Carmen Miranda: diferenças entre revisões

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* "'''Nasci em [[Portugal]], mas me criei no [[Brasil]] e, portanto, considero-me brasileira'''. O local do nascimento não importa, nem sequer o sangue. O que importa é o que os americanos chamam de "environment", a influência do país e dos costumes em que vivemos, se bem que sempre existe um grau de [[gratidão]] e [[fidelidade]] aos [[pai]]s que nos geraram. Da minha parte, sou mais carioca, mais sambista de [[favela]], mais carnavalesca do que cantora de fados. O [[sangue]] tem uma certa importância, mas só no temperamento, não na maneira de sentir as coisas."
* "'''Nasci em [[Portugal]], mas me criei no [[Brasil]] e, portanto, considero-me brasileira'''. O local do nascimento não importa, nem sequer o sangue. O que importa é o que os americanos chamam de "environment", a influência do país e dos costumes em que vivemos, se bem que sempre existe um grau de [[gratidão]] e [[fidelidade]] aos [[pai]]s que nos geraram. Da minha parte, sou mais carioca, mais sambista de [[favela]], mais carnavalesca do que cantora de fados. O [[sangue]] tem uma certa importância, mas só no temperamento, não na maneira de sentir as coisas."
::- ''citada em Convergência lusíada - Edições 21-22 - Página 100, Centro de Estudos do Real Gabinete Português de Leitura., 2005''


* "Eu nunca faria outro [[aborto]]. Arrependi-me o resto da [[vida]] por um que fiz. Acho que [[Deus]] me castigou depois, não me deixando completar a [[gravidez]] em [[1948]]. Durante anos sonhei com o [[bebê]] não nascido e nunca mais pude ter outro [[filho]]"
* "Eu nunca faria outro [[aborto]]. Arrependi-me o resto da [[vida]] por um que fiz. Acho que [[Deus]] me castigou depois, não me deixando completar a [[gravidez]] em [[1948]]. Durante anos sonhei com o [[bebê]] não nascido e nunca mais pude ter outro [[filho]]"

Revisão das 22h49min de 27 de dezembro de 2013

Carmen Miranda
Carmen Miranda
Carmen Miranda
Carmen Miranda em outros projetos:

Carmen Miranda, pseudônimo de Maria do Carmo Miranda da Cunha (9 de Fevereiro de 1909, Portugal - 5 de Agosto de 1955, Estados Unidos da América) foi uma cantora e atriz; brasileira de coração.


  • "Uma bunda pode ser tão atraente, tanto no homem, como na mulher. É realmente linda, como um rosto de criança. Detesto homens sem bunda, desses com a calça solta no corpo."
- Carmen Miranda, citado em "O ABC de Carmen Miranda" - página 33, Dulce Damasceno de Brito Consiglio - Companhia Editora Nacional, 1986 - 125 páginas
  • “Vou empregar todos os meus esforços para que a música popular do Brasil conquiste a América do Norte, o que seria um caminho para a sua consagração em todo o mundo.”
- Entrevista dada ao Diário de Notícias cinco dias antes de embarcar para os EUA -1939
  • “Coloco tempero brasileiro no gosto daquela boa gente (americanos)....Nos meus números não faltam nada: canela, pimenta, dendê, cominho...”
  • “Tenho, às vezes, receio da responsabilidade, mas na hora H, quando eu perguntar ao público ‘o que é que a baiana tem’, sinto que o calor da torcida dos meus amigos que me ouvem agora, me dará ânimo para responder com aquele ‘it’ que vocês sabem.”
  • "Eu desmereço os artistas que dizem que não é preciso ganhar um prêmio para ter seu talento reconhecido. Se eu fosse uma verdadeira atriz (Sou apenas uma intérprete) eu daria tudo de mim para ganhar um Oscar, ainda mais sabendo que a Academia é uma instituição formada por pessoas que realmente entendem do assunto."
  • "Eu escolhi meu anel de casamento pessado e grosso para ele durar para sempre. Mas exatamente por causa disso toda hora que eu e Dave temos uma discussão eu o sinto como uma algema, e no momento de raiva eu o jogo no lixo. Coitado do Dave, ele já comprou três aneis de casamento para mim!"
  • "Nunca segui o que dizem que 'está na moda'. Acho que a mulher deve usar o que lhe cai bem. Por isso criei um estilo apropriado ao meu tipo e ao meu gênero artístico."
  • "Gosto muito dos aplausos de uma plateia, seja esta qual for. Gosto de toda a gente e adoro as reuniões festivas. Vivo de alegria."
  • "Dizem que minhas mãos "falam". Não sei. Mas procuro transmitir o máximo através delas, nos movimentos e expressões rítmicas. E, ao contrário do que comentam, não comecei esse estilo para que os americanos me entendessem. Já no Brasil, quando cantei O Que é Que a Baiana Tem? no filme Banana da Terra, eu usava as mãos como coreografia. Depois, aperfeiçoei mais os gestos para o cinema americano."
  • "Nasci em Portugal, mas me criei no Brasil e, portanto, considero-me brasileira. O local do nascimento não importa, nem sequer o sangue. O que importa é o que os americanos chamam de "environment", a influência do país e dos costumes em que vivemos, se bem que sempre existe um grau de gratidão e fidelidade aos pais que nos geraram. Da minha parte, sou mais carioca, mais sambista de favela, mais carnavalesca do que cantora de fados. O sangue tem uma certa importância, mas só no temperamento, não na maneira de sentir as coisas."
- citada em Convergência lusíada - Edições 21-22 - Página 100, Centro de Estudos do Real Gabinete Português de Leitura., 2005
  • "Eu nunca faria outro aborto. Arrependi-me o resto da vida por um que fiz. Acho que Deus me castigou depois, não me deixando completar a gravidez em 1948. Durante anos sonhei com o bebê não nascido e nunca mais pude ter outro filho"
- Carmem Mirando sobre o aborto que fez ainda no Brasil.
  • "Não existe som mais espetacular do que o de uma bateria de escola de samba na época do Carnaval. Sempre mexeu comigo e faz o sangue correr mais rápido e mais quente nas minhas veias. A bateria de grupos de jazz não me toca a mínima."

