Jostein Gaarder: diferenças entre revisões

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*"Pelo menos uma vez a cada quatro anos, as [[pessoa]]s deveriam fazer um esforço e se perguntar como estão avaliando sua [[vida]] neste [[planeta]]. Elas precisam, por assim dizer, tirar a colher da boca e se perguntar para que estão comendo."
*"não precisamos dos livros, mas das histórias. Diversas sociedades no mundo nunca tiveram livros, mas nenhuma prescindiu das histórias. Na sociedade moderna, perdemos o hábito de contá-las e começamos a esquecê-las. Por isso, tivemos que escrevê-las. Cem anos atrás, por exemplo, não havia qualquer livro infantil na Noruega. Mas havia muitas histórias, mais do que podemos encontrar hoje".
:- do conto O catálogo - em: O pássaro raro: Contos, SP: Companhia das Letras 2001.

*"não precisamos dos [[livro]]s, mas das histórias. Diversas [[sociedade]]s no [[mundo]] nunca tiveram [[livros]], mas nenhuma prescindiu das [[história]]s. Na [[sociedade]] moderna, perdemos o hábito de contá-las e começamos a esquecê-las. Por isso, tivemos que escrevê-las. Cem anos atrás, por exemplo, não havia qualquer [[livro]] infantil na Noruega. Mas havia muitas [[história]]s, mais do que podemos encontrar hoje".
:- ''Em entrevista ao Jornal A Folha de São Paulo, em Agosto de 2005''
:- ''Em entrevista ao Jornal A Folha de São Paulo, em Agosto de 2005''


*"Se fosse você que tivesse criado o mundo, com certeza você também seria sensível às críticas. Estamos falando sobre coisas de uma importância tremenda. Apesar de Deus ter contemplado tudo o que criou e ter achado que tudo era extremamente bom, isso não significa que as coisas não poderiam ser diferentes".
*"Se fosse você que tivesse criado o [[mundo]], com certeza você também seria sensível às [[crítica]]s. Estamos falando sobre coisas de uma importância tremenda. Apesar de [[Deus]] ter contemplado tudo o que criou e ter achado que tudo era extremamente bom, isso não significa que as coisas não poderiam ser diferentes".
:- ''Através do Espelho''
:- ''Através do Espelho''


*"Às vezes Deus ergue as mãos em desespero e diz para si mesmo: - Eu sei, eu sei que muitas coisas poderiam ser diferentes, mas o que foi feito, foi feito, e afinal de contas, eu não sou todo-poderoso!".
*"Às vezes [[Deus]] ergue as mãos em desespero e diz para si mesmo: - Eu sei, eu sei que muitas coisas poderiam ser diferentes, mas o que foi feito, foi feito, e afinal de contas, eu não sou todo-poderoso!".
:- ''Através do Espelho''
:- ''Através do Espelho''


*"Enquanto somos a morte não existe, e quando ela passa a existir, nós deixamos de ser".
*"Enquanto somos a [[morte]] não existe, e quando ela passa a existir, nós deixamos de ser".


*"- Mas porque eles não deveriam se gabar disso tudo?
*"- Mas porque eles não deveriam se gabar disso tudo?
:- Porque nada impede que eles também não passem de mera imaginação (...) e é perfeitamente possível que outro autor esteja em outro lugar escrevendo um livro sobre o major Albert Knag, que escreve um livro para sua filha Hilde. Este livro se trata de um tal de Albert Knox e Sofia Amundsen".
:- Porque nada impede que eles também não passem de mera imaginação (...) e é perfeitamente possível que outro autor esteja em outro lugar escrevendo um [[livro]] sobre o major Albert Knag, que escreve um livro para sua filha Hilde. Este livro se trata de um tal de Albert Knox e Sofia Amundsen".
:- ''O Mundo de Sofia''
:- ''O Mundo de Sofia''


*"Para muitas pessoas, o mundo é tão incompreensível quanto o coelhinho que um mágico tira de uma cartola que, há poucos instantes, estava vazia.
*"Para muitas [[pessoa]]s, o [[mundo]] é tão incompreensível quanto o coelhinho que um mágico tira de uma cartola que, há poucos instantes, estava vazia.
:No caso do coelhinho, sabemos perfeitamente que o mágico nos iludiu. Quando falamos sobre o mundo, as coisas são um pouco diferentes. Sabemos que o mundo não é mentira ou ilusão, pois estamos vivendo nele, somos parte dele. No fundo, somos o coelhinho que é tirado da cartola. A única diferença entre nós e o coelhinho é que ele não sabe que está participando de um truque de mágica. Conosco é diferente. Sabemos que fazemos parte de algo misterioso e gostaríamos de poder explicar como tudo funciona.
:No caso do coelhinho, sabemos perfeitamente que o mágico nos iludiu. Quando falamos sobre o [[mundo]], as coisas são um pouco diferentes. Sabemos que o [[mundo]] não é [[mentira]] ou [[ilusão]], pois estamos vivendo nele, somos parte dele. No fundo, somos o coelhinho que é tirado da cartola. A única diferença entre nós e o coelhinho é que ele não sabe que está participando de um truque de mágica. Conosco é diferente. Sabemos que fazemos parte de algo misterioso e gostaríamos de poder explicar como tudo funciona.


