William Shakespeare: diferenças entre revisões

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== Obras ==
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* "Quando está com raiva tem o direito de estar com raiva,
mas isso não lhe dá o direito de ser cruel."
::- "No Poema Você Aprende."


* "O homem roubado, que sorri, rouba alguma coisa do [[ladrão]]."
* "O homem roubado, que sorri, rouba alguma coisa do [[ladrão]]."

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William Shakespeare
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William Shakespeare em outros projetos:

William Shakespeare (23 de abril de 1564 - 23 de abril de 1616). Dramaturgo e poeta britânico. Considerado poeta nacional inglês e maior dramaturgo da literatura universal.


Obras

  • "Quando está com raiva tem o direito de estar com raiva,

mas isso não lhe dá o direito de ser cruel."

- "No Poema Você Aprende."
  • "O homem roubado, que sorri, rouba alguma coisa do ladrão."
- The robbed, that smiles, steals something from the thief
- "Othello, the Moor of Venice" in "The dramatic works of William Shakspeare: with a life of the poet, and notes, original and selected; together with a copious glossary, Volume 4"‎ - Página 590, William Shakespeare - J.B. Lippincott & co., 1835
  • "Nós somos feitos do tecido de que são feitos os sonhos."
- We are such stuff as dreams are made on
- "The Tempest" in: The works of Mr. William Shakespear;: in six volumes. Adorn'd with cuts - Volume 1, Página 48, William Shakespeare, Nicholas Rowe - Printed for Jacob Tonson, 1709 - 3324 páginas
- Time's glory is to calm contending kings.
- William Shakespeare in The Rape of Lucrece
- Adversity's sweet Milk, Philosophy,
- "Romeo and Juliet" in: "The works of Mr. William Shakespear;: in six volumes. Adorn'd with cuts" - Volume 5, Página 22, William Shakespeare, Nicholas Rowe - Printed for Jacob Tonson, 1709
  • "Nossos corpos são nossos jardins, nossas vontades são nossos jardineiros. "
- Our bodies are our gardens, to the which our wills are gardeners.
- "Othello", Scene X in: "The plays of William Shakespeare, with the corrections and illustr. of various commentators, to which are added notes by S. Johnson" - Página 351, William Shakespeare, Samuel Johnson - 1765

Principais

HAMLET (1603)

  • "[...]Que nojo o mundo, este jardim de ervas daninhas. [...]"
- Ato I - Cena II: Príncipe Hamlet
  • "Dê a todas pessoas seus ouvidos, mas a poucas a sua voz."
- Ato I - Cena III: Polônio
  • "Há algo de podre no reino da Dinamarca".

Ato I - Cena IV

  • "É melhor ter um epitáfio ruim do que a maledicência durante a vida."
- Ato II, Cena II: Príncipe Hamlet
  • "Ser, ou não ser, eis a questão: será mais nobre
Em nosso espírito sofrer pedras e setas
Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja,
Ou insurgir-nos contra um mar de provocações
E em luta pôr-lhes fim? Morrer.. dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:
Morrer para dormir... é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor.
Dormir... Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:
Pois quando livres do tumulto da existência,
No repouso da morte o sonho que tenhamos
Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita
Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios.
Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo,
O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso,
Toda a lancinação do mal-prezado amor,
A insolência oficial, as dilações da lei,
Os doestos que dos nulos têm de suportar
O mérito paciente, quem o sofreria,
Quando alcançasse a mais perfeita quitação
Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos,
Gemendo e suando sob a vida fatigante,
Se o receio de alguma coisa após a morte,
–Essa região desconhecida cujas raias
Jamais viajante algum atravessou de volta –
Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos?
O pensamento assim nos acovarda, e assim
É que se cobre a tez normal da decisão
Com o tom pálido e enfermo da melancolia;
E desde que nos prendam tais cogitações,
Empresas de alto escopo e que bem alto planam
Desviam-se de rumo e cessam até mesmo
De se chamar ação [...]"
- Ato III, Cena I: Príncipe Hamlet

A Comédia dos Erros (1592-1593)

  • "A mancha do adultério em mim se alastra. Trago no sangue o crime da luxúria, pois se ambos somos um, e prevaricas, na carne trago todo o teu veneno, por teu contágio me tornando impura".
- Ato II - Cena II: Adriana
  • "As queixas venenosas de uma esposa ciumenta são de efeito mais nocivo do que dentada de cachorro louco".
- Ato V - Cena I: Abadessa
  • "Sem ser provada, a paciência dura".
- Ato II - Cena I: Adriana
  • "As mais belas jóias, sem defeito, com o uso o encanto perdem".
- Ato II - Cena I: Adriana

Macbeth (1605-1606)

