Vergílio Ferreira: diferenças entre revisões
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*"Como em [[jogo]] de cabra-cega, em que há seres à nossa volta, a pergunta orienta-se entre os que lhe não pertencem até achar o que procura." |
*"Como em [[jogo]] de cabra-cega, em que há seres à nossa volta, a pergunta orienta-se entre os que lhe não pertencem até achar o que procura." |
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:- ''"Invocação ao meu corpo: ensaio, com um Post-Scriptum sobre a revolução estudantil" - página 20, Por Vergílio Ferreira, Publicado por Portugália Editora, 1969, 406 páginas'' |
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*"O grande [[sonho]] de todo o [[escritor]] - se o tiver - será o de nunca encontrar o leitor «ideal». Porque se o encontrasse, a sua obra morreria aí. Cada leitor, com efeito, recria a obra que lê; e a perpetuidade de uma obra significará a sua perpétua recriação." |
*"O grande [[sonho]] de todo o [[escritor]] - se o tiver - será o de nunca encontrar o leitor «ideal». Porque se o encontrasse, a sua [[obra]] morreria aí. Cada leitor, com efeito, recria a obra que lê; e a perpetuidade de uma obra significará a sua perpétua recriação." |
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:- ''"Um escritor apresenta-se" - página 79, Por Vergílio Ferreira, Maria da Glória Padrão, Colaborador Maria da Glória Padrão, Publicado por Imprensa Nacional, Casa da Moeda, 1981 456 páginas'' |
:- ''"Um escritor apresenta-se" - página 79, Por Vergílio Ferreira, Maria da Glória Padrão, Colaborador Maria da Glória Padrão, Publicado por Imprensa Nacional, Casa da Moeda, 1981 456 páginas'' |
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⚫ | *"Os dois grandes monumentos do [[romance]] que o [[século]] passado (XIX) nos legou, ou seja aqueles em que poderemos reconhecer-nos, foram os erguidos por [[Tolstoi]] e por [[Dostoievski]]. Mas se a lição do primeiro foi facilmente assimilada, a do segundo levou [[tempo]] - e tanto, que só hoje acabamos de entendê-la bem." |
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::- ''Vergílio Ferreira, in 'Situação Actual do Romance', Março 1964 |
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::- ''Escrever - Página 34, Vergílio Ferreira - Bertrand Editora, 2001, ISBN 9722512056, 9789722512053 - 280 páginas |
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*"Não se pode verdadeiramente admirar senão quem está longe. Porque só a distância nos garante que não cheire mal da boca". |
*"Não se pode verdadeiramente admirar senão quem está longe. Porque só a distância nos garante que não cheire mal da boca". |
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::- ''Pensar - Página 344, Vergílio Ferreira - Bertrand Editora, 1992, ISBN 9722506706, 9789722506700, 3a. ed. - 373 páginas |
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⚫ | *"Os dois grandes monumentos do [[romance]] que o século passado (XIX) nos legou, ou seja aqueles em que poderemos reconhecer-nos, foram os erguidos por [[Tolstoi]] e por [[Dostoievski]]. Mas se a lição do primeiro foi facilmente assimilada, a do segundo levou [[tempo]] - e tanto, que só hoje acabamos de entendê-la bem." |
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===Conta-Corrente=== |
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*"Somos um [[povo]] de [[analfabeto]]s. Destes há alguns que não sabem [[ler]]." |
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::- ''Conta-corrente, Volume 3 - Página 88, Vergílio Ferreira - Livraria Bertrand, 1981, 2a. ed. - 393 páginas |
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*""Há muitos monumentos ao «soldado desconhecido». Houve mesmo a invocação de um «Deus Desconhecido". Mas não há nenhum altar ao "santo desconhecido" ou uma referência ao "artista desconhecido"." |
*""Há muitos monumentos ao «soldado desconhecido». Houve mesmo a invocação de um «Deus Desconhecido". Mas não há nenhum altar ao "santo desconhecido" ou uma referência ao "artista desconhecido"." |
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::- ''Conta-corrente (1980-1981), p. 168, Por Vergílio Ferreira, Publicado por Livraria Bertrand, 1981'' |
::- ''Conta-corrente (1980-1981), p. 168, Por Vergílio Ferreira, Publicado por Livraria Bertrand, 1981'' |
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*"O [[amor]] [...] é uma longa [[paciência]]." |
*"O [[amor]] [...] é uma longa [[paciência]]." |
Revisão das 13h42min de 25 de janeiro de 2010
Vergílio Ferreira em outros projetos: |
Vergílio António Ferreira (28 de janeiro de 1916 - 1 de março de 1996). Professor e escritor português.
