Lágrima: diferenças entre revisões
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* "Cada lágrima ensina-nos uma [[verdade]]". |
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:- ''[[Ugo Foscolo]]; do prefácio de Didimo Chierico a Laurence Sterne, "[http://books.google.com/books?id=sdA-AAAAIAAJ&dq=%22Viaggio+sentimentale%22+Laurence+Sterne&hl=pt-BR&source=gbs_summary_s&cad=0 Viaggio sentimentale]" |
::- ''[[Ugo Foscolo]]; do prefácio de Didimo Chierico a Laurence Sterne, "[http://books.google.com/books?id=sdA-AAAAIAAJ&dq=%22Viaggio+sentimentale%22+Laurence+Sterne&hl=pt-BR&source=gbs_summary_s&cad=0 Viaggio sentimentale]" |
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* "A sabedoria dos crocodilos consiste em verter lágrimas quando querem devorar." |
* "A sabedoria dos crocodilos consiste em verter lágrimas quando querem devorar." |
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:::- ''Moral, economical, and political essays - [http://books.google.com.br/books?id=_KIaAAAAYAAJ&pg=PA94 Página 94], [[Francis Bacon]] - T. H. Carter, 1844 - 216 páginas |
:::- ''Moral, economical, and political essays - [http://books.google.com.br/books?id=_KIaAAAAYAAJ&pg=PA94 Página 94], [[Francis Bacon]] - T. H. Carter, 1844 - 216 páginas |
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* Noite. Oh! Saudade!... A dolorosa rama / Da árvore aflita pelo chão derrama / As |
* [[Noite]]. Oh! [[Saudade]]!... A dolorosa rama / Da [[árvore]] aflita pelo [[chão]] derrama / As [[folha]]s, como [[lágrima]]s... Lembrar!" |
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:- ''[[Olavo Bilac]]'' |
::- ''[[Olavo Bilac]]; na poesia "Ciclo"; (veja texto integral no [[s:Ciclo#quote1|Wikisource]])'' |
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* “Fui forçado a me perguntar se eu algum [[dia]] verteria uma lágrima diante dos [[túmulo]]s dos meus [[pai]]s, supondo-se que ainda estivesse [[vida|vivo]] quando de sua [[morte]]s. “ |
* “Fui forçado a me perguntar se eu algum [[dia]] verteria uma lágrima diante dos [[túmulo]]s dos meus [[pai]]s, supondo-se que ainda estivesse [[vida|vivo]] quando de sua [[morte]]s. “ |
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:- ''[[Saul Bellow]]'' |
::- ''[[Saul Bellow]], na obra "A Mágoa Mata Mais"'' |
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*"As [[lágrima]]s mais amargas derramadas sobre os [[túmulo]]s são pelas [[palavra]]s que não foram ditas e coisas que não foram feitas." |
*"As [[lágrima]]s mais amargas derramadas sobre os [[túmulo]]s são pelas [[palavra]]s que não foram ditas e coisas que não foram feitas." |
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* "Quando virar uma [[lágrima]] de aço enferrujado, num canto da roça ou no oitão da casa de taipa, não quero que me sejam [[gratidão|gratos]] - ó gente de pouca [[fé]]. Rogo que cantem uma [[oração]] para que eu possa adormecer em [[paz]] e voltar ao pó da madre, que tanto [[amor|amei]]." |
* "Quando virar uma [[lágrima]] de aço enferrujado, num canto da roça ou no oitão da casa de taipa, não quero que me sejam [[gratidão|gratos]] - ó gente de pouca [[fé]]. Rogo que cantem uma [[oração]] para que eu possa adormecer em [[paz]] e voltar ao pó da madre, que tanto [[amor|amei]]." |
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:- ''[[Euclides Neto]]; parte de "Suspiros de uma Enxada", um de seus mais brilhantes textos '' |
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* "Em profunda escuridão se procuraram, [[nudez|nus]], sôfrego entrou nela, ela o recebeu ansiosa, depois a sofreguidão dela, a [[ânsia]] dele, enfim os corpos encontrados, os movimentos, a voz que vem do ser profundo, aquele que não tem [[voz]], o grito nascido, prolongado, interrompido, o soluço seco, a [[lágrima]] inesperada, e a máquina a tremer, a vibrar, porventura não está já na [[terra]], rasgou a [[cortina]] de silvas e enleios, pairou no alto da [[noite]], entre as [[nuvens]], pesa o corpo dele sobre o dela, e ambos pesam sobre a [[terra]], afinal estão aqui, foram e voltaram." |
