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[[w:Virgílio|'''Publius Vergilius Maro''']] ([[15 de Outubro]] de [[70 a.C.]] - [[21 de Setembro]] de [[19 a.C.]]), também conhecido como '''Virgílio''' ou '''Vergílio''' em português, foi um poeta romano. |
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== ''Bucólicas'' (37 a.C.) == |
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*"A [[alma]] move toda a matéria do [[mundo]]." |
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:-''Fonte: [http://www.caras.com.br Revista Caras], Edição 674''. |
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* ''O formose puer, nimium ne crede colori.'' |
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* "O [[amor]] vence tudo; deixe-nos também entregar ao amor". |
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** Oh formoso rapaz, não confies demasiado na tua beleza. |
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:- ''"Omnia vincit amor; et nos cedamus amori"'' |
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** Livro II, linha 17. |
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:- ''Fonte: Eclogues; Livro X, linha 69; veja ainda: [[s:en:Eclogues|wikisource]]'' |
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* ''Latet anguis in herba.'' |
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* ""[[Guerra]], horrível guerra"". {{carece de fontes}} |
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** Uma serpente está escondida na erva. |
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:- ''"Bella, horida bella"'' |
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** Livro III, linha 93. |
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* ''Nunc scio quid sit Amor.'' |
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* "Não creias demais nas cores das coisas." {{carece de fontes}} |
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** Agora sei o que é o Amor! |
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** Livro VIII, linha 43. |
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* ''Omnia fert aetas, animum quoque.'' |
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* "Nada se espalha com maior rapidez do que um [[boato]]." {{carece de fontes}} |
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** O tempo leva tudo, mesmo as nossas mentes. |
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** Livro IX, linha 51. |
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* ''Cantantes licet usque (minus via laedit) eamus.'' |
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* "Rumores crescem à medida que caminha." {{carece de fontes}} |
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** Vamos cantando enquanto caminhamos: a estrada será menos cansativa. |
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** Livro IX, linha 64. |
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* ''Omnia vincit Amor; et nos cedamus Amori.'' |
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* "Feliz aquele que conseguiu compreender a causa das coisas." {{carece de fontes}} |
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** O amor vence tudo; cedamos também nós ao amor. |
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** Livro X, linha 69. |
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== Geórgicas (29 a.C.) == |
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* ''Ut varias usus meditando extunderet artis / paulatim.'' |
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** A prática e o pensamento podem forjar gradualmente muitas artes. |
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** Livro I, linhas 133-134. |
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* ''O ubi campi!'' |
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** Oh, onde estão esses campos! |
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** Livro II, linha 486. |
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* ''Felix qui potuit rerum cognoscere causas.'' |
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** Feliz aquele que conseguiu compreender a causa das coisas. |
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** Livro II, linha 490 (referindo-se a [[Lucrécio]]). |
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* ''Sed fugit interea, fugit irreparabile tempus.'' |
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** O tempo está voando, e nunca voltará. |
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** Livro III, linha 284. |
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== ''Eneida'' (29-19 a.C.)== |
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* ''Arma virumque cano.'' |
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** Canto as armas e o varão. |
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** Livro I, linha 1. |
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* ''Tantaene animis coelestibus irae?'' |
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** Porquê tanta ira nessas mentes celestiais? |
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** Livro I, linha 11. |
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* ''Forsan et haec olim meminisse iuvabit.'' |
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** Talvez um dia nos alegrará recordar mesmo estas coisas. |
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** Livro I, linha 203. |
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* ''Lacrimis oculos suffusa nitentis.'' |
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** Seus olhos brilhantes cheios de lágrimas. |
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** Livro I, lina 228 (referindo-se a [[w:Vênus (mitologia)|Vénus]]). |
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* ''Lumenque iuventae / purpureum.'' |
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** A luz púrpura da juventude. |
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** Livro I, linhas 590-591. |
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* ''Mens sibi conscia recti.'' |
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** Uma mente consciente de sua própria rectidão. |
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** Livro I, linha 604. |
