Pinheiro Machado: diferenças entre revisões

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* "Foi um republicano honesto, nunca traiu a sua [[fé]], nunca traiu a sua [[consciência]]."
* "Foi um republicano honesto, nunca traiu a sua [[fé]], nunca traiu a sua [[consciência]]."
:-''[[Alfredo Ellis]], em discurso no Senado Federal em homenagem à Pinheiro Machado; citado em "Pinheiro Machado e seu tempo"‎ - Página 83, José da Costa Porto - L&PM Editores, 1985, ISBN 8525400459, 9788525400451 - 389 páginas''
:-''[[Alfredo Ellis]], em discurso no Senado Federal em homenagem à Pinheiro Machado; citado em "Pinheiro Machado e seu tempo"‎, de José da Costa Porto, L&PM Editores, 1985, ISBN 8525400459, 9788525400451, p. 83''


* "Onde estiver Pinheiro Machado podeis seguí-lo, pois com ele estareis com a boa causa da [[República]]."
* "Onde estiver Pinheiro Machado podeis seguí-lo, pois com ele estareis com a boa causa da [[República]]."
:-''[[Quintino Bocaiuva]]'', em discurso no Senado Federal sobre o Senador Pinheiro Machado; citado em "Quintino Bocayuva‎" - Página 177, Cyro Silva - Editóra Edaglit, 1962 - 256 páginas, Volume 5 de Coleção de temas brasileiros''
:-''[[Quintino Bocaiuva]]'', em discurso no Senado Federal sobre o Senador Pinheiro Machado; citado em "Quintino Bocayuva‎", de Cyro Silva, Editóra Edaglit, 1962, volume 5, p. 177, da Coleção de temas brasileiros''


* "Na vida do Rio Grande, esse nome representa uma tradição fulgente e equivale a um constante ensinamento cívico. Na vida da República, ele se destaca, em nobre saliência, avultando sempre, dia por dia, pela palavra imaculada e pelo exemplo permanente da mais admirável abnegação de patriota''
* "Na vida do Rio Grande, esse nome representa uma tradição fulgente e equivale a um constante ensinamento cívico. Na vida da República, ele se destaca, em nobre saliência, avultando sempre, dia por dia, pela palavra imaculada e pelo exemplo permanente da mais admirável abnegação de patriota''
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* "Era um patriota. Combateu pelo Brasil. Era um republicano. Deixou uma cadeira no Senado para bater-se dois anos pela legalidade republicana, que muitos naquele tempo achavam ilegal. E, usando de todos os poderes, a fascinação pessoal, a tentação da força, a placidez irresistível, a generosidade e a secura, o esmagamento e a brandura, continuou de querer. O seu espírito via claramente os valores, a coragem de uns, a energia de outros, a inteligência de mais outros, as capacidades recônditas para o mal e para o bem de cada alma. Nunca em público a sua palavra atacou injustamente o inimigo. Avaliava. Avaliava para exigir a seu serviço todos. Havia políticos de valor? Deviam ser seus. Havia jornalistas de mérito? Deviam ser seus. Haviam escritores de talento? Deviam ser seus. E o serviço que lhes exigia era o de reconhecerem nele o tremendo valor que era de fato."
* "Era um patriota. Combateu pelo Brasil. Era um republicano. Deixou uma cadeira no Senado para bater-se dois anos pela legalidade republicana, que muitos naquele tempo achavam ilegal. E, usando de todos os poderes, a fascinação pessoal, a tentação da força, a placidez irresistível, a generosidade e a secura, o esmagamento e a brandura, continuou de querer. O seu espírito via claramente os valores, a coragem de uns, a energia de outros, a inteligência de mais outros, as capacidades recônditas para o mal e para o bem de cada alma. Nunca em público a sua palavra atacou injustamente o inimigo. Avaliava. Avaliava para exigir a seu serviço todos. Havia políticos de valor? Deviam ser seus. Havia jornalistas de mérito? Deviam ser seus. Haviam escritores de talento? Deviam ser seus. E o serviço que lhes exigia era o de reconhecerem nele o tremendo valor que era de fato."
:- ''[[João do Rio]]''
:- ''[[João do Rio]]'', em "No Tempo de Wencesláo", Villas-Boas & Cia., Rio de Janeiro, 1917, p. 45


==Fontes==
==Fontes==

Revisão das 11h44min de 22 de dezembro de 2009

José Gomes Pinheiro Machado
Pinheiro Machado
Pinheiro Machado
José Gomes Pinheiro Machado em outros projetos:

José Gomes Pinheiro Machado (Cruz Alta, 8 de maio de 1851 - Rio de Janeiro, 8 de setembro de 1915), foi um político brasileiro, lider republicano com significativa influência na consolidação da República no Brasil e fundador do Partido Republicano Conservador.


