Prostituição: diferenças entre revisões

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*"O que fazemos é trabalho e queremos que seja reconhecido como tal".
*"O que fazemos é trabalho e queremos que seja reconhecido como tal".
:- '''Ruth Morgan Thomas''', prostituta escocesa.
:- '''Ruth Morgan Thomas''', prostituta escocesa.

* "Eu não aconselharia a nenhuma garota exercer a prostituição, mas soaria sempre falso, do tipo "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço". O que eu aconselho é que pesem os dois pratos da balança, para verem o que conseguem suportar.

Pelo lado positivo, poderão ganhar dinheiro que muitas profissões não proporcionariam. Terão bons clientes, pessoas interessantes, com alguns deles poderão até ter centenas de orgasmos. Poderão conhecer algumas pessoas influentes que podem ajudar. E aprenderão mais sobre sexo e sobre o comportamento humano do que em qualquer outra atividade, devido a ser um trabalho onde se explora a intimidade.

No outro prato da balança está o lado negativo. O lado da humilhação, da miséria humana. Nem todos os clientes serão humanos contigo. Mesmo que tenha dez clientes, e desses dez, nove sejam bonzinhos, sempre se lembrará daquele que te maltratou.

Terá que suportar alguns odores, terá que saber usar a psicologia para evitar situações desagradáveis. Lidará com a intimidade do outro, seus medos e receios. Terá que evitar, a todo custo, que um preservativo se rasgue. Poderá ser ameaçada pelos mais escrotos.

Alguns até te tratarão como ser humano, mas outros, mesmo aqueles que são bons contigo na cama, nunca seriam capazes, por exemplo, de sair contigo na rua. Para alguns a garota representa apenas uma transa fácil. Apesar de ser a conversa e o bem-estar proporcionado que segura o cliente, será o corpo que atrairá para uma primeira visita.

Terá que lidar com o preconceito. A melhor forma de lidar com o preconceito é não tendo preconceito com os outros, principalmente com os clientes, suas taras e fantasias.

O que não quer dizer que a menina deve fazer de tudo. Nunca deve deixar a sua própria integridade, a sua dignidade pessoal. Não é porque o cliente paga o serviço que ela deve fazer tudo o que ele deseja. Uma garota de programa não vende o corpo, porque, se assim fosse, o homem levaria este corpo para casa.

Terá, possivelmente, que saber como ter uma vida dupla. Não poderá dividir suas alegrias e suas dores com as pessoas que mais ama. Terá algum receio de arrumar namorado, com medo de que este vire seu chulo ou que só esteja interessado no sexo gratuito. Alguns poderão te tratar como uma rainha, mas sempre haverá aquele que te tratará como lixo. Até o programa acabar e o cliente ir embora, a garota está trabalhando com o desconhecido.

Alguns homens serão meiguinhos, carinhosos, respeitadores e você até vai se esquecer que está se prostituindo. Mas também haverá um ou outro que fará você sentir que é apenas um depósito para o lixo deles. Em alguns dias o corpo suportará tudo, mas haverá aqueles em que até um simples toque poderá incomodar, visto que tantas mãos acabaram por deixar ali as suas impressões digitais. "

Paula Lee, prostituta brasileira em Portugal, do blog <a href="http://amanteprofissional.com">Amante Profissional</a> em resposta à pergunta "Qual é o conselho que você dá para uma menina que pensa (ou já pensou) em ser garota de programa?" do <a href="http://sexo.terra.com.br/interna/0,,OI988962-EI4808,00.html">Canal Sexo do Portal Terra</a>




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Revisão das 23h22min de 5 de junho de 2006

Prostituição consiste na relação sexual entre pessoas em que o vínculo determinante não é o afecto ou o desejo recíproco mas sim o acto de proporcionar prazer sexual em troca de dinheiro ou outros valores, materiais ou não.


