Giuseppe Tomasi di Lampedusa: diferenças entre revisões

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*"Pontificava contente por inflingir sua própria [[sabedoria]] ao camarada mais [[velho]], ao primo da "surda" Concetta. Mas Trancredi, enquanto enxugava os [[cabelo]]s, sentia-se furioso: ser acusado de não ter freios, ele, que os tinha suficientes para parar o trem! Por outro lado, o bom do alferes não deixava de ter a sua [[razão]]: também era preciso pensar nas aparências; o sujeito, porém virava assim tão moralista por [[inveja]], porque, agora, via-se que a sua Angelica, aquele rosto suavíssimo de [[sangue]] quando hoje lhe mordera o lábio."
*"Pontificava contente por inflingir sua própria [[sabedoria]] ao camarada mais [[velho]], ao primo da "surda" Concetta. Mas Trancredi, enquanto enxugava os cabelos, sentia-se furioso: ser acusado de não ter freios, ele, que os tinha suficientes para parar o trem! Por outro lado, o bom do alferes não deixava de ter a sua [[razão]]: também era preciso pensar nas aparências; o sujeito, porém virava assim tão moralista por [[inveja]], porque, agora, via-se que a sua Angelica, aquele rosto suavíssimo de [[sangue]] quando hoje lhe mordera o lábio."
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Giuseppe Tomasi di Lampedusa em outros projetos:

Giuseppe Tomasi di Lampedusa (Palermo, 23 de dezembro de 1896 - Roma, 23 de julho de 1957) foi um escritor italiano.


  • "Esperava que Tancredi também os notasse e que se desagradasse perante esses traços reveladores de uma diferença de educação. Trancredi já os havia notado mas, infelizmente, sem resultado. Deixava-se arrastar pelo estímulo físico que aquela belíssima mulher oferecia à sua juventude fogosa e, digamos, ainda pela excitação dos cálculos que aquela moça rica produzia em seu cérebro de homem pobre e ambicioso."
-obra O Leopardo
  • "Pontificava contente por inflingir sua própria sabedoria ao camarada mais velho, ao primo da "surda" Concetta. Mas Trancredi, enquanto enxugava os cabelos, sentia-se furioso: ser acusado de não ter freios, ele, que os tinha suficientes para parar o trem! Por outro lado, o bom do alferes não deixava de ter a sua razão: também era preciso pensar nas aparências; o sujeito, porém virava assim tão moralista por inveja, porque, agora, via-se que a sua Angelica, aquele rosto suavíssimo de sangue quando hoje lhe mordera o lábio."
-obra O Leopardo
  • "Se queremos que tudo continue como está, é preciso que tudo mude.
- Se vogliamo che tutto rimanga come è, bisogna che tutto cambi.
- Tomasi di Lampedusa, Giuseppe; prefácio de Gioacchino Lanza Tomasi. Il Gattopardo. Milano: Feltrinelli, 2008.