Eduardo Alves da Costa: diferenças entre revisões

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Eduardo Alves da Costa foi um cuzão.
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'''[[w:Eduardo Alves da Costa|Eduardo Alves da Costa]]''' ''(Niterói, Rio de Janeiro, [[6 de março]] de [[1936]]) é um escritor e poeta brasileiro. Sua obra mais famosa é o poema "No Caminho, com Maiakóvski", que virou símbolo na luta contra a ditadura militar brasileira e foi erroneamente atribuída ao [[Vladimir Maiakóvski|escritor russo homônimo]].''


==Poemas==
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*'''No Caminho, com Maiakóvski'''


''"Tu sabes,<br>
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''conheces melhor do que eu<br>
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''a velha história.<br>
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''Na primeira noite eles se aproximam<br>
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''e roubam uma flor<br>
''do nosso jardim.<br>
''E não dizemos nada.<br>
''Na segunda noite, já não se escondem:<br>
''pisam as flores,<br>
''matam nosso cão,<br>
''e não dizemos nada.<br>
''Até que um dia,<br>
''o mais frágil deles<br>
''entra sozinho em nossa casa,<br>
''rouba-nos a luz e,<br>
''conhecendo nosso medo,<br>
''arranca-nos a voz da garganta.<br>
''E já não podemos dizer nada."''


:-'' Fonte: ''Os Cem Melhores Poetas Brasileiros do Século'', José Nêumanne Pinto (org.), pag. 218.''
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aki vc encontra lixoi
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* '''A Cama de Pregos'''
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''"Tenho o corpo varado de angústias<br>
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''e não encontro posição de repouso.<br>
''Porque aos de minha geração<br>
''foi dado existir numa cama de pregos,<br>
''entre o espasmo e o grito,<br>
''antes da primeira frase se fazer orvalho<br>
''contra as paredes da cela.<br>
''Não há possibilidade de fuga<br>
''para nosso instinto."


:-'' Fonte: ''No caminho, com Maiakóvski: poesia reunida'', Eduardo Alves da Costa, Geração Editorial, 2003. Disponível no [http://books.google.com/books?id=-UXNE5jA_1QC&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_navlinks_s#v=onepage&q=&f=false Google Livros]''.
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<big><span style="color:red">'''Hoje eu caguei. E você? Já cagou??'''</span></big>


==Citações==
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* ''"O poema saiu em jornais universitários, nos anos 70. O psicanalista [[Roberto Freire]] incluiu em um livro dele e deu crédito ao russo e me colocou como tradutor. Mas já encomendei da França a obra completa do Maiakóvski. Quando alguém me questionar, entrego os cinco volumes e mando achar o poema lá."''
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:- ''Explicando o enagno sobre a autoria do poema em entrevista ao jornal ''[[w:Folha de S. Paulo|Folha de S. Paulo]]'' em 20 de setembro de 2003. Disponível no [http://www.revista.agulha.nom.br/autoria1.html Jornal de Poesia]''
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[[Categoria:Poetas do Brasil]]
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Edição atual desde as 00h06min de 18 de junho de 2010

Eduardo Alves da Costa em outros projetos:

Eduardo Alves da Costa (Niterói, Rio de Janeiro, 6 de março de 1936) é um escritor e poeta brasileiro. Sua obra mais famosa é o poema "No Caminho, com Maiakóvski", que virou símbolo na luta contra a ditadura militar brasileira e foi erroneamente atribuída ao escritor russo homônimo.

Poemas[editar]

  • No Caminho, com Maiakóvski

"Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada."

- Fonte: Os Cem Melhores Poetas Brasileiros do Século, José Nêumanne Pinto (org.), pag. 218.


  • A Cama de Pregos

"Tenho o corpo varado de angústias
e não encontro posição de repouso.
Porque aos de minha geração
foi dado existir numa cama de pregos,
entre o espasmo e o grito,
antes da primeira frase se fazer orvalho
contra as paredes da cela.
Não há possibilidade de fuga
para nosso instinto."

- Fonte: No caminho, com Maiakóvski: poesia reunida, Eduardo Alves da Costa, Geração Editorial, 2003. Disponível no Google Livros.

Citações[editar]

  • "O poema saiu em jornais universitários, nos anos 70. O psicanalista Roberto Freire incluiu em um livro dele e deu crédito ao russo e me colocou como tradutor. Mas já encomendei da França a obra completa do Maiakóvski. Quando alguém me questionar, entrego os cinco volumes e mando achar o poema lá."
- Explicando o enagno sobre a autoria do poema em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo em 20 de setembro de 2003. Disponível no Jornal de Poesia