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:::A frase, muitas vezes atribuída erradamente a Thomas Jefferson, (veja [[#Atribuídas incorretamente|Thomas Jefferson]]) jamais foi encontrada nos seus escritos. A mais antiga fonte estabelecida que contém uma sentença bastante semelhante é um discurso de [[w:John Philpot Curran|John Philpot Curran]], pronunciado em 1790 e publicado em ''Speeches on the late very interesting State trials'' (1808): |
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:::- ''The Jefferson Bible - Página 12, [[Thomas Jefferson]], Percival L. Everett - Akashic Books, 2004, ISBN 1888451629, 9781888451627 - 120 páginas |
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** "É o destino comum do indolente ver seus direitos se tornarem presa do [indivíduo] ativo. A condição sob a qual Deus deu liberdade ao homem é a eterna '''vigilância'''; condição que, se ele descumpre, a servidão é, ao mesmo tempo, a consequência de seu crime e a punição de sua culpa". |
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:::- ''Há quem afirme que as primeiras fontes estabelecidas para observações semelhantes são de John Philpot Curran em um discurso sobre o direito de eleição (Right of Election)(1790), publicado em Speeches on the late very interesting State trials (1808) ([[Thomas Jefferson#Disputadas|veja]]) |
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::: - ''It is the common fate of the indolent to see their rights become a prey to the active. The condition upon which God hath given liberty to man is eternal vigilance; which condition if he break, servitude is at once the consequence of his crime and the punishment of his guilt.'' (Suzy Platt, [https://www.bartleby.com/73/1054.html ''Respectfully Quoted: A Dictionary of Quotations Requested from the Congressional Research Service, 1989]). |
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:::Uma variante encontra-se no discurso do abolicionista e ativista liberal americano [[Wendell Phillips]] (1811 – 1884), proferido em 28 de janeiro de 1852, diante de membros da Sociedade Antiescravagista do Massachusetts: |
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** "A eterna '''vigilância''' é o preço da liberdade; o poder está sempre roubando de muitos para poucos." |
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:::- ''Eternal vigilance is the price of liberty; power is ever stealing from the many to the few'' (John Morley, ed., [https://books.google.com.br/books?id=VfjRAAAAMAAJ&pg=PA67&lpg=PA67&dq=%E2%80%9CEternal+vigilance+is+the+price+of+liberty.%E2%80%9D+phillips+speech+anti-slavery&source=bl&ots=H2f8ckIw9o&sig=EukDrduBdK-oQSeY_Gf-VFQ6M54&hl=en&ei=SaxmTN-0H4P98AbioIi0BA&sa=X&oi=book_result&ct=result&redir_esc=y#v=onepage&q=%E2%80%9CEternal%20vigilance%20is%20the%20price%20of%20liberty.%E2%80%9D%20phillips%20speech%20anti-slavery&f=false ''The Fortnightly''], Volume VIII. Chapman and Hall, 1870, p. 67). |
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::Décadas antes, em 1809, Thomas Usher Pulaski Charlton (1779-1835) escrevera, na biografia do Major General James Jackson, que uma das obrigações dos biógrafos de pessoas famosas é |
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::** "... incutir na mente do povo americano a crença de que 'o preço da liberdade é a eterna '''vigilância''' ' (Thomas Charlton, [https://books.google.com.br/books?id=cEcSAAAAYAAJ&pg=PA85&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false ''The life of Major General James Jackson''], 1809) . |
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* "Para construir um mundo melhor, basta seguir o que você já reconhece como certo, cumprindo com [[coragem]] e acionando a [[verdade]] que é a [[razão]] de sua [[vida]]. Basta seguir o que você já sabe ser certo, e não ficar procurando o que é certo para seguir. Um estado de '''vigilância''', sim, vigilância, no sentido de não desperdiçar nenhuma [[experiência]], vigilância para aproveitar o resultado das experiências pelas quais você passa, e encontrar nelas o ponto da [[sabedoria]] que lá está, escrito. |
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::- ''[[Celso Charuri]]; Como vai a sua mente, 03/10/1981'' |
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* "O [[espírito]] livre |
* "O [[espírito]] livre respira aliviado, quando afinal decide se desvencilhar dos cuidados e da [[vigilância]] maternas com que o cercam as [[mulher]]es do seu meio. Pois que mal lhe pode fazer uma corrente de [[ar]] mais fria, da qual o protegem tão ansiosamente; o que significa uma [[desvantagem]], uma perda, um [[acidente]], uma [[doença]], uma [[dívida]], uma [[sedução]] a mais ou a menos em sua [[vida]], comparados ao cativeiro do berço de ouro, do abanador de cauda de [[pavão]] e da [[sensação]] oprimente de dever, ainda, ser grato por ser vigiado e mimado como um [[bebê]]? É por isso que o [[leite]] que lhe é dado pela solicitude maternal das [[mulher]]es ao seu redor pode tão facilmente se transformar em fel". |
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::- ''[[Friedrich Nietzsche]] in: [[Humano, demasiado humano]]'' |
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Revisão das 11h02min de 29 de outubro de 2018
Vigilância é o ato ou efeito de manter atitude de atento cuidado em torno de um ser ou objeto.
