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:- ''Fonte: "Escrever"'' |
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*"Quando se apanha um mentiroso, ele pode nos perguntar: "e o que é verdade?" E o mais provável é termos de o deixar seguir". |
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*"De vez em quando a eternidade sai do teu interior e a contingência substitui-a com o seu pânico. São os amigos e conhecidos que vão desaparecendo e deixam um vazio irrespirável. Não é a sua 'falta' que falta, é o desmentido de que tu não morres". |
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*"Como em jogo de cabra-cega, em que há seres à nossa volta, a pergunta orienta-se entre os que lhe não pertencem até achar o que procura." |
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*"Os dois grandes monumentos do romance que o século passado (XIX) nos legou, ou seja aqueles em que poderemos reconhecer-nos, foram os erguidos por Tolstoi e por Dostoievski. Mas se a lição do primeiro foi facilmente assimilada, a do segundo levou tempo - e tanto, que só hoje acabamos de entendê-la bem." |
*"Os dois grandes monumentos do romance que o século passado (XIX) nos legou, ou seja aqueles em que poderemos reconhecer-nos, foram os erguidos por Tolstoi e por Dostoievski. Mas se a lição do primeiro foi facilmente assimilada, a do segundo levou tempo - e tanto, que só hoje acabamos de entendê-la bem." |
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*"Somos um país de analfabetos. Destes alguns não sabem ler." |
*"Somos um país de analfabetos. Destes alguns não sabem ler." |
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*"Há monumentos ao soldado desconhecido. Mas não há só um só aos heróis a que não calhou poderem sê-lo." |
*"Há monumentos ao soldado desconhecido. Mas não há só um só aos heróis a que não calhou poderem sê-lo." |
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*"O comunismo distingue-se fundamentalmente do fascismo porque foi o primeiro." |
*"O comunismo distingue-se fundamentalmente do fascismo porque foi o primeiro." |
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*"Tenho tantas saudades de ser eu. De ver. De me deslumbrar numa iluminação." |
*"Tenho tantas saudades de ser eu. De ver. De me deslumbrar numa iluminação." |
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Revisão das 21h15min de 5 de maio de 2006
Vergílio António Ferreira (1916-1996). Professor e escritor português.
- "Quanto maior se é, mais repetido se é. Platão, Aristóteles, Kant, quantos outros. Ainda se não calaram nos que deles falaram. E é possível que só se calem quando a espécie humana se calar".
- - Fonte: "Escrever"
- "Quando se apanha um mentiroso, ele pode nos perguntar: "e o que é verdade?" E o mais provável é termos de o deixar seguir".
- "De vez em quando a eternidade sai do teu interior e a contingência substitui-a com o seu pânico. São os amigos e conhecidos que vão desaparecendo e deixam um vazio irrespirável. Não é a sua 'falta' que falta, é o desmentido de que tu não morres".
- "Como em jogo de cabra-cega, em que há seres à nossa volta, a pergunta orienta-se entre os que lhe não pertencem até achar o que procura."
- "O grande sonho de todo o escritor - se o tiver - será o de nunca encontrar o leitor «ideal». Porque se o encontrasse, a sua obra morreria aí. Cada leitor, com efeito, recria a obra que lê; e a perpetuidade de uma obra significará a sua perpétua recriação."
- "Os dois grandes monumentos do romance que o século passado (XIX) nos legou, ou seja aqueles em que poderemos reconhecer-nos, foram os erguidos por Tolstoi e por Dostoievski. Mas se a lição do primeiro foi facilmente assimilada, a do segundo levou tempo - e tanto, que só hoje acabamos de entendê-la bem."
- "Somos um país de analfabetos. Destes alguns não sabem ler."
- "Há monumentos ao soldado desconhecido. Mas não há só um só aos heróis a que não calhou poderem sê-lo."
- "O comunismo distingue-se fundamentalmente do fascismo porque foi o primeiro."
- "Tenho tantas saudades de ser eu. De ver. De me deslumbrar numa iluminação."