Citações sobre Carmen

- Kevin Stayton, vice - diretor do Brooklyn Museum
  • “Foi quando entrei no palco com Carmen que senti sua dimensão. A platéia ficava hipnotizada com a presença daquela moça de pequena estatura que se agigantava a cada segundo.”
- Aloísio de Oliveira
  • "Carmen a princípio não falava, ouvia-me apenas. Depois, como se estivesse fascinada pelo violão, ia ganhando ritmo e eu me lembro de seu gesto, de suas mãos e de seus dedos agitando-se no ar como que impelidos por uma corrente elétrica. Antes de ouvi-la cantar tive nitidamente a impressão de estar diante de alguém que trazia uma mensagem nova, nos olhos, no sorriso, na voz."
- 1928, Josué de Barros - compositor que descobriu Carmen Miranda
  • "Nenhum brasileiro pode ignorar o que Carmen fez por nós lá fora. Ela espalhou nossa língua, ensinou pessoas que nunca ouviram falar da gente a cantar nossas músicas e a amar nossos ritmos. Ela irá sempre significar muito para nós."
- Heitor Villa Lobos, compositor
  • "Sua personalidade era muito forte, mas não temperamental. Extremamente sociável sempre contava suas histórias e atuava ao mesmo tempo. Era tudo muito espontâneo mas ela nunca assumiu esse talento natural."
- David Sebastian
  • "Foi numa tarde em 1942. A Igreja estava vazia, a não ser uma moça que rezava contritamente diante do altar de Nossa Senhora das Graças. Uma senhora havia me trazido uma criança para batizar, mas, por morar muito longe daqui, e não poder pagar as passagens para alguém vir, não trouxera madrinha para o filho. Aproximei-me, então, da moça que orava e perguntei-lhe se me faria aquele favor, de repetir, pela criança, as palavras do batismo. Ela concordou imediatamente, serviu como madrinha do bebê. Depois, mandou o seu carro branco buscar o resto da família da pobre senhora para uma festa de batizado na sua casa. Eu soube, então, que a moça era a estrela Carmen Miranda e sua simplicidade deixou-me uma profunda impressão, solidificada, depois, pelas suas constantes vindas à Igreja que se lhe tomou um segundo lar, dando-nos ela um altar novo para Nossa Senhora."
- Palavras do Padre Joseph na missa de corpo presente de Carmen Miranda, em agosto de 1955
- Fonte: Carmen: uma biografia - Página 12, de Ruy Castro - Publicado por Companhia das Letras, 2005 ISBN 8535907602, 9788535907605 - 597 páginas