  • "Lá, aprendi a me impor".
- Christiane F., sobre sua experiência na prostituição.
- Em 1980, falando à Playboy alemã, citada no site Terra.br em reportagem de Alec Duarte, numa quarta-feira, dia 11 de janeiro de 2006, às 13h41.
  • "Virei prostituta cultural para fazer filmes. Eu ofereço sociedade às empresas, mostro as possibilidades de retorno. É troca de interesses”
- Paula Lavigne, sobre a captação de recursos para filmar no Brasil, em outubro
- Fonte: Revista IstoÉ Gente!, n. 332
  • "O que fazemos é trabalho e queremos que seja reconhecido como tal".
- Ruth Morgan Thomas, prostituta escocesa.
  • "Eu não aconselharia a nenhuma garota exercer a prostituição, mas soaria sempre falso, do tipo "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço". O que eu aconselho é que pesem os dois pratos da balança, para verem o que conseguem suportar.

Pelo lado positivo, poderão ganhar dinheiro que muitas profissões não proporcionariam. Terão bons clientes, pessoas interessantes, com alguns deles poderão até ter centenas de orgasmos. Poderão conhecer algumas pessoas influentes que podem ajudar. E aprenderão mais sobre sexo e sobre o comportamento humano do que em qualquer outra atividade, devido a ser um trabalho onde se explora a intimidade.

No outro prato da balança está o lado negativo. O lado da humilhação, da miséria humana. Nem todos os clientes serão humanos contigo. Mesmo que tenha dez clientes, e desses dez, nove sejam bonzinhos, sempre se lembrará daquele que te maltratou.

Terá que suportar alguns odores, terá que saber usar a psicologia para evitar situações desagradáveis. Lidará com a intimidade do outro, seus medos e receios. Terá que evitar, a todo custo, que um preservativo se rasgue. Poderá ser ameaçada pelos mais escrotos.

Alguns até te tratarão como ser humano, mas outros, mesmo aqueles que são bons contigo na cama, nunca seriam capazes, por exemplo, de sair contigo na rua. Para alguns a garota representa apenas uma transa fácil. Apesar de ser a conversa e o bem-estar proporcionado que segura o cliente, será o corpo que atrairá para uma primeira visita.

Terá que lidar com o preconceito. A melhor forma de lidar com o preconceito é não tendo preconceito com os outros, principalmente com os clientes, suas taras e fantasias.

O que não quer dizer que a menina deve fazer de tudo. Nunca deve deixar a sua própria integridade, a sua dignidade pessoal. Não é porque o cliente paga o serviço que ela deve fazer tudo o que ele deseja. Uma garota de programa não vende o corpo, porque, se assim fosse, o homem levaria este corpo para casa.

Terá, possivelmente, que saber como ter uma vida dupla. Não poderá dividir suas alegrias e suas dores com as pessoas que mais ama. Terá algum receio de arrumar namorado, com medo de que este vire seu chulo ou que só esteja interessado no sexo gratuito. Alguns poderão te tratar como uma rainha, mas sempre haverá aquele que te tratará como lixo. Até o programa acabar e o cliente ir embora, a garota está trabalhando com o desconhecido.

Alguns homens serão meiguinhos, carinhosos, respeitadores e você até vai se esquecer que está se prostituindo. Mas também haverá um ou outro que fará você sentir que é apenas um depósito para o lixo deles. Em alguns dias o corpo suportará tudo, mas haverá aqueles em que até um simples toque poderá incomodar, visto que tantas mãos acabaram por deixar ali as suas impressões digitais. "

Paula Lee, prostituta brasileira em Portugal, do blog <a href="http://amanteprofissional.com">Amante Profissional</a> em resposta à pergunta "Qual é o conselho que você dá para uma menina que pensa (ou já pensou) em ser garota de programa?" do <a href="http://sexo.terra.com.br/interna/0,,OI988962-EI4808,00.html">Canal Sexo do Portal Terra</a>


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