Olavo de Carvalho: diferenças entre revisões

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Olavo de Carvalho
Olavo de Carvalho em outros projetos:

Olavo Luiz Pimentel de Carvalho (Campinas, SP, Brasil, 29 de abril de 1947 - ) é um escritor, jornalista e filósofo brasileiro.



  • "O brasileiro de hoje em dia é aquele sujeito valente que teme olhares e caretas como se fossem balas de canhão, que enfia o rabo entre as pernas à simples ideia de que falem mal dele, que troca a honra e a liberdade por um olhar de simpatia paternal de quem o despreza."
- no artigo Perguntas Proibidas, agosto/2011
  • "É um impulso natural do ser humano evadir-se da estreiteza da rotina pessoal e familiar para aventurar-se no universo mais amplo da História, onde sente que sua vida se transcende e adquire um “sentido” superior. A maneira mais banal e tosca de fazer isso, acessível até aos medíocres, incapazes e pilantras, é a militância num partido ou numa “causa”, isto é, em algum egoísmo grupal embelezado de palavras pomposas como “liberdade”, “igualdade”, “justiça”, “patriotismo”, “moralidade” ou “direitos humanos”. Essas palavras podem representar algum valor substantivo, mas não quando o indivíduo adquire delas todo o valor que possa ter, em vez de preenchê-las com sua própria substância pessoal. A mais criminosa ilusão da modernidade foi persuadir os homens de que podem enobrecer-se mediante a identificação com uma “causa”, quando na verdade todas as causas, enquanto nomes de valores abstratos, só adquirem valor concreto pela nobreza dos homens que a representam. O fundo da degradação se atinge quando algumas “causas” são tão valorizadas que parecem infundir virtudes, automaticamente, em qualquer vagabundo, farsante ou bandido que consinta em representá-las."[1]
  • "Somente a consciência individual do agente dá testemunho dos atos sem testemunha, e não há ato mais desprovido de testemunha externa do que o ato de conhecer."
  • "A incapacidade de um povo para perceber os perigos que o ameaçam é um dos sinais mais fortes da depressão autodestruiva que prenuncia as grandes derrotas sociais. A apatia, a indiferença ante o próprio destino, a concentração das atenções em assuntos secundários acompanhada de total negligência ante os temas essenciais e urgentes, assinalam o torpor da vítima que, antevendo um golpe mais forte do que poderá suportar, se prepara, mediante um reflexo anestésico, para se entregar inerme, e semidesmaiado nas mãos do carrasco, como o carneiro que oferece o pescoço à lâmina. Mas quando o torpor não invade somente a alma do povo, quando toma também a mente dos intelectuais e a voz dos melhores, já não se ergue senão para fazer coro à cantilena hipnótica, então se apaga a última esperança de um redespertar da consciência."
- "O Jardim das Aflições" - É Realizações - 2ª edição.)
  • "Na medida em que você se desliga do espírito daquela era, está ligado ao espírito de todas as eras. Isto quer dizer que, de fato, na constituição do próprio indivíduo, já está dada toda a dialética entre o mundo do sensível ou da temporalidade e o mundo da eternidade."
  • "A mentira tem o privilégio de poder se expressar com muito mais brevidade do que sua refutação."
- Como ler a mídia nacional, Olavo de Carvalho, Diário do Comércio, 30 de setembro de 2009
  • "A intelectualidade de Esquerda não concebe que exista nada acima do nível de sua cabeça oca"
  • "Quanto menos um sujeito entende a religião, mais se prontifica a modificá-la, isto é, a reduzi-la às dimensões da sua própria falta de consciência. Uma concepção evolutiva da religião mostra apenas incapacidade de conceber alguma coisa acima da esfera temporal. O 'senso da eternidade' é apenas o primeiro grau da consciência religiosa."
  • "Aviso chocante a uma nação estupefata: o a craseado não é nenhuma monstruosidade abominável, é apenas o feminino da contração "ao". É o equivalente de "aa", onde o primeiro "a" significa a preposição "a" (ou "para") e o segundo o artigo definido "a". Quem quer que leve mais de dois segundos para entender isso e mais de três para aprender a aplicá-lo corretamente é um retardado mental incapacitado para o exercício da cidadania adulta. Deve ser imediatamente destituído de qualquer função pública e entregue aos cuidados do INSS antes que faça alguma besteira perigosa."
- "A vingança da inépcia", Diário do Comércio, 23 de janeiro de 2007
  • "O globalismo não tem finalidades essencialmente econômicas ou mesmo político-militares: é todo um conceito integral de civilização, uma verdadeira mutação revolucionária da espécie humana, incluindo a total erradicação das religiões tradicionais ou sua diluição numa religião biônica universal cuja expressão mais visível é o movimento da “Nova Era”. Seus ideais são tão opostos aos valores e interesses da nação americana que os conservadores, sem pestanejar, os consideram inimigos tão perigosos quanto a Al-Qaeda. Os poderosos grupos econômicos que apóiam o globalismo são os mesmos que elegeram Bill Clinton e sustentaram a campanha de John Kerry. Apóiam o aborto, o casamento gay, a liberação das drogas e tudo o mais que possa dissolver rapidamente a unidade histórica da cultura nacional americana. Fazem uso maciço do ativismo judicial para mudar completamente o sentido da Constituição através de sentenças que permitem o que era proibido e proibem o que era permitido. Patrocinam maciçamente a esquerda do Terceiro Mundo e as manifestações anti-americanas, mas, lutando para enfraquecer o país enquanto Estado independente, buscam ao mesmo tempo fortalecê-lo como instrumento da ONU. Daí a ambigüidade de suas tomadas de posição quanto ao terrorismo, por exemplo."
- O avesso do avesso, Diário do Comércio, 6 de março de 2006
  • "Ou a hegemonia americana, ou a barbárie."
  • "Diploma é papel pintado."
  • "O que é que falta para o distinto público entender que já estamos sob uma ditadura comunista?" :- O que é que falta?, O Globo, 18/ 12/ 2004
  • "Este [o povo brasileiro] é o povo mais covarde, imbecil e subserviente do universo."
- O que é que falta?, O Globo, 18/ 12/ 2004
  • "[O ex-presidente chileno Augusto] Pinochet é apenas um velho doente".
  • "Era dever do exército chileno buscá-lo [Salvador Allende], capturá-lo e, caso oferecesse resistência, matá-lo como a um cachorro louco".
  • "Nenhum comunista merece consideração, nenhum comunista é pessoa decente, nenhum comunista é digno de crédito. São todos a escória da espécie humana. Devemos respeitar seu direito à vida e à liberdade, como respeitamos o dos cães e das lagartixas, mas não devemos lhes conceder nada mais que isso". :- A escória do mundo, Diário do Comércio, 20/05/2008
  • "Tenho vergonha de pertencer a um povo que elege presidente um amigo das FARC".
  • "Boa noite meus amigos. Começamos mais uma vez invocando a santíssima Virgem Maria e o Santo Padre Pio de Petrelcina para que roguem a Deus que nenhuma injustiça se cometa nesse programa". :- Ao iniciar semanalmente seu programa TrueOutspeak.
  • "Quando se trata de Brasil, quando ouço falar em cultura, eu saco meu rolo de papel higiênico."
- Programa True Outspeak de 09/04/2007.

