uma vez, apertá-la contra o coração, esse vazio seria preenchido."
  • "Adeus, querido Werther!"
  • "Um homem, um pai, não pode irritar-se porque seu filho, reaparecendo subitamente, atira-se ao seu pescoço exclamando: "Eis-me de retorno, meu pai! Não fique zangado por eu abreviar uma viagem que, por sua vontade, devia durar mais algum tempo!"
  • "Não lhe faltam as forças precisamente quando lhe são mais necessárias?"
  • "Com efeito, não é fácil descobrir as causas verdadeiras e essenciais do gesto mais simples, quando se trata de homens que se elevaram acima do vulgar."
  • "Carlota pertence-lhe... Sei isso como sei muitas, outras coisas; suponho haver-me habituado a este pensamento e, cedo ou tarde, Ele me enlouquecerá e causará a minha morte..."
  • "Ninguém a possuirá; ela não possuirá ninguém"
  • "Achava que tudo isso lhe concedia o direito de permanecer ocioso, julgando-se privado de toda e qualquer perspectiva de futuro, incapaz de encontrar um ponto de apoio para apegar-se às coisas da vida ordinária. Assim, abandonando-se inteiramente aos próprios sentimentos, às idéias extravagantes, e, ao mesmo tempo, a uma paixão sem remédio; na eterna e dolorosa monotonia de suas relações com a criatura amada, junto da qual encontrava repouso; lutando violentamente contra suas forças, consumindo-as sem objetivo e sem esperança, dia a dia caminhava Ele para um fim lamentável."
  • "Tenho medo de mim mesmo!"
  • "Erguer a cortina e passar para o outro lado, eis tudo! Por que então hesitar e tremer? Por que se ignora o que existe desse outro lado e por que não mais de lá se regressa? E também por que é próprio do nosso espírito imaginar por toda parte caos e trevas, quando nada sabemos ao certo?"
  • "Por que hei de ser eu, Werther, eu, que pertenço a outro, precisamente eu? Temo, temo muitíssimo que seja apenas a impossibilidade de me possuir que faça você desejar-me com tanto ardor!"
  • "É preciso que um de nós três desapareça, e sou eu quem deve desaparecer."
  • "Fazendo essas reflexões, pela primeira vez ela sentia profundamente, embora sem fixar-se de um modo preciso, que o secreto desejo do seu coração era guardá-lo para ela."
  • "O mundo inteiro deixou de existir."
  • "Carlota! Carlota! Uma só palavra, quero dizer-lhe adeus!" Ela não respondeu.

Werther ainda insistiu, suplicou, chamou ainda; enfim, arrancou-se dali, gritando: "Adeus, Carlota! Adeus para sempre!"

  • "Ah! bem sabia que você me amava!"


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