- "Como em jogo de cabra-cega, em que há seres à nossa volta, a pergunta orienta-se entre os que lhe não pertencem até achar o que procura."
- - "Invocação ao meu corpo: ensaio, com um Post-Scriptum sobre a revolução estudantil" - página 20, Por Vergílio Ferreira, Publicado por Portugália Editora, 1969, 406 páginas
- "O grande sonho de todo o escritor - se o tiver - será o de nunca encontrar o leitor «ideal». Porque se o encontrasse, a sua obra morreria aí. Cada leitor, com efeito, recria a obra que lê; e a perpetuidade de uma obra significará a sua perpétua recriação."
- - "Um escritor apresenta-se" - página 79, Por Vergílio Ferreira, Maria da Glória Padrão, Colaborador Maria da Glória Padrão, Publicado por Imprensa Nacional, Casa da Moeda, 1981 456 páginas
- "Os dois grandes monumentos do romance que o século passado (XIX) nos legou, ou seja aqueles em que poderemos reconhecer-nos, foram os erguidos por Tolstoi e por Dostoievski. Mas se a lição do primeiro foi facilmente assimilada, a do segundo levou tempo - e tanto, que só hoje acabamos de entendê-la bem."
- - Vergílio Ferreira, in 'Situação Actual do Romance', Março 1964
Obras
Escrever
- "Quanto maior se é, mais repetido se é. Platão, Aristóteles, Kant, quantos outros. Ainda se não calaram nos que deles falaram. E é possível que só se calem quando a espécie humana se calar".
- - Escrever - Página 30, Vergílio Ferreira - Bertrand Editora, 2001, 4a. ed., ISBN 9722512056, 9789722512053 - 280 páginas
- "Há os livros que antes de lidos já estão lidos. Há os que se lêem todos e ficam logo lidos todos. E há os que nos regateiam a leitura e que pedimos humildemente que se deixem ler todos e não deixam e vão largando uma parte de si pelas gerações e jamais se deixam ler de uma vez para sempre."
- - Escrever - Página 58, Vergílio Ferreira - Bertrand Editora, 2001, 4a. ed., ISBN 9722512056, 9789722512053 - 280 páginas
- "Quando se apanha um mentiroso, ele pode perguntar-nos: "e o que é verdade?" E o mais provável é termos de o deixar seguir".
- - Escrever - Página 34, Vergílio Ferreira - Bertrand Editora, 2001, ISBN 9722512056, 9789722512053 - 280 páginas
- "De vez em quando a eternidade sai do teu interior e a contingência substitui-a com o seu pânico. São os amigos e conhecidos que vão desaparecendo e deixam um vazio irrespirável. Não é a sua 'falta' que falta, é o desmentido de que tu não morres".
- - Escrever - Página 21, Vergílio Ferreira - Bertrand Editora, 2001, ISBN 9722512056, 9789722512053 - 280 páginas
Pensar
- "Não se pode verdadeiramente admirar senão quem está longe. Porque só a distância nos garante que não cheire mal da boca".
- - Pensar - Página 344, Vergílio Ferreira - Bertrand Editora, 1992, ISBN 9722506706, 9789722506700, 3a. ed. - 373 páginas
- "Há monumentos ao soldado desconhecido. Mas não há um só aos heróis a que não calhou poderem sê-lo."
- - Pensar - Página 160, Vergílio Ferreira - Bertrand Editora, 1992, ISBN 9722506706, 9789722506700, 3a. ed. - 373 páginas
- - Pensar - Página 264, Vergílio Ferreira - Bertrand Editora, 1992, ISBN 9722506706, 9789722506700, 3a. ed. - 373 páginas
Conta-Corrente
- "Somos um povo de analfabetos. Destes há alguns que não sabem ler."
- - Conta-corrente, Volume 3 - Página 88, Vergílio Ferreira - Livraria Bertrand, 1981, 2a. ed. - 393 páginas
- ""Há muitos monumentos ao «soldado desconhecido». Houve mesmo a invocação de um «Deus Desconhecido". Mas não há nenhum altar ao "santo desconhecido" ou uma referência ao "artista desconhecido"."
- - Conta-corrente (1980-1981), p. 168, Por Vergílio Ferreira, Publicado por Livraria Bertrand, 1981
- - Conta-corrente: 1982-1983 - Página 69, Vergílio Ferreira - 1980
Atribuídas
- - citado em "Revista internacional de língua portuguesa", Edições 4-7 - Página 16, Associação das Universidades de Língua Portuguesa - 1991