* "Em profunda escuridão se procuraram, [[nudez|nus]], sôfrego entrou nela, ela o recebeu ansiosa, depois a sofreguidão dela, a [[ânsia]] dele, enfim os corpos encontrados, os movimentos, a voz que vem do ser profundo, aquele que não tem [[voz]], o grito nascido, prolongado, interrompido, o soluço seco, a [[lágrima]] inesperada, e a máquina a tremer, a vibrar, porventura não está já na [[terra]], rasgou a [[cortina]] de silvas e enleios, pairou no alto da [[noite]], entre as [[nuvens]], pesa o corpo dele sobre o dela, e ambos pesam sobre a [[terra]], afinal estão aqui, foram e voltaram." |
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:- ''[[José Saramago]]'' |
::- ''[[José Saramago]], na obra "Memorial do Convento"'' |
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* "Recordei as agitações, as [[lágrima]]s, o acabrunhamento de [[espírito]], as aperturas de [[coração]] que suportei naquele buraco ... Não dou um passo sem encontrar qualquer coisa que me chame a atenção. A um peregrino, na Terra Santa, não se lhe deparam tantos lugares sagrados pelas piedosas [[lembrança]]s, e sua [[alma]] não se enche de tantas e tão santas emoções" |
* "Recordei as agitações, as [[lágrima]]s, o acabrunhamento de [[espírito]], as aperturas de [[coração]] que suportei naquele buraco ... Não dou um passo sem encontrar qualquer coisa que me chame a atenção. A um peregrino, na Terra Santa, não se lhe deparam tantos lugares sagrados pelas piedosas [[lembrança]]s, e sua [[alma]] não se enche de tantas e tão santas emoções" |
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:- ''[[Johann Wolfgang von Goethe]]; [[Os Sofrimentos do Jovem Werther]]'' |
::- ''[[Johann Wolfgang von Goethe]]; [[Os Sofrimentos do Jovem Werther]]'' |
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* "Estou à procura de um [[livro]] para ler. É um livro todo especial. Eu o imagino como a um rosto sem traços. Não lhe sei o nome nem o autor. Quem sabe, às vezes penso que estou à procura de um livro que eu mesma escreveria. Não sei. Mas faço tantas [[fantasia]]s a respeito desse livro desconhecido e já tão profundamente amado. Uma das fantasias é assim. Eu o estaria lendo e de súbito, uma frase lida, com [[lágrima]]s nos [[olho]]s diria em êxtase de dor e de enfim libertação: Mas é que eu não sabia que se pode tudo, meu [[Deus]]!" |
* "Estou à procura de um [[livro]] para ler. É um livro todo especial. Eu o imagino como a um rosto sem traços. Não lhe sei o nome nem o autor. Quem sabe, às vezes penso que estou à procura de um livro que eu mesma escreveria. Não sei. Mas faço tantas [[fantasia]]s a respeito desse livro desconhecido e já tão profundamente amado. Uma das fantasias é assim. Eu o estaria lendo e de súbito, uma frase lida, com [[lágrima]]s nos [[olho]]s diria em êxtase de dor e de enfim libertação: Mas é que eu não sabia que se pode tudo, meu [[Deus]]!" |
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:- ''[[Clarice Lispector]]'' |
::- ''[[Clarice Lispector]], na obra "A paixão segundo G.H."'' |
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* “Sabia tudo de [[Alexandre, o grande]], e nada de Alessandro, o meu pequenino. Disse que me sentia fraco e precisava dormir. Saíram, eu chorava. As [[lágrima]]s são salgadas. Aqueles de antes já não eram mais meus. Quem sabe, perguntava-me, se alguma vez fui religioso: certamente, de qualquer jeito, perdera a [[alma]].” |
* “Sabia tudo de [[Alexandre, o grande]], e nada de Alessandro, o meu pequenino. Disse que me sentia fraco e precisava dormir. Saíram, eu chorava. As [[lágrima]]s são salgadas. Aqueles de antes já não eram mais meus. Quem sabe, perguntava-me, se alguma vez fui religioso: certamente, de qualquer jeito, perdera a [[alma]].” |
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:- ''[[Umberto Eco]]'' |
::- ''[[Umberto Eco]], na obra "A Misteriosa Chama da Rainha Loana"'' |
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* "Todo [[mundo]] então era [[pérfido]], [[mentira|mentiroso]] e [[falsidade|falso]]? E lágrimas lhe vieram aos [[olho]]s, pois choramos sempre a [[morte]] das nossas [[ilusão|ilusões]] com a mesma [[mágoa]] com que choramos os nossos mortos." |