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* ''Non ignara mali miseris succurrere disco.'' |
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** Não sendo eu própria estranha ao sofrimento, aprendi a aliviar as aflições dos outros. |
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** Livro I, linha 630 ([[w:Dido|Dido]], rainha de Cartago, cumprimenta Eneias e seus homens com estas palavras). |
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* ''Equo ne credite, Teucri. / Quidquid id est, timeo Danaos et dona ferentes.'' |
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** Não confiem no [[w:Cavalo de Troia|cavalo]], troianos. / O que quer que seja, eu temo os gregos mesmo quando oferecem presentes. |
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** Livro II, linhas 48-49. |
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* ''Quantum mutatus ab illo!'' |
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** O quão mudado ele estava! |
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** Livro II, linha 274 (referindo-se ao estado lastimável de [[w:Heitor|Heitor]]). |
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* ''Dis aliter visum.'' |
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** Os deuses pensaram o contrário. |
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** Livro II, linha 428. |
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* ''Auri sacra fames.'' |
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** Maldita fome de ouro! |
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** Livro III, linha 57. |
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* ''Degeneres animos timor arguit.'' |
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** O medo é prova de uma mente degenerada. |
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** Livro IV, linha 13. |
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* ''Quis fallere possit amantem?'' |
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** Quem pode enganar uma amante? |
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** Livro IV, linha 296. |
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* ''Possunt, quia posse videntur.'' |
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** Eles podem porque pensam que podem. |
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** Livro V, linha 231. |
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* ''Cede Deo.'' |
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** Cede a Deus. |
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** Livro V, linha 467. |
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* ''Superanda omnis fortuna ferendo est.'' |
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** As adversidades devem ser superadas com paciência. |
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** Livro V, linha 710. |
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* ''Bella, horrida bella.'' |
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** [[Guerra|Guerras]], horríveis guerras. |
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** Livro VI, linha 86. |
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* ''Facilis descensus Averni:<br>Noctes atque dies patet atri ianua Ditis;<br>Sed revocare gradium superasque evadere ad auras.<br>Hoc opus, hic labor est.'' |
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** É fácil descer ao inferno:<br>Suas portas estão abertas dia e noite;<br>Mas voltar, e ver a luz do dia,<br>Aí está a tarefa, aí está o trabalho. |
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** Livro VI, linhas 126-129. |
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* ''Malesuada Fames.'' |
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** A fome é má conselheira. |
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** Livro VI, linha 276. |
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* ''Mens agitat molem.'' |
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** A [[alma]] move toda a matéria do [[mundo]]. |
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** Livro VI, linha 727 (''Revista Caras'', ed. 674). |
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** Tradução literal: A mente move a matéria. |
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* ''Quisque suos patimur Manes.'' |
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** Cada um de nós carrega os seus próprios fantasmas. |
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** Livro VI, linha 743. |
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* ''Flectere si nequeo superos, Acheronta movebo.'' |
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** Se não posso dobrar o Céu, então moverei o Inferno. |
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** Livro VII, linha 312. |
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* ''Pacemne huc fertis an arma?'' |
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** Traz paz ou guerra? |
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** Livro VIII, linha 114. |
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* ''Fortunati ambo! si quid mea carmina possunt, <br> Nulla dies uuquam memori vos eximet aevo.'' |
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** Oh amigos com sorte! Se os meus versos vos podem <br> dar vida imortal, a vossa fama viverá para sempre! |
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** Livro IX, linhas 446-447. |
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* ''Audentes fortuna juvat.'' |
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** A sorte favorece o corajoso. |
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** Livro X, linha 284. |
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Revisão das 04h35min de 18 de agosto de 2013
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Publius Vergilius Maro (15 de Outubro de 70 a.C. - 21 de Setembro de 19 a.C.), também conhecido como Virgílio ou Vergílio em português, foi um poeta romano.
Bucólicas (37 a.C.)
- O formose puer, nimium ne crede colori.
- Oh formoso rapaz, não confies demasiado na tua beleza.
- Livro II, linha 17.
- Latet anguis in herba.
- Uma serpente está escondida na erva.
- Livro III, linha 93.
- Nunc scio quid sit Amor.
- Agora sei o que é o Amor!
