Robert Taylor: diferenças entre revisões

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-''Meu Deus! até que enfim! Apareceu um que não quer se meter em minha vida privada''.
-''Meu Deus! até que enfim! Apareceu um que não quer se meter em minha vida privada''.


Gilbert Souto, correspondente brasileiro de Hollywood na década de 1930, que entrevistou Robert Taylor. Foi cronista do Jornal ''O Globo'' em sua coluna ''Cinema, Ontem e Hoje''.
Gilberto Souto, correspondente brasileiro de Hollywood na década de 1930, que entrevistou Robert Taylor. Foi cronista do Jornal ''O Globo'' em sua coluna ''Cinema, Ontem e Hoje''.


*''Um sonho...simplesmente um sonho''.
*''Um sonho...simplesmente um sonho''.

Revisão das 17h13min de 12 de outubro de 2006

Spangler Arlinghton Brugh (05 de agosto de 1911 - 08 de junho de 1969)

Popular ator norte americano de cinema da década de 30, 40 e 50. Trabalhou em mais de 70 filmes, interpretando, geralmente, galãs(é considerado um dos atores mais bonitos que Hollywood já teve). Entre seus filmes de maior destaque estão A Dama das Camélias(1936), A Ponte de Warteloo(1941), Quo Vadis(1951), e Ivanhoé(1952). Embora conhecesse a limitação de suas atuações, Bob(como era conhecido)era tido como um profissional disciplinado, e sua vida foi livre de escândalos. Foi casado com a atriz Barbara Stanwyck, entre 1939 a 1951. Robert Taylor faleceu de câncer, no dia 8 de junho de 1969, aos 57 anos.


  • Tenho mais de 50 anos de idade. Meus cabelos ainda não estão grisalhos, mas as rugas já começam a aparecer. Cirurgia Plástica, nunca farei. Como gosto de trabalhar, aceito todo papel que venham a me oferecer, seja importante ou não, mas Galã, nunca mais. Detestaria me passar por ridículo.

Robert Taylor - 1966.

  • Trabalhar com ela foi uma experiência mágica. Eu era apenas um jovem e inexperiente rapaz de 25 anos, e ela estava com seus 31, e em plena florescência, e já uma lenda do cinema. Algumas pessoas disseram que minha atuação em "Camillie"(A Dama das Camélias)é a melhor de todas, e se for verdade mesmo, devo agradecer a ela e a George Cukor. Não se pode trabalhar com uma mulher como aquela sem captar um lampejo dela, e Cukor é um mestre em extrair o melhor de um ator.

Robert Taylor, em declaração a sua colega Greta Garbo e oo diretor George Cukor, sobre o filme "A Dama das Camélias".


  • Ela era ardente, talvez um pouco assanhada, mas profundamente gentil, longe de ser aquele monstro que alguns jornalistas fizeram dela

Robert Taylor, em declaração a sua colega Jean Harlow, em entrevista concedida em 1957.

  • Robert Taylor era o homem mais bonito do mundo, e além do mais, personificava talvez o último galã, o amoroso perfeito e bem amado de todas as mulheres, num tipo que o cinema moderno não produz mais hoje em dia.

Dinah Silveira de Queiroz, escritora.

  • Faz tanto tempo, meu Deus...nós vinhamos do Cine Metro, com aquela impressão de beleza de A Dama das Camélias, em que a grande Garbo esplendia com seu mistério jamais igualado, ao lado de Robert Taylor. Então, uma amiga, depois de um silêncio, deu uma gostosa risada e disse:

-Quando vejo Robert Taylor, nem gosto de voltar para casa.

-Por que? - perguntei-lhe sem atinar aquele sorriso.

-Porque, depois de ver um homem como Robert Taylor, acho meu marido muito feio.

Dizer que Robert Taylor era predominantemente um rosto lindo soa de forma suspeitosa como a que depreciá-lo. A verdade é que o rosto, a voz e o excelente físico foram seus trunfos mais valiosos.

Dinah Silveira de Queiroz, escritora brasileira.


  • Em 1936, almocei com Robert Taylor, quando seu namoro com Barbara Stanwyck era o assunto em todas as rodas. Logo, o Bob foi perguntando:

-De que vamos falar?

-Nada receie - respondi - Não vou lhe pedir para que fale de Barbara.

Rindo muito, exclamou o ator:

-Meu Deus! até que enfim! Apareceu um que não quer se meter em minha vida privada.

Gilberto Souto, correspondente brasileiro de Hollywood na década de 1930, que entrevistou Robert Taylor. Foi cronista do Jornal O Globo em sua coluna Cinema, Ontem e Hoje.

  • Um sonho...simplesmente um sonho.

Janet Gaynor, atriz americana, sobre Robert Taylor.

  • Talvez cada um de nós tenha sobre ele lembranças próprias e diferentes, porém, de alguma forma, todas elas nos levam a um homem fino, delicado, e gentil

Ronald Reagan, ator e político, no necrológio durante o funeral de Robert Taylor, em junho de 1969.