Salman Rushdie: diferenças entre revisões

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*“O que começou com perfume terminou com um fedor e tanto... Há algo em nós que por vezes explode, uma coisa que vive dentro de nós, comendo nossa comida, respirando o nosso ar, enxergando por nossos olhos, e quando essa coisa sai para brincar ninguém está imune; possessos, voltamo-nos uns contra os outros com impulsos assassinos, com a escuridão da Coisa nos olhos e armas de verdade nas mãos, vizinho contra vizinho, primo contra primo, irmão contra irmão, filho contra filho, todos possuídos pela Coisa.”
*“O que começou com perfume terminou com um fedor e tanto... Há algo em nós que por vezes explode, uma coisa que vive dentro de nós, comendo nossa comida, respirando o nosso ar, enxergando por nossos olhos, e quando essa coisa sai para brincar ninguém está imune; possessos, voltamo-nos uns contra os outros com impulsos assassinos, com a escuridão da Coisa nos olhos e armas de verdade nas mãos, vizinho contra vizinho, primo contra primo, irmão contra irmão, filho contra filho, todos possuídos pela Coisa.”

*“até mesmo as lagartixas nas paredes foram capturadas e redistribuídas irmãmente dos dois lados da divisão central.”


=== Haroun ===
=== Haroun ===

Revisão das 14h11min de 28 de fevereiro de 2006

Ahmed Salman Rushdie (nasceu dia 19 de junho de 1947, em Bombaim, Índia). Escritor.



Obras

O último suspiro do mouro

  • “Perdi a conta dos dias que transcorreram desde que fugi dos horrores da fortaleza louca de Vasco Miranda, na aldeia de Benengeli, nas montanhas de Andaluzia; fugi da morte na escuridão da noite, deixando mensagem pregada na porta.”
  • “O que começou com perfume terminou com um fedor e tanto... Há algo em nós que por vezes explode, uma coisa que vive dentro de nós, comendo nossa comida, respirando o nosso ar, enxergando por nossos olhos, e quando essa coisa sai para brincar ninguém está imune; possessos, voltamo-nos uns contra os outros com impulsos assassinos, com a escuridão da Coisa nos olhos e armas de verdade nas mãos, vizinho contra vizinho, primo contra primo, irmão contra irmão, filho contra filho, todos possuídos pela Coisa.”
  • “até mesmo as lagartixas nas paredes foram capturadas e redistribuídas irmãmente dos dois lados da divisão central.”

Haroun

  • "Era uma vez, no país de Alefbey, uma triste cidade, a mais triste das cidade, uma cidade tão arrasadoramente triste que tinha esquecido até o seu próprio nome. Ficava à margem de um mar sombrio, cheio de peixosos – peixes queixosos e pesarosos, tão horríveis de se comer que faziam as pessoas arrotarem de pura melancolia, mesmo quando o céu estava azul."
  • "Ao norte dessa triste cidade havia poderosas fábricas nas quais a tristeza (assim me disseram) era literalmente fabricada, e depois embalada e enviada para o mundo inteiro, que parecia sempre querer mais. Das chaminés das fábricas de tristeza saía aos borbotões uma fumaça negra, que pairava sobre a cidade como uma má notícia."

Declarações na imprensa

  • "A despolitização do Islã é a urtiga que todas as sociedades muçulmanas terão de agarrar com as mãos para poder se tornar modernas."
- Salman Rushdie, escritor, para quem a grande questão levantada pela guerra no Afeganistão é o Islã
  • "Se as vozes moderadas do Islã não modernizarem sua cultura e sua fé, pode ser que os 'Rushdies' tenham de fazê-lo por elas."
- Salman Rushdie, escritor condenado à morte em 1989 pelos líderes do Irã por causa de seu livro Versos Satânicos, em artigo no The New York Times
  • "Receio dizer que não gosto do trabalho de Paulo Coelho. Também não gosto de 'O Código Da Vinci', mas parece que o livro vende muito bem. Ou tenho mau gosto ou as outras pessoas têm. Há livros facilmente consumíveis e que dão um conforto simples às pessoas. Não é o meu negócio".
- Salman Rushidie, na feira de livros de Parati, em 11 de julho de 2005, de acordo com o site do jornal Folha de São Paulo.

Sobre literatura

  • "Não parecem livros escritos há cem anos. A impressão é que foram escritos anteontem"
- Salman Rushidie, a respeito de espanhóis como Jorge Luis Borges, Mario Vargas Llosa, Carlos Fuentes, bem como os de língua portuguesa, citando os romances machadianos "Memórias Póstumas de Brás Cubas", "Quincas Borba" e "Dom Casmurro".


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