Rogério Skylab: diferenças entre revisões
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*"Um dia, o compositor [[Lobão]] meteu fumo na classe dos concurseiros. Prontamente fui em defesa da categoria. Afinal, já fui funcionário do Banco do Brasil e sei o que é isso. Mas não fui um concurseiro autêntico. Naquela época fiz o curso Paulo de Tarso meio nas coxas e na véspera do exame fui dormir às 5 da manhã. Passei sem querer. Passei não querendo. Hoje em dia um concurseiro autêntico não faz Banco do Brasil (tenta salários melhores) e sofre por alguns anos até passar. O concurseiro hoje é uma população. Está espalhado por todos os lugares: no banheiro, na biblioteca, no quarto de dormir. Concurseiro que honra o nome, abre mão dos seus desejos mais imediatos e sabe que a esperança é a última que morre. É uma profissão de fé. Eu conheço um concurseiro a kilômetros de distância. Tem um semblante vazio, parece oco por dentro. Concurseiro não pensa - você nunca vai ver um concurseiro atormentado. Geralmente é sistemático, metódico e paciente. Ele pode estar ao seu lado. É quase uma raça. Conheci alguns. Inclusive um deles se perverteu: tornou-se concurseiro a vida toda." |
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:- Sequência de ''twitters'' sobre concurseiros: [https://twitter.com/rogerioskylab/status/1291058362059235329] |
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Revisão das 22h57min de 29 de junho de 2021
Rogério Skylab |
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Rogério Skylab em outros projetos: |
Rogerio Skylab, nome artístico de Rogerio Tolomei Teixeira (2 de setembro de 1956) é um músico, poeta e crítico de cinema brasileiro.
- "A verdade é o fundo da bobagem."
- - Ato Falho, Skylab II
- "Te serrei por dentro e fora, te serrei no meio, só sobrou um toquinho, que eu serrei também. Serrei feliz"
- - em "Motosserra"
- "Os dias e as mortes em série me fazem bem"
- - em "Convento das Carmelitas"
- "Glória, Maria!"
- - em "Fátima Bernardes, Experiência"
- "Um dia, o compositor Lobão meteu fumo na classe dos concurseiros. Prontamente fui em defesa da categoria. Afinal, já fui funcionário do Banco do Brasil e sei o que é isso. Mas não fui um concurseiro autêntico. Naquela época fiz o curso Paulo de Tarso meio nas coxas e na véspera do exame fui dormir às 5 da manhã. Passei sem querer. Passei não querendo. Hoje em dia um concurseiro autêntico não faz Banco do Brasil (tenta salários melhores) e sofre por alguns anos até passar. O concurseiro hoje é uma população. Está espalhado por todos os lugares: no banheiro, na biblioteca, no quarto de dormir. Concurseiro que honra o nome, abre mão dos seus desejos mais imediatos e sabe que a esperança é a última que morre. É uma profissão de fé. Eu conheço um concurseiro a kilômetros de distância. Tem um semblante vazio, parece oco por dentro. Concurseiro não pensa - você nunca vai ver um concurseiro atormentado. Geralmente é sistemático, metódico e paciente. Ele pode estar ao seu lado. É quase uma raça. Conheci alguns. Inclusive um deles se perverteu: tornou-se concurseiro a vida toda."
- - Sequência de twitters sobre concurseiros: [1]