Alvos de crítica

  • "...o sr. Chico Buarque é pelo menos tão significativo, antropologicamente, quanto um exemplar de Notícias Populares, as práticas orçamentárias do Congresso Nacional, o time do Corinthians ou a banheira do Gugu."[2]
  • "Foi preciso, no festival de Paraty, uma escritora irlandesa (Edna O'Brien) vir avisar aos brasileiros que Chico Buarque de Holanda não faz parte da literatura. Por si mesmos, eles jamais teriam percebido isso. Nos cursos universitários de letras, produzem-se milhares de teses sobre Caetano Veloso e o próprio Chico, enquanto escritores de primeira ordem e já consagrados pelo tempo, como Rosário Fusco, Osman Lins ou José Geraldo Vieira, são ignorados já não digo só pelos estudantes, mas pelos professores." [3]
  • "Newton não espalhou só o ateísmo pela cultura ocidental: espalhou o vírus de uma burrice formidável."[4]


  • "O dr. Emir Sader, cujos pensamentos estão para a inteligência humana como o cocô está para a haute cuisine, acaba de provar sua existência, estreando como autor no campo do humorismo, no qual até agora só o conhecíamos como personagem e tínhamos boas razões para o julgar fictício." [5]
  • "Dizer que uma Marilena Chauí, um Leandro Konder sejam filósofos é um ultraje à filosofia. A primeira é uma professora de ginásio, o segundo é um propagandista barato." [6]
  • "O maior financiador da campanha pela liberação das drogas é George Soros, que também subsidia organizações pró-terroristas e desarmamentistas... Já comprou terras na Bolívia, onde, uma vez retirados os entraves legais, terá tudo para ser o maior fornecedor de matéria-prima para as FARC."[7]
  • "Como explicar, ... algumas dezenas de milhares de angolanos mortos pelas tropas de ocupação enviadas ao ultramar sob o comando de Che Guevara, com farto estoque de armas bacteriológicas?" [8]
  • "Na juventude, Bill Clinton foi um dos milhares de estudantes esquerdistas que se beneficiaram das verbas da KGB..."[9]
  • "Nossas Forças Armadas, que até agora conseguiram adiar um confronto com a realidade, terão de escolher entre continuar definhando ou integrar-se alegremente na preparação de uma guerra continental contra os EUA, ao lado das Farc e sob o comando de Hugo Chávez."
  • "Mas – cá entre nós -- vocês já viram, na Inglaterra ou no Brasil, alguma camisinha com aviso governamental de que sexo anal pode dar câncer do reto? Ah, isso não! Perigoso mesmo é mingau de aveia."[10]
  • "Discípulo do gangster misto de revolucionário Saul Alinsky e amparado numa aliança de radicais muçulmanos, comunistas e globalistas, Barack Hussein Obama chegou à presidência com documentos falsos e desde sua posse não fez outra coisa senão contrair mais dívidas do que todos os seus antecessores somados, promover o crescimento das forças inimigas por toda parte, incentivar a rebelião comunista do Occupy Wall Street, atiçar a fogueira da guerra cultural anti-americana e anti-religiosa por todos os meios ao seu alcance, debilitar o poder de ação dos militares no exterior e voltá-los para o front interno como polícia política, escorada numa lei iníqua que permite prender cidadãos americanos por tempo indefinido, sem direito a habeas corpus."[11]