Sobre

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  • "Glorioso brasileiro, cuja vida foi exemplo contínuo de virtude intrépida e de são e vigoroso patriotismo. Ninguém, como ele, se devotou à República com tanto fervor e com tanta perseverança. Desde o apostolado que a preparou até à sua organização, à sua defesa e à sua conservação nunca lhe faltaram o amor desvelado, a cuidadosa vigilância, a ação indefessa."
-Francisco Sá, em discurso no Senado Federal em homenagem à Pinheiro Machado
  • "Foi um republicano honesto, nunca traiu a sua , nunca traiu a sua consciência."
-Alfredo Ellis, em discurso no Senado Federal em homenagem à Pinheiro Machado; citado em "Pinheiro Machado e seu tempo"‎, de José da Costa Porto, L&PM Editores, 1985, ISBN 8525400459, 9788525400451, p. 83
  • "Onde estiver Pinheiro Machado podeis seguí-lo, pois com ele estareis com a boa causa da República."
-Quintino Bocaiuva, em discurso no Senado Federal sobre o Senador Pinheiro Machado; citado em "Quintino Bocayuva‎", de Cyro Silva, Editóra Edaglit, 1962, volume 5, p. 177, da Coleção de temas brasileiros
  • "Na vida do Rio Grande, esse nome representa uma tradição fulgente e equivale a um constante ensinamento cívico. Na vida da República, ele se destaca, em nobre saliência, avultando sempre, dia por dia, pela palavra imaculada e pelo exemplo permanente da mais admirável abnegação de patriota
- Julio de Castilhos
  • "Tenho da sua figura galharda de “condottiere” uma dessas imagens que a fantasia se apraz de criar, afeiçoando-a à realidade entre ilogismos de paradoxos e que não se explicam, nem se compreendem. Sei de episódios da vida íntima do chefe gaúcho; coisas de um altruísmo infinito; traços de uma dadivosa alma sensível; gestos de ternura inestimável.”

“Era de si honesto e ninguém ignora que, depois dele, se implantaram aqui, à luz passiva do Cruzeiro, cavernas de ladrões"

- Mario Rodrigues
  • "Sua chefia era inconteste, ninguém a disputava no cenário da política nacional. Representante do Partido Republicano Riograndense, jogava com uma força respeitada pela disciplina, coesão e pugnacidade. Viera da constituinte de 1891 e conhecia bem as instituições republicanas, a política e os políticos de todo o Brasil. Foi no seu tempo o político mais completo, ao mesmo tempo em que se mostrava, em todas as circunstâncias, o companheiro dedicado e o amigo leal. Era homem franco. Estimava encontrar a mesma franqueza naqueles com que tratava. De poucas palavras, ia direto ao alvo."
- Daniel de Carvalho
  • "Sabia responder e calar-se. Tinha a réplica incisiva e o dom do desprezo. Mas, ao mesmo tempo, era um crente. Nunca se desdisse, porque sempre pensou do mesmo modo. Até o fim, acreditou que acertara, e que a República, em que ninguém confia e que todos exploram, era condição essencial de prosperidade e de harmonia no Brasil.

Pinheiro Machado sabia conciliar; mas, antes de tudo, era um afirmativo dos seus princípios. Em relação a estes, nunca transigiu, jamais transigiria."

-Alcides Maya - (Revista da Semana)
  • "Era um patriota. Combateu pelo Brasil. Era um republicano. Deixou uma cadeira no Senado para bater-se dois anos pela legalidade republicana, que muitos naquele tempo achavam ilegal. E, usando de todos os poderes, a fascinação pessoal, a tentação da força, a placidez irresistível, a generosidade e a secura, o esmagamento e a brandura, continuou de querer. O seu espírito via claramente os valores, a coragem de uns, a energia de outros, a inteligência de mais outros, as capacidades recônditas para o mal e para o bem de cada alma. Nunca em público a sua palavra atacou injustamente o inimigo. Avaliava. Avaliava para exigir a seu serviço todos. Havia políticos de valor? Deviam ser seus. Havia jornalistas de mérito? Deviam ser seus. Haviam escritores de talento? Deviam ser seus. E o serviço que lhes exigia era o de reconhecerem nele o tremendo valor que era de fato."
- João do Rio, em "No Tempo de Wencesláo", Villas-Boas & Cia., Rio de Janeiro, 1917, p. 45

Fontes