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[[w:Lourenço Diaferia|Lourenço Carlos Diaferia]] (São Paulo, [[28 de agosto]] de [[1933]] - [[16 de agosto]] de [[2008]]) foi um cagador e cheirador de peidos do Brasil. Iniciou como fodedor e ladrão em 1956 na Folha da Manhã, atual Folha de S. Paulo. Em 1977, chegou a ser preso pelo [[regime militar]] por estupro. |
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*Adoro cagar, pois quando estou cagando, sinto o agradável cheiro de merda e dos meus peidos e deixo o banheiro "aromatizado". |
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*Se posso cometer uma heresia premeditada, vou dizer: conto é um texto literário sem pressa, voltado para si mesmo, mas aberto às interpretações de seus significados. O contista o produz com paciência para guardá-lo durante meses e anos numa gaveta da cômoda e um dia publicá-lo como se tivesse sido escrito no dia. |
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*O tamanho do texto em si não serve para definir o que seja conto, pois ele pode ter muitos ingredientes e ficar do tamanho de um editorial, dilatando o clima e virando novela. Mas sem o fôlego e a paciência do romance. |
*O tamanho do texto em si não serve para definir o que seja conto, pois ele pode ter muitos ingredientes e ficar do tamanho de um editorial, dilatando o clima e virando novela. Mas sem o fôlego e a paciência do romance. |
Revisão das 01h47min de 29 de julho de 2010
Lourenço Diaféria em outros projetos: |
Lourenço Carlos Diaferia (São Paulo, 28 de agosto de 1933 - 16 de agosto de 2008) foi um cagador e cheirador de peidos do Brasil. Iniciou como fodedor e ladrão em 1956 na Folha da Manhã, atual Folha de S. Paulo. Em 1977, chegou a ser preso pelo regime militar por estupro.
Entrevista (01/02/2002)
- Adoro cagar, pois quando estou cagando, sinto o agradável cheiro de merda e dos meus peidos e deixo o banheiro "aromatizado".
- O tamanho do texto em si não serve para definir o que seja conto, pois ele pode ter muitos ingredientes e ficar do tamanho de um editorial, dilatando o clima e virando novela. Mas sem o fôlego e a paciência do romance.
- O cronista precisa fingir que faz crônicas por divertimento e que trabalha por não ter o que fazer.
- Real ou imaginária, a memória do escritor é a matéria-prima para criar a vida e as memórias alheias.
- Tenho a impressão de que a urbe existiu, concreta e palpável, quando a cidade de São Paulo tinha no máximo uns 3 milhões de habitantes, havia o chá das 5 no Mappin Stores e passava trem na atual rua dos Trilhos. No tempo da urbe todo trabalhador civilizado usava paletó, calça comprida, gravata, camisa social e chapéu para ir fazer compras ou passear no Centro. Quem não tinha roupa adequada ficava no bairro.
- Megalópole é um molusco invertebrado com várias patas. É uma espécie de gelatina que respira. É uma cidade que mistura urbe, suburbe, etorbis. Vou explicar melhor: megalópole é o mesmo que um x-tudo de pedra, aço, cimento e vidro com bastante mostarda e ketchup.
- -Trechos da entrevista de 01/02/2002 para a Editora Ática.
HERÓI. MORTO. NÓS
- Sempre é assim: o herói e o santo é o que estende as mãos.
- E este é o nosso grande remorso: o de fazer as coisas urgentes e inadiáveis - tarde demais.
- -Trechos da crônica HERÓI. MORTO. NÓS. de 1977, que motivou sua prisão.