* "Todo [[mundo]] então era [[pérfido]], [[mentira|mentiroso]] e [[falsidade|falso]]? E lágrimas lhe vieram aos [[olho]]s, pois choramos sempre a [[morte]] das nossas [[ilusão|ilusões]] com a mesma [[mágoa]] com que choramos os nossos mortos." |
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:- ''[[Guy de Maupassant]]'' |
::- ''[[Guy de Maupassant]], na obra "Uma Vida"'' |
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* "Esse [[Jesus]] hebreu só conhecia ainda as [[lágrima]]s e a [[tristeza]] do hebreu, juntamente com o [[ódio]] dos bons e dos justos; por isso o acometeu o [[desejo]] da [[morte]]. (...) Crede-me, meus irmãos! Morreu cedo demais! retratar-se-ia da sua [[doutrina]] se tivesse vivido até minha [[idade]]! Era bastante nobre para se retratar! |
* "Esse [[Jesus]] hebreu só conhecia ainda as [[lágrima]]s e a [[tristeza]] do hebreu, juntamente com o [[ódio]] dos bons e dos justos; por isso o acometeu o [[desejo]] da [[morte]]. (...) Crede-me, meus irmãos! Morreu cedo demais! retratar-se-ia da sua [[doutrina]] se tivesse vivido até minha [[idade]]! Era bastante nobre para se retratar! |
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:- ''[[Friedrich Nietzsche]], [[Assim falou Zaratustra]]'' |
::- ''[[Friedrich Nietzsche]], [[Assim falou Zaratustra]]'' |
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* "Nenhum ser humano é uma [[ilha]]... por isso não perguntem por quem os sinos dobram. Eles dobram por cada um, por cada uma, por toda a [[humanidade]]. Se grandes são as [[trevas]] que se abatem sobre nossos [[espírito]]s, maiores ainda são as nossas ânsias por [[luz]]. (...) As [[tragédia]]s dão-nos a dimensão da inumanidade de que somos capazes. Mas também deixam vir à tona o verdadeiramente humano que habita em nós, para além das diferenças de raça, de ideologia e de [[religião]]. E esse humano em nós faz com que juntos choremos, juntos nos enxuguemos as [[lágrima]]s, juntos oremos, juntos busquemos a [[justiça]], juntos construamos a [[paz]] e juntos renunciemos à [[vingança]]." |
* "Nenhum ser humano é uma [[ilha]]... por isso não perguntem por quem os sinos dobram. Eles dobram por cada um, por cada uma, por toda a [[humanidade]]. Se grandes são as [[trevas]] que se abatem sobre nossos [[espírito]]s, maiores ainda são as nossas ânsias por [[luz]]. (...) As [[tragédia]]s dão-nos a dimensão da inumanidade de que somos capazes. Mas também deixam vir à tona o verdadeiramente humano que habita em nós, para além das diferenças de raça, de ideologia e de [[religião]]. E esse humano em nós faz com que juntos choremos, juntos nos enxuguemos as [[lágrima]]s, juntos oremos, juntos busquemos a [[justiça]], juntos construamos a [[paz]] e juntos renunciemos à [[vingança]]." |
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::- ''[[Leonardo Boff]] in: [http://www.leonardoboff.com/site/vista/2001-2002/manifesto.htm Manifesto pela concórdia e pela paz]'' |
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:- ''[[Leonardo Boff]]'' |
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*"Só tenho para oferecer [[sangue]], [[sofrimento]], [[lágrima]]s e [[suor]]." |
*"Só tenho para oferecer [[sangue]], [[sofrimento]], [[lágrima]]s e [[suor]]." |
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* "Creio no riso e nas [[lágrima]]s como [[antídoto]]s contra o [[ódio]] e o [[terror]]." |
* "Creio no riso e nas [[lágrima]]s como [[antídoto]]s contra o [[ódio]] e o [[terror]]." |
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:- ''[[Charles Chaplin]]'' |
::- ''[[Charles Chaplin]]; Chaplin - Vida e Pensamentos - página 114, Martin Claret, 1997'' |
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*"Lágrimas e queixas - que chamo de 'o [[poder]] das águas' - podem ser muito úteis para prejudicar a cooperação e reduzir os outros à condição de servos." |
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::- ''Tears and complaints - the means which I have called water power - can be an extremely useful weapon for disturbing cooperation and reducing other to a condition of slavery.'' |