- "O preço da liberdade é a eterna vigilância."
- - The price of freedom is eternal vigilance
- A frase, muitas vezes atribuída erradamente a Thomas Jefferson, (veja Thomas Jefferson) jamais foi encontrada nos seus escritos. A mais antiga fonte estabelecida que contém uma sentença bastante semelhante é um discurso de John Philpot Curran, pronunciado em 1790 e publicado em Speeches on the late very interesting State trials (1808):
- - The price of freedom is eternal vigilance
- "É o destino comum do indolente ver seus direitos se tornarem presa do [indivíduo] ativo. A condição sob a qual Deus deu liberdade ao homem é a eterna vigilância; condição que, se ele descumpre, a servidão é, ao mesmo tempo, a consequência de seu crime e a punição de sua culpa".
- - It is the common fate of the indolent to see their rights become a prey to the active. The condition upon which God hath given liberty to man is eternal vigilance; which condition if he break, servitude is at once the consequence of his crime and the punishment of his guilt. (Suzy Platt, Respectfully Quoted: A Dictionary of Quotations Requested from the Congressional Research Service, 1989).
- Uma variante encontra-se no discurso do abolicionista e ativista liberal americano Wendell Phillips (1811 – 1884), proferido em 28 de janeiro de 1852, diante de membros da Sociedade Antiescravagista do Massachusetts:
- "A eterna vigilância é o preço da liberdade; o poder está sempre roubando de muitos para poucos."
- - Eternal vigilance is the price of liberty; power is ever stealing from the many to the few (John Morley, ed., The Fortnightly, Volume VIII. Chapman and Hall, 1870, p. 67).
- Décadas antes, em 1809, Thomas Usher Pulaski Charlton (1779-1835) escrevera, na biografia do Major General James Jackson, que uma das obrigações dos biógrafos de pessoas famosas é
- "... incutir na mente do povo americano a crença de que 'o preço da liberdade é a eterna vigilância ' (Thomas Charlton, The life of Major General James Jackson, 1809) .
- Décadas antes, em 1809, Thomas Usher Pulaski Charlton (1779-1835) escrevera, na biografia do Major General James Jackson, que uma das obrigações dos biógrafos de pessoas famosas é
- "Para construir um mundo melhor, basta seguir o que você já reconhece como certo, cumprindo com coragem e acionando a verdade que é a razão de sua vida. Basta seguir o que você já sabe ser certo, e não ficar procurando o que é certo para seguir. Um estado de vigilância, sim, vigilância, no sentido de não desperdiçar nenhuma experiência, vigilância para aproveitar o resultado das experiências pelas quais você passa, e encontrar nelas o ponto da sabedoria que lá está, escrito.
- - Celso Charuri; Como vai a sua mente, 03/10/1981
- "O espírito livre respira aliviado, quando afinal decide se desvencilhar dos cuidados e da vigilância maternas com que o cercam as mulheres do seu meio. Pois que mal lhe pode fazer uma corrente de ar mais fria, da qual o protegem tão ansiosamente; o que significa uma desvantagem, uma perda, um acidente, uma doença, uma dívida, uma sedução a mais ou a menos em sua vida, comparados ao cativeiro do berço de ouro, do abanador de cauda de pavão e da sensação oprimente de dever, ainda, ser grato por ser vigiado e mimado como um bebê? É por isso que o leite que lhe é dado pela solicitude maternal das mulheres ao seu redor pode tão facilmente se transformar em fel".
- “Muitas vezes, outrora, ao pensar com terror que algum dia deixaria de amar Odette, resolvera ficar em vigilância e, logo que sentisse que o amor começava a abandoná-lo, apegar-se a ele, retê-lo bem. Mas eis que ao enfraquecimento de seu amor correspondia simultaneamente um enfraquecimento do desejo de permanecer enamorado.”
- - No caminho de Swann - página 447, Marcel Proust, tradução de Mario Quintana, Globo Livros, ISBN 8525052612, 9788525052612