Monteiro Lobato: diferenças entre revisões

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*"Excelente senhora, a patroa. Gorda, rica, dona do mundo, amimada dos padres, com lugar certo na igreja e camarote de luxo reservado no céu. Entaladas as banhas no trono (uma cadeira de balanço na sala de jantar), ali bordava, recebia as amigas e o vigário, dando audiências, discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora em suma — “dama de grandes virtudes apostólicas, esteio da religião e da moral”, dizia o reverendo."
*"Excelente senhora, a patroa. Gorda, rica, dona do mundo, amimada dos padres, com lugar certo na igreja e camarote de luxo reservado no céu. Entaladas as banhas no trono (uma cadeira de balanço na sala de jantar), ali bordava, recebia as amigas e o vigário, dando audiências, discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora em suma — “dama de grandes virtudes apostólicas, esteio da religião e da moral”, dizia o reverendo."
:- Conto Negrinha
:- ''Fonte: Conto Negrinha''


*"Quem morre pelo seu país vive eternamente."
*"Quem morre pelo seu país vive eternamente."

Revisão das 00h39min de 27 de maio de 2006

José Bento Monteiro Lobato (Taubaté, Brasil, 18 de abril de 1882 - São Paulo, 4 de julho de 1948). Escritor brasileiro.


  • "Excelente senhora, a patroa. Gorda, rica, dona do mundo, amimada dos padres, com lugar certo na igreja e camarote de luxo reservado no céu. Entaladas as banhas no trono (uma cadeira de balanço na sala de jantar), ali bordava, recebia as amigas e o vigário, dando audiências, discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora em suma — “dama de grandes virtudes apostólicas, esteio da religião e da moral”, dizia o reverendo."
- Fonte: Conto Negrinha
  • "Quem morre pelo seu país vive eternamente."
  • "No Brasil subtrai-se; somar, ninguém soma."
  • "O livro é uma mercadoria como outra qualquer; não há diferença entre o livro e um artigo de alimentação. (...) Se o livro não vende é porque ele não presta".
    • Em entrevista à Rádio record, em julho de 1948, reproduzida no jornal O Estado de São Paulo em julho de 1978.
  • "Tudo vem dos sonhos. Primeiro sonhamos, depois fazemos."

Citações de "América" (1929)

  • "Se quer viver feliz na América, não se mostre duro com os cães - nem desrespeitoso para com a americana. São dois dogmas muito sérios."-(op.cit., pg. 23)
  • "Um país se faz com homens e livros. Minha visita aos monumentos de George Washington e Lincoln provou-me que a América tinha homens. Ter homens, para um país, é ter Washingtons e Lincolns, forças tão marcantes que sobre sua obra não pode a morte."-(op.cit., pg. 45)
  • "Muitas vezes no Brasil ouvi da boca de seus patrícios que Deus é brasileiro, disse Mr. Slang, como se estivesse adivinhando os meus pensamentos. Ao americano jamais ocorreu inventar coisa parecida; no entanto, a verdade me parece ser Deus escandalosamente americano - se não de nascimento, pelo menos naturalizado. Não existe território no mundo mais rico que este - e esta é a razão do surto prodigioso da América".-(op.cit., pg. 64-5)
  • "Tem muita filosofia a cauda americana. Mostra o grau de disciplina a que chegou o povo, mostra a aceitação instintiva da forma que melhor atende ao fim coletivo: entrar sem tumulto e na ordem de direito. O instinto de conservação a criou. Sem ela a América, este monstruoso formigueiro humano, não poderia funcionar. Esperar a sua vez, ocupar o seu lugar - como isto que parece fácil é difícil num país latino!"-(op.cit., pg. 117-8)
  • "Inda há de surgir o Nietzche americano que ponha em filosofia e imponha ao mundo, como dogma novo, a impetuosidade alegre dos grandes Vândalos que estão a criar o mundo de amanhã. Que divinize como a coisa mais grata ao nosso instinto fundamental o murro de martelo-pilão com que um Tunney mete por terra um Dempsey. Que divinize a audácia de arrancar as catedrais à mística religiosa para dá-las, multiplicadas em ímpeto ascensor, ao comércio, ao cinema, ao rádio. Que divinize o 'mais, mais, mais' que não se perde em refletir à grega: 'sim, mas mais até onde?' Que realize a supressão da palavra 'até'. O 'até' limita, e por que limitar?"-(op.cit., pg. 122-3)
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