:PS. Quanto ao coelhinho branco, talvez seja melhor compará-lo com todo o universo. Nós, que vivemos aqui, somos os bichinhos microscópicos que vivem na base dos pêlos do coelho. Mas os filósofos tentam subir da base para a ponta dos finos pêlos, a fim de poder olhar bem dentro dos olhos do grande mágico."
:PS. Quanto ao coelhinho branco, talvez seja melhor compará-lo com todo o [[universo]]. Nós, que vivemos aqui, somos os bichinhos microscópicos que vivem na base dos pêlos do coelho. Mas os filósofos tentam subir da base para a ponta dos finos pêlos, a fim de poder olhar bem dentro dos olhos do grande mágico."
:- ''O Mundo de Sofia''
:- ''O Mundo de Sofia''



Revisão das 18h56min de 26 de abril de 2012

Jostein Gaarder em outros projetos:

Jostein Gaarder (nascido no dia 8 de agosto de 1952, em Oslo, Noruega) é um escritor norueguês . Ele é autor de romances, contos e histórias infantis.


  • "Pelo menos uma vez a cada quatro anos, as pessoas deveriam fazer um esforço e se perguntar como estão avaliando sua vida neste planeta. Elas precisam, por assim dizer, tirar a colher da boca e se perguntar para que estão comendo."
- do conto O catálogo - em: O pássaro raro: Contos, SP: Companhia das Letras 2001.
  • "não precisamos dos livros, mas das histórias. Diversas sociedades no mundo nunca tiveram livros, mas nenhuma prescindiu das histórias. Na sociedade moderna, perdemos o hábito de contá-las e começamos a esquecê-las. Por isso, tivemos que escrevê-las. Cem anos atrás, por exemplo, não havia qualquer livro infantil na Noruega. Mas havia muitas histórias, mais do que podemos encontrar hoje".
- Em entrevista ao Jornal A Folha de São Paulo, em Agosto de 2005
  • "Se fosse você que tivesse criado o mundo, com certeza você também seria sensível às críticas. Estamos falando sobre coisas de uma importância tremenda. Apesar de Deus ter contemplado tudo o que criou e ter achado que tudo era extremamente bom, isso não significa que as coisas não poderiam ser diferentes".
- Através do Espelho
  • "Às vezes Deus ergue as mãos em desespero e diz para si mesmo: - Eu sei, eu sei que muitas coisas poderiam ser diferentes, mas o que foi feito, foi feito, e afinal de contas, eu não sou todo-poderoso!".
- Através do Espelho
  • "Enquanto somos a morte não existe, e quando ela passa a existir, nós deixamos de ser".
  • "- Mas porque eles não deveriam se gabar disso tudo?
- Porque nada impede que eles também não passem de mera imaginação (...) e é perfeitamente possível que outro autor esteja em outro lugar escrevendo um livro sobre o major Albert Knag, que escreve um livro para sua filha Hilde. Este livro se trata de um tal de Albert Knox e Sofia Amundsen".
- O Mundo de Sofia
  • "Para muitas pessoas, o mundo é tão incompreensível quanto o coelhinho que um mágico tira de uma cartola que, há poucos instantes, estava vazia.
No caso do coelhinho, sabemos perfeitamente que o mágico nos iludiu. Quando falamos sobre o mundo, as coisas são um pouco diferentes. Sabemos que o mundo não é mentira ou ilusão, pois estamos vivendo nele, somos parte dele. No fundo, somos o coelhinho que é tirado da cartola. A única diferença entre nós e o coelhinho é que ele não sabe que está participando de um truque de mágica. Conosco é diferente. Sabemos que fazemos parte de algo misterioso e gostaríamos de poder explicar como tudo funciona.
PS. Quanto ao coelhinho branco, talvez seja melhor compará-lo com todo o universo. Nós, que vivemos aqui, somos os bichinhos microscópicos que vivem na base dos pêlos do coelho. Mas os filósofos tentam subir da base para a ponta dos finos pêlos, a fim de poder olhar bem dentro dos olhos do grande mágico."
- O Mundo de Sofia
  • "A vida é uma loteria gigantesca, na qual só os números vencedores são visíveis. Você que está lendo este livro é um número vencedor. Sorte sua!".
- A Garota das Laranjas