- Livro VIII, linha 43.
- Omnia fert aetas, animum quoque.
- O tempo leva tudo, mesmo as nossas mentes.
- Livro IX, linha 51.
- Cantantes licet usque (minus via laedit) eamus.
- Vamos cantando enquanto caminhamos: a estrada será menos cansativa.
- Livro IX, linha 64.
- Omnia vincit Amor; et nos cedamus Amori.
- O amor vence tudo; cedamos também nós ao amor.
- Livro X, linha 69.
Geórgicas (29 a.C.)
- Ut varias usus meditando extunderet artis / paulatim.
- A prática e o pensamento podem forjar gradualmente muitas artes.
- Livro I, linhas 133-134.
- Felix qui potuit rerum cognoscere causas.
- Feliz aquele que conseguiu compreender a causa das coisas.
- Livro II, linha 490 (referindo-se a Lucrécio).
- Sed fugit interea, fugit irreparabile tempus.
- O tempo está voando, e nunca voltará.
- Livro III, linha 284.
Eneida (29-19 a.C.)
- Arma virumque cano.
- Canto as armas e o varão.
- Livro I, linha 1.
- Forsan et haec olim meminisse iuvabit.
- Talvez um dia nos alegrará recordar mesmo estas coisas.
- Livro I, linha 203.
- Lacrimis oculos suffusa nitentis.
- Seus olhos brilhantes cheios de lágrimas.
- Livro I, lina 228 (referindo-se a Vénus).
- Lumenque iuventae / purpureum.
- A luz púrpura da juventude.
- Livro I, linhas 590-591.
- Mens sibi conscia recti.
- Uma mente consciente de sua própria rectidão.
- Livro I, linha 604.
- Non ignara mali miseris succurrere disco.
- Não sendo eu própria estranha ao sofrimento, aprendi a aliviar as aflições dos outros.
- Livro I, linha 630 (Dido, rainha de Cartago, cumprimenta Eneias e seus homens com estas palavras).
- Equo ne credite, Teucri. / Quidquid id est, timeo Danaos et dona ferentes.
- Não confiem no cavalo, troianos. / O que quer que seja, eu temo os gregos mesmo quando oferecem presentes.
- Livro II, linhas 48-49.
- Quantum mutatus ab illo!
- O quão mudado ele estava!
- Livro II, linha 274 (referindo-se ao estado lastimável de Heitor).
- Dis aliter visum.
- Os deuses pensaram o contrário.
- Livro II, linha 428.
- Auri sacra fames.
- Maldita fome de ouro!
- Livro III, linha 57.
- Degeneres animos timor arguit.
- O medo é prova de uma mente degenerada.
- Livro IV, linha 13.
- Quis fallere possit amantem?
- Quem pode enganar uma amante?
- Livro IV, linha 296.
- Possunt, quia posse videntur.
- Eles podem porque pensam que podem.
- Livro V, linha 231.
- Cede Deo.
- Cede a Deus.
- Livro V, linha 467.
- Superanda omnis fortuna ferendo est.
- As adversidades devem ser superadas com paciência.
- Livro V, linha 710.
- Bella, horrida bella.
- Guerras, horríveis guerras.
- Livro VI, linha 86.
- Facilis descensus Averni:
Noctes atque dies patet atri ianua Ditis;
Sed revocare gradium superasque evadere ad auras.
Hoc opus, hic labor est.- É fácil descer ao inferno:
Suas portas estão abertas dia e noite;
Mas voltar, e ver a luz do dia,
Aí está a tarefa, aí está o trabalho. - Livro VI, linhas 126-129.
- É fácil descer ao inferno:
- Malesuada Fames.
- A fome é má conselheira.
- Livro VI, linha 276.
- Mens agitat molem.
- Quisque suos patimur Manes.
- Cada um de nós carrega os seus próprios fantasmas.
- Livro VI, linha 743.
- Flectere si nequeo superos, Acheronta movebo.
- Se não posso dobrar o Céu, então moverei o Inferno.
- Livro VII, linha 312.
- Audentes fortuna juvat.
- A sorte favorece o corajoso.
- Livro X, linha 284.