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:- ''[[Alfred Adler]]'' |
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:::- ''What Life Should Mean to You - Página 53, de [[Alfred Adler]], Alan Porter - Publicado por Little, Brown, and Company, 1937 - 300 páginas'' |
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* “Qual a [[mulher]] que não gosta de ouvir um galanteio, mesmo que seja insincero? Algo que não esqueço foi uma ocasião em que um [[fã]] se abaixou e me [[beijo]]u os [[pé]]s, saindo com [[lágrima]]s nos [[olho]]s.” |
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:- ''[[Carmen Miranda]]'' |
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* "[[Lágrima]]s não são argumentos." |
* "[[Lágrima]]s não são argumentos." |
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:- ''[[Machado de Assis]]'' |
::- ''[[Machado de Assis]], Obra completa, Volume 2 - Página 826, J. Aguilar, 1962'' |
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* “Não existem tipos de [[amor]], o amor é amor; só existem intensidades de amor. O amor é confiar, aceitar e acreditar, sem garantias. O amor é paciente e espera, mas é uma espera ativa, não passiva. Está se oferecendo continuamente numa revelação mútua, num compartilhar mútuo. O amor é espontâneo e precisa se expressar pela [[alegria]], pela [[beleza]], pela [[verdade]], mesmo pelas lágrimas. O amor vive o momento; não está perdido no passado nem precisa do amanhã. O amor é Agora!” |
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:- ''[[Leo Buscaglia]]'' |
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* "Ó [[mar]] [[salgado]], quanto do teu [[sal]] / São [[lágrima]]s de [[Portugal]]" |
* "Ó [[mar]] [[salgado]], quanto do teu [[sal]] / São [[lágrima]]s de [[Portugal]]" |
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:- ''[[Fernando Pessoa]]; Fonte: Poesia "Mar Portuguez", Versos 1 e 2. '' |
::- ''[[Fernando Pessoa]]; Fonte: Poesia "Mar Portuguez", Versos 1 e 2. '' |
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{{wikipedia|Lágrima}} |
{{wikipedia|Lágrima}} |
Revisão das 21h09min de 5 de novembro de 2010
Lágrima ou fluido lacrimal é um líquido composto de água, sais minerais, proteínas e gordura, produzido pelas glândulas lacrimais (do sistema lacrimal) nas pálpebras superiores do olho humano para lubrificar e limpar o olho.
- "Cada lágrima ensina-nos uma verdade".
- - Ugo Foscolo; do prefácio de Didimo Chierico a Laurence Sterne, "Viaggio sentimentale"
- "A sabedoria dos crocodilos consiste em verter lágrimas quando querem devorar."
- - it is the wisdom of crocodiles, that shed tears when they would devour.
- - Moral, economical, and political essays - Página 94, Francis Bacon - T. H. Carter, 1844 - 216 páginas
- - it is the wisdom of crocodiles, that shed tears when they would devour.
- Noite. Oh! Saudade!... A dolorosa rama / Da árvore aflita pelo chão derrama / As folhas, como lágrimas... Lembrar!"
- - Olavo Bilac; na poesia "Ciclo"; (veja texto integral no Wikisource)
- “Fui forçado a me perguntar se eu algum dia verteria uma lágrima diante dos túmulos dos meus pais, supondo-se que ainda estivesse vivo quando de sua mortes. “
- - Saul Bellow, na obra "A Mágoa Mata Mais"
- "As lágrimas mais amargas derramadas sobre os túmulos são pelas palavras que não foram ditas e coisas que não foram feitas."
- - The bitterest tears shed over graves are for words left unsaid and deeds left undone
- - "Repression" in "Little foxes: or, The insignificant little habits which mar domestic happiness" - Página 87, Harriet Beecher Stowe - Bell and Daldy, 1866 - 188 páginas
- - The bitterest tears shed over graves are for words left unsaid and deeds left undone
- "Quando virar uma lágrima de aço enferrujado, num canto da roça ou no oitão da casa de taipa, não quero que me sejam gratos - ó gente de pouca fé. Rogo que cantem uma oração para que eu possa adormecer em paz e voltar ao pó da madre, que tanto amei."
