Poesia: diferenças entre revisões
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*"O [[poeta]] é como o [[príncipe]] das [[nuvens]].[...] As suas [[asa]]s de gigante não o deixam caminhar' |
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::- ''Le poème n'est point fait de ces lettres que je plante comme des clous, mais du blanc qui reste sur le papier.'' |
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:::- ''Cinq grandes odes: suivies d'un processional pour saluer le siècle nouveau - página 17, de [[Paul Claudel]], 3. ed., publicado por Éditions de la Nouvelle revue française, 1913, 204 páginas'' |
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*"À pergunta habitual: 'Por que é que escreve?'. A resposta do poeta será sempre a mais curta: 'Para viver melhor'" |
*"À pergunta habitual: 'Por que é que escreve?'. A resposta do poeta será sempre a mais curta: 'Para viver melhor'" |
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:::- ''Œuvres complètes: par Saint-John Perse - Página 564, de [[Saint-John Perse]] - Publicado por Gallimard, 1972 - 1415 páginas'' |
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*"O poeta faz-se vendo através de um longo, imenso e sensato desregramento de todos os |
*"O [[poeta]] faz-se vendo através de um longo, imenso e sensato desregramento de todos os [[sentido]]s." |
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*"A poesia não voltará a ritmar a acção; ela passará a antecipar-se-lhe" |
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*"Deus, que nos fizeste mortais, porque é que nos deste a sede de eternidade de que é feito o poeta?" |
*"Deus, que nos fizeste mortais, porque é que nos deste a sede de eternidade de que é feito o poeta?" |
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:- ''[[Luis Cernuda]]'' |
:- ''[[Luis Cernuda]]; Fonte: "As Ruínas"'' |
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*"Todas as coisas têm o seu mistério, e a poesia é o mistério de todas as coisas" |
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:- ''[[Federico Lorca]]; Fonte: "Conversa Sobre o Teatro"'' |
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:- ''Fonte: "Conversa Sobre o Teatro"'' |
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*"E nunca o tormento acha um céu e nunca o desejo acha uma terra. É por isso que a poesia existe" |
*"E nunca o tormento acha um céu e nunca o desejo acha uma terra. É por isso que a poesia existe" |
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:- ''[[Birger Sjoberg]]'' |
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*"A poesia não é nem pode ser lógica. A raiz da poesia assenta precisamente no absurdo" |
*"A poesia não é nem pode ser lógica. A raiz da poesia assenta precisamente no absurdo" |
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:::- ''Los muertos - Página 14, [[José Luis Hidalgo]], Juan Antonio González Fuentes - Ed. Universidad de Cantabria, 1997, ISBN 848102161X, 9788481021615, 115 páginas |
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*"Fazer poesia é confessar-se" |
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:- ''[[Friedrich Klopstock]]'' |
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*"Um poema é um mistério cuja chave deve ser procurada pelo leitor" |
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*"A poesia é ao mesmo tempo um esconderijo e um altifalante" |
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*"A poesia numa obra é o que faz aparecer o invisível" |
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*"A poesia é o transbordamento espontâneo de sentimentos intensos: tem a sua origem na emoção recordada num estado de tranquilidade" |
*"A poesia é o transbordamento espontâneo de sentimentos intensos: tem a sua origem na emoção recordada num estado de tranquilidade" |
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:- ''[[William Wordsworth]]'' |
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:- ''Fonte: "Lyrical Ballads"'' |
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*"A poesia é um nexo entre dois mistérios: o do poeta e o do leitor" |
* "A [[poesia]] é um nexo entre dois mistérios: o do [[poeta]] e o do leitor". |
