Dulce Barros de Almeida

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Dulce Barros de Almeida (nasceu em São Francisco, Minas Gerais, aos 26 de outubro de 1952); Professora e Pesquisadora do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Goiás - UFG, Goiânia, Brasil.



Obras[editar]

ALMEIDA, Dulce Barros de. Do especial ao inclusivo? Um estudo da proposta de inclusão escolar da rede estadual de Goiás, no município de Goiânia. 2003. 204f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas.
  • "É preciso mudar este caráter elitista e excludente da escola brasileira. A escola é para todos e não apenas para alguns! (p.2)".
  • "São três décadas que vivemos acompanhando o preconceito, a marginalização e a exclusão em todos os sentidos na escola. As pessoas são estigmatizadas a priori por não se enquadrarem nos padrões dominantes. A auto-estima é rebaixada, a autonomia anulada e a cidadania comprometida. Há nesta constatação uma inversão total de valores, desnudados de princípios éticos e de justiça social. (p.2)".
  • "O Congresso Internacional de Educação Especial – ISEC/2000, realizado em Manchester na Inglaterra, confirmou que, a despeito das enormes diferenças nas atitudes, culturas e recursos, há um consenso a ser seguido. No tocante ao oferecimento de educação para todos, diversos países representados no Congresso, dentre eles o Brasil, estão tentando mudar suas políticas e práticas para assegurar que todas as crianças tenham acesso à educação (p.4)".
  • "[...]a educação inclusiva só começa com uma radical reforma da escola, com a mudança do sistema existente e repensando-se inteiramente o currículo, para se alcançar as necessidades de todas as crianças (p.4)".
  • "A literatura referente às práticas inclusivas, com algumas exceções, surgiu no início dos anos noventa e alguns países como os Estados Unidos, a Inglaterra e o Canadá, dentre outros, seguiram o pioneirismo da Itália na implantação de escolas inclusivas [...]Autores como Susan Stainback, William Stainback e Peter McLaren (EUA), Edgar Morin (França), Boaventura Souza Santos (Portugal), Jorge Larrosa e Nuria Pérez de Lara Ferre (Espanha) e Stuart Hall, Kathryn Woodward e Peter Mittler (Inglaterra) são estudiosos que nos estimularam e nos mostraram que é possível um outro modelo de educação e de escola, onde todas as crianças possam conviver e estudar juntas, movidas pela solidariedade, cooperação e amizade(p.5)".
  • "Alguns teóricos do nosso país defendem a inclusão escolar total, incondicional para “todos”, como conseqüência da transformação do ensino regular. Entre eles, podemos citar: Profa. Dra. Maria Teresa Eglér Mantoan, da Universidade Estadual de Campinas(UNICAMP), Profa. Dra. Windyz Ferreira, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Profa. Dra. Luciana Pacheco Marques, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Profa. Dra. Rita Vieira de Figueiredo, da Universidade Federal do Ceará (UFC), Prof. Dr. Tomaz Tadeu da Silva, aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Profa. Dra. Adriane Giugni da Silva, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e a Profa Dra. Maria Terezinha da Consolação Teixeira dos Santos, da Universidade Vale do Rio Verde de Três Corações (UNINCOR), entre outros (p. 6)".
  • "Apesar de importantes, os estudos mais recentes realizados em cursos de pós-graduação nas diversas universidades brasileiras sobre a inclusão escolar ainda são, em sua maioria, localizados em escolas/instituições especializadas, formação de professores ou pessoas com alguma deficiência. Estudos de propostas inclusivas de redes de ensino público são os menos encontrados (p.7)".