- - Euclides Neto; parte de "Suspiros de uma Enxada", um de seus mais brilhantes textos
- "Em profunda escuridão se procuraram, nus, sôfrego entrou nela, ela o recebeu ansiosa, depois a sofreguidão dela, a ânsia dele, enfim os corpos encontrados, os movimentos, a voz que vem do ser profundo, aquele que não tem voz, o grito nascido, prolongado, interrompido, o soluço seco, a lágrima inesperada, e a máquina a tremer, a vibrar, porventura não está já na terra, rasgou a cortina de silvas e enleios, pairou no alto da noite, entre as nuvens, pesa o corpo dele sobre o dela, e ambos pesam sobre a terra, afinal estão aqui, foram e voltaram."
- - José Saramago, na obra "Memorial do Convento"
- "Recordei as agitações, as lágrimas, o acabrunhamento de espírito, as aperturas de coração que suportei naquele buraco ... Não dou um passo sem encontrar qualquer coisa que me chame a atenção. A um peregrino, na Terra Santa, não se lhe deparam tantos lugares sagrados pelas piedosas lembranças, e sua alma não se enche de tantas e tão santas emoções"
- "Estou à procura de um livro para ler. É um livro todo especial. Eu o imagino como a um rosto sem traços. Não lhe sei o nome nem o autor. Quem sabe, às vezes penso que estou à procura de um livro que eu mesma escreveria. Não sei. Mas faço tantas fantasias a respeito desse livro desconhecido e já tão profundamente amado. Uma das fantasias é assim. Eu o estaria lendo e de súbito, uma frase lida, com lágrimas nos olhos diria em êxtase de dor e de enfim libertação: Mas é que eu não sabia que se pode tudo, meu Deus!"
- - Clarice Lispector, na obra "A paixão segundo G.H."
- “Sabia tudo de Alexandre, o grande, e nada de Alessandro, o meu pequenino. Disse que me sentia fraco e precisava dormir. Saíram, eu chorava. As lágrimas são salgadas. Aqueles de antes já não eram mais meus. Quem sabe, perguntava-me, se alguma vez fui religioso: certamente, de qualquer jeito, perdera a alma.”
- - Umberto Eco, na obra "A Misteriosa Chama da Rainha Loana"
- "Todo mundo então era pérfido, mentiroso e falso? E lágrimas lhe vieram aos olhos, pois choramos sempre a morte das nossas ilusões com a mesma mágoa com que choramos os nossos mortos."
- - Guy de Maupassant, na obra "Uma Vida"
- "Esse Jesus hebreu só conhecia ainda as lágrimas e a tristeza do hebreu, juntamente com o ódio dos bons e dos justos; por isso o acometeu o desejo da morte. (...) Crede-me, meus irmãos! Morreu cedo demais! retratar-se-ia da sua doutrina se tivesse vivido até minha idade! Era bastante nobre para se retratar!
- "Nenhum ser humano é uma ilha... por isso não perguntem por quem os sinos dobram. Eles dobram por cada um, por cada uma, por toda a humanidade. Se grandes são as trevas que se abatem sobre nossos espíritos, maiores ainda são as nossas ânsias por luz. (...) As tragédias dão-nos a dimensão da inumanidade de que somos capazes. Mas também deixam vir à tona o verdadeiramente humano que habita em nós, para além das diferenças de raça, de ideologia e de religião. E esse humano em nós faz com que juntos choremos, juntos nos enxuguemos as lágrimas, juntos oremos, juntos busquemos a justiça, juntos construamos a paz e juntos renunciemos à vingança."
- "Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor."
- - I have nothing to offer but blood, toil, tears and sweat
- - Their Finest Hour - Página 24, Winston S. Churchill - Houghton Mifflin Harcourt, 1986, ISBN 0395410568, 9780395410561 - 720 páginas
- - I have nothing to offer but blood, toil, tears and sweat
- - Charles Chaplin; Chaplin - Vida e Pensamentos - página 114, Martin Claret, 1997
- "Lágrimas e queixas - que chamo de 'o poder das águas' - podem ser muito úteis para prejudicar a cooperação e reduzir os outros à condição de servos."
- - Tears and complaints - the means which I have called water power - can be an extremely useful weapon for disturbing cooperation and reducing other to a condition of slavery.
- - What Life Should Mean to You - Página 53, de Alfred Adler, Alan Porter - Publicado por Little, Brown, and Company, 1937 - 300 páginas
- - Tears and complaints - the means which I have called water power - can be an extremely useful weapon for disturbing cooperation and reducing other to a condition of slavery.
- "Lágrimas não são argumentos."
- - Machado de Assis, Obra completa, Volume 2 - Página 826, J. Aguilar, 1962
- - Fernando Pessoa; Fonte: Poesia "Mar Portuguez", Versos 1 e 2.