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::- ''Poema es un nexo entre dos misterios: el del poeta y el del lector.'' |
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:- ''[[Dámaso Alonso]]'' |
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:::- ''[[Dámaso Alonso]] citado em "Movimientos literarios españoles en los siglos XIX y XX." - Página 125, de Augusto Barinaga Fernández - Publicado por Alhambra, 1964 - 311 páginas'' |
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* "Eu sinto a poesia como se fosse um pedaço da alma, um ser vivo que transmite um sentimento. Ler uma poesia é como abrir um frasco de perfume e aspirar seu aroma... A fragrância é totalmente absorvida por nosso íntimo. Penso que a realização do poeta se faz na alma, pois ele já nasce com este dom, ou seja, não há como participar de um curso para se tornar um profissional da poesia... Ele poderá se inscrever num curso para aperfeiçoar a escrita com base na gramática e somente isto. Ser poeta é um dom que a pessoa tem, que a torna capaz de transformar letras em sentimento.” |
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:- ''[[Rosimeire Leal da Motta]] - Extraído do Livro "Voz da Alma" - Editora CBJE - RJ - Novembro/2005 - Poesia e Prosa” |
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*"A [[poesia]] é necessária em excesso na época de crise. Porque ela inquieta, consola, mostra saídas". |
*"A [[poesia]] é necessária em excesso na época de crise. Porque ela inquieta, consola, mostra saídas". |
Revisão das 00h20min de 27 de abril de 2010
Poesia é uma das sete artes tradicionais, através da qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos. O sentido da mensagem poética também pode ser importante (principalmente se o poema for em louvor de algo ou alguém, ou o contrário: também existe poesia satírica), ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético.
- Eis que temos aqui a Poesia,
- a grande Poesia.
- Que não oferece signos
- nem linguagem específica, não respeita
- sequer os limites do idioma. Ela flui, como um rio.
- como o sangue nas artérias,
- tão espontânea que nem se sabe como foi escrita.
- E ao mesmo tempo tão elaborada -
- feito uma flor na sua perfeição minuciosa,
- um cristal que se arranca da terra
- já dentro da geometria impecável
- da sua lapidação.'
- - Rachel de Queiroz, escritora brasileira
- Ai as almas dos poetas
- Não as entende ninguém;
- São almas de violetas
- Que são poetas também.'
- - Florbela Espanca no poema "Poetas"
- - Le Poete est semblable au prince des nuées [...] Ses ailes de géant l’empêchent de marcher.
- - Charles Baudelaire in: L’Albatros (Baudelaire)
- "O poema não é feito dessas letras que eu espeto como pregos, mas do branco que fica no papel'
- - Le poème n'est point fait de ces lettres que je plante comme des clous, mais du blanc qui reste sur le papier.
- - Cinq grandes odes: suivies d'un processional pour saluer le siècle nouveau - página 17, de Paul Claudel, 3. ed., publicado por Éditions de la Nouvelle revue française, 1913, 204 páginas
- - Le poème n'est point fait de ces lettres que je plante comme des clous, mais du blanc qui reste sur le papier.
- "À pergunta habitual: 'Por que é que escreve?'. A resposta do poeta será sempre a mais curta: 'Para viver melhor'"
- - A la question toujours posée: «Pourquoi écrivez-vous?», la réponse du Poète sera toujours la plus brève: «Pour mieux vivre»
- - Œuvres complètes: par Saint-John Perse - Página 564, de Saint-John Perse - Publicado por Gallimard, 1972 - 1415 páginas
- - A la question toujours posée: «Pourquoi écrivez-vous?», la réponse du Poète sera toujours la plus brève: «Pour mieux vivre»
- - Le Poëte se fait voyant par un long, immense et raisonné dérèglement de tous les sens
- - Rimbaud: selected verse with plain prose translations of each poem - Página 10, de Arthur Rimbaud, Oliver Bernard - Publicado por Penguin Books, 1962 - 351 páginas
- - Le Poëte se fait voyant par un long, immense et raisonné dérèglement de tous les sens
- - Albert Béguin; Fonte: "Poesia da Presença"
- "Deus, que nos fizeste mortais, porque é que nos deste a sede de eternidade de que é feito o poeta?"