  • "A vida é uma história contada por um idiota, cheia de som e de fúria, sem sentido algum."
- Macbeth, Cena V, Ato V
  • "Tens medo de nos atos (...) mostrar-te igual ao que és nos teus anelos?"
- Ato I - Cena VII: Lady Macbeth
  • "Durma-se que as malhas da luva emaranhados de cuidados / A morte da vida de cada dia, banho de trabalho dolorido / Bálsamo da mente ferida, o segundo curso da natureza é grande, / comando nutridor no banquete da vida.
- Sleep that knits up the ravelled sleeve of care / The death of each day's life, sore labour's bath / Balm of hurt minds, great nature's second course, / Chief nourisher in life's feast.
- "Macbeth" in: "The dramatic works of William Shakspeare" - Volume 3, Página 201, William Shakespeare, John Britton, Samuel ... - Printed by C. Whittingham, 1813

O Rei Lear (1605-1606)

  • "A cólera também tem privilégios".
- Ato II - Cena II: Kent

Péricles (1608-1609)

  • "É lícito aspirar ao que não se pode alcançar".
- Ato II- Cena I: Primeiro pescador

Antônio e Cleópatra (1606-1607)

  • "Pobre é o amor que pode ser contado".
- Ato I - Cena I: Antônio
  • "Entre dois beijos abrimos mão de reinos e províncias".
- Ato III - Cena VIII: Escaro

Noite de Reis (1599-1600)

  • "Os amigos me adulam e me fazem de asno, mas meus inimigos me dizem abertamente que o sou, de forma que com os inimigos (...) aprendo a me conhecer e com os amigos me sinto prejudicado".

A Tragédia do Rei Ricardo II (1595-1596)

  • "Nada me deixa tão feliz quanto ter um coração que não se esquece de seus amigos".

Ato II, Cena III: Bolingbroke

Trabalhos de Amor Perdidos (1594-1595)

  • "Chorar velhos amigos que perdemos não é tão proveitoso e saudável como nos alegrarmos pelas novas aquisições de amigos".

Henrique VI (1590-1591)

  • "As águas correm mansamente onde o leito é mais profundo".
- Ato III - Cena I: Suffolk

As Alegres Comadres de Windsor (1600-1601)

  • "Devemos aceitar o que é impossível deixar de acontecer".
- "Ato V - Cena V: Page

Conto do Inverno (1610-1611)

  • "Se os maridos das esposas infiéis desesperassem, enforcar-se-ia a décima parte da humanidade".

Coriolano (1607-1608)

  • "A adversidade põe à prova os espíritos".

Sonho de uma Noite de Verão (1595-1596)

  • "O amor não vê com os olhos, vê com a mente; por isso é alado, é cego e tão potente".
- Ato I - Cena I: Helena

Eu já representei a peça e era um elfe.

- Ato II - Cena I: Oberon

No entanto, para dizer a verdade, hoje em dia a razão e o amor quase não andam juntos.

- Ato III - Cena I

Como Gostais (1599-1600)

  • "Se não te lembram as menores tolices que o amor te levou a fazer, é que jamais amaste".
- Ato I - Cena IV -: Sílvio
  • "Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio."
- Ato V - Cena II -: Rosalind

O Mercador de Veneza (1596-1597)

  • "Podeis crer-me, senhor: caso eu tivesse tanta carga no mar, a maior parte de minhas afeições navegaria com minhas esperanças. A toda hora folhinhas arrancara de erva, para ver de onde sopra o vento; debruçado nos mapas, sempre, procurara portos, embarcadoiros, rotas, sendo certo que me deixara louco tudo quanto me fizesse apreensivo pela sorte do meu carregamento."
- Ato I - Salânio
  • "O amor é cego, e os namorados nunca vêem as tolices que praticam".
- Ato II - Cena VI: Jéssica'
  • "Sábio é o pai que conhece seu próprio filho."
- William Shakespeare; Mercador de Veneza, O - ato II, cena, II, Página 45, William Shakespeare, tradução de Carlos Alberto Nunes, Ediouro Publicações, 2005, ISBN 8500017228, 9788500017223 - 172 páginas

Tróilo e Cressida (1601-1602)

  • "Nisto (...) é que consiste a monstruosidade do amor: em ser infinita a vontade e limitada a execução; em serem ilimitados os desejos, e o ato, escravo do limite".
- Ato III - Cena II: Tróilo

Cimbelino (1609-1610)

  • "Os motivos do amor não têm motivo".

