Millôr Fernandes: diferenças entre revisões
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*"Neste momento, de repente, me bate a nostalgia do que um dia se chamou de pátria." |
*"Neste momento, de repente, me bate a nostalgia do que um dia se chamou de pátria." |
Revisão das 14h16min de 21 de julho de 2006
Millôr Fernandes (Rio de Janeiro, 16.08.1923 - ), desenhista, humorista, dramaturgo, conhecido como "O irritante guru do Meyer".
O Livro Vermelhor dos Pensamentos de Millôr
Outras citações
- "Neste momento, de repente, me bate a nostalgia do que um dia se chamou de pátria."
- "Divagar e sempre."
- Diz que o grande erro de Noé foi que ele botou na Arca apenas dois animais de cada espécie mas quando chegou a vez dos burros deixou entrar todos.
- Um idiota nunca aproveita a oportunidade. Na verdade muitas vezes o idiota é oportunidade que os outros aproveitam.
- O bom da gente ser pobre, triste, feio, doente e velho é que nada pior nos pode acontecer.
- Uma mulher nunca é tão bela quanto já foi.
- Os homens não são iguais. São apenas feitos da mesma maneira.
- Responda depressa: por que sair de casa e ir ao cinema ver filmes chatos se a gente pode ficar em casa vendo filmes muito mais chatos na televisão?
- Jamais chame um amigo de imbecil. É preferível lhe pedir dinheiro emprestado e não pagar.
- Se todos os homens recebessem exatamente o que merecem, ia sobrar muito dinheiro no mundo.
- Cada dia há mais gente assistindo televisão para escapar à realidade. E eu, que desejo apenas escapar da televisão?
- Andei observando e constatei - nem tudo é mel na vida das abelhas.
- O Brasil já está à beira do abismo. Mas ainda vai ser preciso um grande esforço de todo mundo pra colocarmos ele novamente lá em cima.
- Está bem. Deus é brasileiro. Mas pra defender o Brasil de tanta corrupção só colocando Deus no gol.
- O Brasil é os Estados Unidos onde eu vivo.
- No momento em que aumentam as nossas descobertas arqueológicas fica evidente que o Brasil tem um enorme passado pela frente. Ou um enorme futuro por detrás, se preferem.
- Depressa meu irmão, / E sai da pista, / Que o Brasil é um trem / Sem maquinista!
- Além de transformarem o Brasil num cassino, viciaram a roleta.
- Brasil, país do faturo.
- A história do Brasil foi escrita pelos portugueses. Daí o sotaque.
- Brasil: país governado por um gigantesco tour-de-farsa.
- Entramos então em economia de guerra. Vamos abrir as pernas, indevidamente fechadas por 25 anos, protegendo a virgindade de nossas entranhas petrolíferas. As pressões da fome estão obrigando o sistema a aumentar os salários, os estudantes já falam mais alto porque a força esgotou seus torturantes argumentos - bom, tudo indica que também já é hora dos ministros pararem de contar aquela velha história da inflação que vai baixar. (1979)
- O Brasil é o museu do índio.
- O Brasil é, sempre foi, uma empresa unifamiliar.
- Este é o país onde há a maior possibilidade de se criar um mundo inteiramente novo. Caos não falta.
- A sociedade brasileira é das mais curiosas do mundo. Mal tem condição de te dar um emprego de salário mínimo. Mas, se um pobre transgride suas regras, bota-o numa prisão que custa seis salários mínimos.
- Brasil - desse mato não sai coelho. Sai é Jacaré, Antônio Carlos Magalhães, cobra, José Sarney, hiena, Paulo Maluf... (1987)
- Brasil: a prova de que geografia não é destino.
- Brasil, condenado à esperança.
- Brasil, país do futuro. Sempre.
- Brasil; um filme pornô com trilha de Bossa Nova!
- Este governo é, no máximo, medíocre material pruma comédia de costumes. (1984)
- "Se existe o crime organizado, é a única coisa organizada neste país."
- Esta semana, mais um recorde da loteria: vinte e seis milhões, quatrocentos e vinte mil, trezentos e oito perdedores.