Sobre

  • "Filósofo de grande erudição."
- Roberto Campos (Folha de S. Paulo, 22/09/1996), diplomata e escritor brasileiro.
  • "Astrólogo por ofício, já que escreveu três ou quatro livros de astrologia, que curiosamente prefere nem mais citar em sua bibliografia. Aliás, o 'filósofo' parece ter desistido de definir-se como astrólogo, pois em seus créditos já não acrescenta o antigo ofício. Quando a profissão é infamante, melhor declarar-se bailarina."
- Janer Cristaldo, jornalista, Quem financia o astrólogo?, 28/01/2008.
  • "Escrevo um longo texto não para debater com Olavo, pois isso parece impossível, mas sim para expor o que está por trás de sua postura arrogante e desequilibrada: a desonestidade intelectual. Não dá para esperar muito de quem afirma que Sir Newton espalhou o vírus da burrice pelo Ocidente." :- Rodrigo Constantino, jornalista e economista, A desonestidade de Olavo, 15/02/2007.
  • "Olavo foi alçado ao patamar de “líder iluminado” por seus seguidores, e isso o cegou. Sua vaidade é tanta que perdeu o costume de ser criticado por pessoas que concordam com muitas de suas idéias. E quando é alvo de um “fogo amigo”, que não é proferido por comunistas, fica perdido, desnorteado, partindo para o ataque pessoal. [...] Creio que a vaidade de Olavo é ainda maior que seu fanatismo religioso. :- Rodrigo Constantino, jornalista e economista, A vaidade de Olavo, 08/02/2007.
  • "O senhor Carvalho, que se intitula filósofo, vale lembrar, foi desqualificado academicamente pelos professores de filosofia da USP (notoriamente de esquerda), em função de sua inconsistência de argumentos no debate filosófico naquela universidade. Chateado, ele decidiu ir à forra e utilizou este fracasso para reconstruir junto a um setor empresarial paulista a figura do intelectual pró-capitalista perseguido pelos comunistas. Na realidade, desde o governo Collor ele tenta se tornar o teórico da nova extrema direita brasileira. É um direito que lhe assiste, desde que não agisse de forma irresponsável, caluniando e difamando". :- Mário Augusto Jakobskind, jornalista, Olavo de Carvalho no banco dos réus, 28/10/2005.
  • "O homem não é coerente sequer na ofensa. Abro mão do direito adquirido de responder da mesma forma. O leitor não merece isso. Melhor reconhecer logo a superioridade de Olavo de Carvalho na área dos ataques pessoais. Nisso ele é imbatível. Quem duvidar que digite no Google as palavras-chaves: " Olavo de Carvalho, criatura vermicular, anal" ". :- José Colucci Jr., jornalista e engenheiro, O fantasma de Darwin (2), 05/10/2004.
  • "Devemos passar por cima das grosserias de Olavo de Carvalho e, cuidando para que elas não nos sujem a sola dos sapatos, levar a discussão para o terreno onde as suas deficiências são patentes: o das idéias". :- José Colucci Jr., jornalista e engenheiro, O fantasma de Darwin (2), 05/10/2004.
  • "Quando apanhado em erro, finge que não é com ele e muda de assunto. Imagino que suas grosserias agradem alguns, mas rudeza é o truque que o fraco usa para imitar os fortes". :- José Colucci Jr., jornalista e engenheiro, O fantasma de Darwin (2), 05/10/2004.
  • "Antes de exibir seu congênito e hidrófobo racismo, Olavo de Carvalho devia primeiro explicar três coisas bem simples, bem pé-rapadas, que seus alunos na "UniverCidade" vivem tentando saber e jamais conseguiram:

1. Com base em que diploma Olavo se assina "filósofo"?

2. Em que Universidade Olavo estudou Filosofia, para ensinar filosofia em Universidade?

3. O Ministério da Educação permite ser professor sem diploma?

Isso tem nome: falsidade ideológica. E está no Código Penal" :- Sebastião Nery, jornalista, "Filósofo Pé-rapado", 09/ 06/ 2003

Atribuidas

  • "Na medida em que você se desliga do espírito daquela era, está ligado ao espírito de todas as eras. Isto quer dizer que, de fato, na constituição do próprio indivíduo, já está dada toda a dialética entre o mundo do sensível ou da temporalidade e o mundo da eternidade."
- Olavo de Carvalho citado em História da literatura ocidental, Volume 2, Otto Maria Carpeaux, Editora Edições O Cruzeiro, 1960

Referências