- - Luis Cernuda; Fonte: "As Ruínas"
- "Todas as coisas têm o seu mistério, e a poesia é o mistério de todas as coisas"
- - Federico Lorca; Fonte: "Conversa Sobre o Teatro"
- "E nunca o tormento acha um céu e nunca o desejo acha uma terra. É por isso que a poesia existe"
- - Birger Sjoberg; Fonte: "Pensamentos"
- "A poesia não é nem pode ser lógica. A raiz da poesia assenta precisamente no absurdo"
- - La poesía no puede ser lógica... La raíz misma de la poesía reside precisamente en el absurdo
- - Los muertos - Página 14, José Luis Hidalgo, Juan Antonio González Fuentes - Ed. Universidad de Cantabria, 1997, ISBN 848102161X, 9788481021615, 115 páginas
- - La poesía no puede ser lógica... La raíz misma de la poesía reside precisamente en el absurdo
- "Fazer poesia é confessar-se"
- - Friedrich Klopstock; Fonte: "Odes"
- "Um poema é um mistério cuja chave deve ser procurada pelo leitor"
- - poème comme un mystère dont le lecteur doit chercher la clef.
- - Correspondance - vol. 6, Página 50, de Stéphane Mallarmé, Henri Mondor, Lloyd James Austin - Publicado por Gallimard, 1959
- - poème comme un mystère dont le lecteur doit chercher la clef.
- "A poesia é ao mesmo tempo um esconderijo e um altifalante"
- - Nadine Gordimer; Fonte: "Poema"
- "A poesia numa obra é o que faz aparecer o invisível"
- - la poésie dans une œuvre, c'est ce qui fait apparaître l'invisible.
- - Nathalie Sarraute citada em "Nathalie Sarraute" - Página 210, de Mimika I. Kranakē, Yvon Belaval - Gallimard, 1965 - 263 páginas
- - la poésie dans une œuvre, c'est ce qui fait apparaître l'invisible.
- "Para mim, o importante em poesia é a qualidade da eternidade que um poema poderá deixar em quem o lê sem a ideia de tempo".
- - Lo importante en poesía, para mí, es la calidad de eternidad que pueda un poema dejar en el que lo lee sin idea de tiempo
- - La corriente infinita: crítica y evocación - Página 178, de Juan Ramón Jiménez, Francisco Garfias - Publicado por Aguilar, 1961 - 336 páginas
- - Lo importante en poesía, para mí, es la calidad de eternidad que pueda un poema dejar en el que lo lee sin idea de tiempo
- "A poesia é o transbordamento espontâneo de sentimentos intensos: tem a sua origem na emoção recordada num estado de tranquilidade"
- - William Wordsworth; Fonte: "Lyrical Ballads"
- - Poema es un nexo entre dos misterios: el del poeta y el del lector.
- - Dámaso Alonso citado em "Movimientos literarios españoles en los siglos XIX y XX." - Página 125, de Augusto Barinaga Fernández - Publicado por Alhambra, 1964 - 311 páginas
- - Poema es un nexo entre dos misterios: el del poeta y el del lector.
- "A poesia é necessária em excesso na época de crise. Porque ela inquieta, consola, mostra saídas".
- - Ênio Silveira em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, agosto de 1981.
- - Poetry is an echo, asking a shadow to dance.
- - The Sandburg range - Página 36, de Carl Sandburg - Publicado por Harcourt, Brace, 1957 - 459 páginas
- - Poetry is an echo, asking a shadow to dance.
- - Poema es un nexo entre dos misterios: el del poeta y el del lector.
- - Dámaso Alonso citado em "Movimientos literarios españoles en los siglos XIX y XX." - Página 125, de Augusto Barinaga Fernández - Publicado por Alhambra, 1964 - 311 páginas
- - Poema es un nexo entre dos misterios: el del poeta y el del lector.
- - La poesía es pintura de los oídos, como la pintura poesía de los ojos
- - Coleccion de la obras sueltas, assi en prosa, como en verso, Volume 16 - Página 428, Lope de Vega - Impr. de A. de Sancha, 1778
- - La poesía es pintura de los oídos, como la pintura poesía de los ojos
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