Outras obras

  • "Sinto a fúria de suas palavras, mas não entendo nada do que você diz."
    • tradução alternativa: "Eu percebo uma fúria em suas palavras, mas não as palavras."
- I understand a fury in your words/ But not the words.
- "Othello" in: The Plays of William Shakespeare: With the Corrections and Illustrations of Various Commentators‎ - Volume XVI Página 374, de William Shakespeare, Joseph Dennie, Samuel Johnson, Isaac Reed, George Steevens - Publicado por C. and A. Conrad, 1809

Atribuídas

  • "Ó doçura da vida. Agonizar a toda hora sob a pena da morte, em vez de morrer de um só golpe". [carece de fontes?]
  • "É uma infelicidade da época que os doidos guiem os cegos". [carece de fontes?]
  • "Nunca poderá ser ofensivo aquilo que a simplicidade e o zelo ditam." [carece de fontes?]
  • "O bom vinho é um camarada bondoso e de confiança, quando tomado com sabedoria." [carece de fontes?]
  • "É estranho que, sem ser forçado, saia alguém em busca de trabalho." [carece de fontes?]
  • "A mulher que não sabe pôr a culpa no marido por suas próprias faltas, não deve amamentar o filho, na certeza de criar um palerma." [carece de fontes?]
  • "As coisas mais mesquinhas enchem de orgulho os indivíduos baixos." [carece de fontes?]
  • "O cansaço ronca em cima de uma pedra, enquanto a indolência acha duro o melhor travesseiro." [carece de fontes?]
  • "Até mesmo a bondade, se em demasia, morre do próprio excesso." [carece de fontes?]
  • "Vazias as veias, nosso sangue se arrefece, indispostos ficamos desde cedo, incapazes de dar e de perdoar. Mas quando enchemos os canais e as calhas de nosso sangue com comida e vinho, fica a alma muito mais maleável do que durante esses jejuns de padre." [carece de fontes?]
  • "Algumas quedas servem para que nos levantemos mais felizes." [carece de fontes?]
  • "Quanto mais fecho os olhos melhor vejo;
o dia todo vi coisas vulgares;
mas quando durmo em sonho te revejo;
pondo no escuro luzes estrelares;
tu, cuja sombra faz brilhar as sombras;
pois tanto brilho no negror produzes.
Como podem meus olhos abençoados;
assim te ver brilhar em pleno dia;
quando na noite escura deslumbrados;
dentro de fundo sono eu já te via?
Meu dia é noite quando estás ausente;
e a noite eu vejo o sol se estás presente."{Tradução de Anna Amélia Carneiro de Mendonça para o soneto XLIII}
  • "Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio." [carece de fontes?]
  • "Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." [carece de fontes?]
  • "Não há nada bom ou nada mau, mas o pensamento o faz assim." [carece de fontes?]
  • "A vida é muito curta! Passar esse momento de forma vil seria um desperdício." [carece de fontes?]
  • "Acontece que, para ter o que desejamos, é melhor não falar do que queremos." [carece de fontes?]
  • "O demônio pode citar as Escrituras para justificar seus fins." [carece de fontes?]
  • "Os homens têm morrido de tempos em tempos - e os vermes os devoravam, mas não foi por amor." [carece de fontes?]
  • "Ó poderoso amor! que por alguns respeitos transformas um animal em homem e por alguns outros, tornas um homem em animal." [carece de fontes?]
  • "A beleza persuade os olhos dos homens por si mesma, sem necessitar de um orador." [carece de fontes?]
  • "Que jamais cresça em meu peito um coração que confie num juramento ou numa afeição." [carece de fontes?]
  • "Não é digno de saborear o mel aquele que se afasta da colméia com medo das picadelas das abelhas." [carece de fontes?]
  • "É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada." [carece de fontes?]
  • "Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente." [carece de fontes?]
  • "Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são." [carece de fontes?]
  • "O sono é o prenúncio da morte."
- citado em "Tudo Novo em Seu Corpo, V.1 - Nutrição - Página 55, Eduardo Gomes de Azevedo, Jurua Editora, 2004, ISBN 8536208295, 9788536208299 - 210 páginas
  • "'Consciência' é uma palavra usada pelos covardes para incutir medo aos fortes." [carece de fontes?]
  • "O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume." [carece de fontes?]
  • "Ninguém poderá jamais aperfeiçoar-se, se não tiver o mundo como mestre. A experiência se adquire na prática." [carece de fontes?]
  • "Não chegarão ao ouvido do Eterno as palavras sem sentimento." [carece de fontes?]
  • "Quase sempre as mulheres fingem desprezar o que mais vivamente desejam." [carece de fontes?]
  • "Nossas vidas não contém um minuto, um só, que deva passar sem nos deixar qualquer ventura" [carece de fontes?]
  • "Nascidos, choramos por nos vermos neste imenso palco de tolos." [carece de fontes?]
  • "O amor é meramente uma loucura e, na minha opinião, merece uma casa escura e um chicote, como os loucos; a razão pela qual os amantes não são assim punidos curados é que a loucura é tão comum que os homens do chicote amam também." [carece de fontes?]
  • "Quando fala o amor, a voz de todos os deuses deixa o céu embriagado de harmonia." [carece de fontes?]
  • "Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra." [carece de fontes?]
  • "Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor." [carece de fontes?]