Gabriel Chalita: diferenças entre revisões
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Oração de Professor Sofrido do Estado de São Paulo |
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In Memoriam do Mestre Paulo Freire e de Franco Montoro |
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(O último governante a valorizar a Educação |
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pública com respeito, carinho e educação... ) |
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Senhor... |
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Tende piedade do Professor de São Paulo, pobre Professor |
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Que nas unidades escolares despreparadas |
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De uma sociedade consumista no olho do furacão |
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- E de famílias mal-amadas – |
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Entre um cínico estado mínimo promovendo muito ouro e pouco pão |
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Tenta reger as suas tantas duras jornadas |
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Com um indigno salário pífio, vergonhoso, vão |
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Trabalhando pesado para suportar a total falta de estrutura na Educação... |
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Senhor... |
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Tente piedade do mal-valorizado Mestre, pobre Professor |
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Também como uma espécie de Sem Teto, Sem Salário, Sem Amor |
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Que num sistema público sem suporte |
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Rala como um miserável cão |
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Mais um holerite desumano, de morte |
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E a hipocrisia de políticos dessa infame geração |
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Em que a violência é o Quinto Poder |
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E o educador atarefado ainda tem que sobreviver |
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Na falta de justiça e pão... |
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Senhor... |
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O Educador para se sustentar |
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Em vários lugares tem que matar de trabalhar |
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E da periferia sociedade anônima à escola ser exemplar |
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Ainda ser assim por isso mesmo digno na docência |
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Mesmo com o seu triste e desproposital salário de fome |
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Tem que fazer bicos para prosseguir... continuar |
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Em Vosso Santo Nome |
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E o exercício da profissão |
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Como uma missão; uma luta a travar... |
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Senhor... |
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Tente piedade do professor – e dos alunos carentes |
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Que enfrentam a insensibilidades dos palácios regentes |
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E sendo filhos desse solo – entre governos insanos, incompetentes |
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Vão encarando a educação pública com sangue, o suor; essa gente |
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Sofrendo e seguindo em frente |
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Com o giz, a régua, o apagador |
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Sonhando justiça ainda que tardia que valore a educação pública, o seu labor... |
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E se um dia eu tombar, no exercício da profissão, Senhor |
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Em que me fiz plantador de sonhos, Educador |
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Tente piedade do que virá; o próximo Professor |
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Que ainda virá a se formar... |
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E que certamente sonhando estará para nos continuar |
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E também encarar a total falta de incentivo e valor |
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Como “suBornus” e outras mentiras amorais de governo enganador |
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Entre tantas hipocrisias |
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De atitudes falsas, vazias |
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E dai-nos, pelo menos, o céu de sua recompensa, Senhor |
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Com uma lousa celeste, e um novo giz, um novo apagador |
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E uma coroa de glória com novo juízo de valor |
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Numa lousa de estrelas, pois, seja como for |
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Aqui na Terra de Bandeirantes com sangue e lágrimas carregamos a nossa dolorosa cruz, de PROFESSOR... |
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(Poema da Série “Samparaguai da Força Que Destrói Coisas Belas" – Poemas e Sofrências da Escola Pública, Livro Inédito do Autor) |
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(*)- Professor de escola pública no estado de SP, o estado mais rico da nação, ganha trinta por cento a menos do que o professor da educação pública do Piauí, o estado mais pobre do Brasil... |
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Poeta Professor Silas Correa Leite – Origem: Santa Itararé das Artes, Sul de São Paulo, Trabalha e mora em SP, Vila Sonia, Butantã, SP |
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E-mail: poesilas@terra.com.br |
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-Teórico e Especialista da Educação (Mackenzie), Coordenador de Pesquisas em Culturas Juvenis (FAPESP/USP), Diplomado Conselheiro em Direitos Humanos (ECA/USP), Jornalista Comunitário, Prêmio Lygia Fagundes Telles Para Professor Escritor, autor de vários livros, ganhou inúmeros prêmios, consta em mais cem antologias literárias em verso e prosa, inclusive no exterior, colabora em mais de quinhentos sites. Site premiado do UOL: www.portas-lapsos.zip.net |
Edição atual desde as 21h49min de 24 de abril de 2011
Gabriel Chalita |
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Gabriel Chalita em outros projetos: |
Gabriel Benedito Isaac Chalita (Cachoeira Paulista, c. 1971) é um professor, escritor e político brasileiro.
- "Me formei com o (ator Reynaldo) Gianecchini. Não éramos amigos. Ele já era modelo, desfilava muito. A gente conversou mais no concurso para orador da turma. Eu ganhei estourado! Aí, ele falou: 'Nossa, que discurso!'".
- - Fonte: Revista Isto É Gente, de 19/12/2005
Sobre[editar]
- "As fotos coloridas de Gabriel Chalita são de estarrecer. Uma foto de camisa azul e pose de dândi, quase galã, com rosto liso, cabelo arrumado, laquê suave e relógio de pulseira combinando com a camisa. Um anúncio extravagante desses levanta suspeita de interesse de fornecedor."
- - César Maia, prefeito do Rio de Janeiro, sobre anúncio colorido que a editora Gente publicou em jornais paulistanos com foto destacada do secretário da Educação do Estado de São Paulo, Gabriel Chalita
- - Fonte: Revista VEJA Edição 1948 . 22 de março de 2006