Nísia Floresta: diferenças entre revisões

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Dionísia Gonçalves Pinto
(Nísia Floresta)
Nísia Floresta
Nísia Floresta
Dionísia Gonçalves Pinto em outros projetos:

Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, (Papari, RN, atual Nísia Floresta, 12 de outubro de 1810 — Rouen, França, 24 de abril de 1885) foi uma educadora, escritora e poetisa potiguar. É considerada uma pioneira do feminismo no Brasil e foi provavelmente a primeira mulher a romper os limites entre os espaços público e privado publicando textos em jornais, na época em que a imprensa nacional ainda engatinhava. Nísia também dirigiu um colégio para moças no Rio de Janeiro e escreveu livros em defesa dos direitos das mulheres, dos índios e dos escravos.



  • Que personagens singulares! (...) Exigir uma servidão a que eles mesmos não têm coragem de se submeter, (...) e querer que lhe sirvamos de ludibrio, nós, a quem eles são obrigados a fazer a corte e atrair em seus laços com as submissões mais humilhantes.
- Em “Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens”, 1832.
  • Certamente Deus criou as mulheres para um melhor fim, que para trabalhar em vão toda sua vida.
- Em “Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens”, 1832.
  • Se este sexo altivo quer fazer-nos acreditar que tem sobre nós um direito natural de superioridade, por que não nos prova o privilégio, que para isso recebeu da Natureza, servindo-se de sua razão para se convencerem?
- Em “Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens”, 1832.
  • Se cada homem (...) fosse obrigado a declarar o que sente a respeito de nosso sexo, encontraríamos todos de acordo em dizer que nós nascemos para seu uso, (...) reger uma casa, servir, obedecer e aprazer aos nossos amos, isto é, a eles homens.
- Em “Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens”, 1832.
  • Flutuando como barco sem rumo ao sabor do vento neste mar borrascoso que se chama mundo, a mulher foi até aqui conduzida segundo o egoísmo, o interesse pessoal, predominante nos homens de todas as nações.
- Em “Passeio ao Jardim de Luxemburgo”, 1857.
  • A escravidão (...) foi sancionada pelos mesmos homens, que tudo haviam sabido sacrificar para libertar-se do jugo de seus opressores, e assumirem a categoria de nação livre! Eles, que acabavam de conquistar a liberdade, não coravam de rodear-se de escravos!
- Em “Páginas de uma Vida Obscura”, 1855.
  • As dores morais do negro passam despercebidas nas habitações do branco.
- Em “Páginas de uma Vida Obscura”, 1855.
  • Todos os brasileiros, qualquer que tenha sido o lugar de seu nascimento, têm iguais direitos à fruição dos bens distribuídos pelo seu governo, assim como à consideração e ao interesse de seus concidadãos.
- Em “Opúsculo Humanitário”, 1853.
  • A esperança de que, nas gerações futuras do Brasil, ela [a mulher] assumirá a posição que lhe compete nos pode somente consolar de sua sorte presente.
- Em “Opúsculo Humanitário”, 1853.