Erasmo de Rotterdam

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Erasmo de Rotterdã
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Desiderius Erasmus von Rotterdam (Roterdã, 27 de outubro de 1466 - Basileia, 12 de julho de 1536) foi um humanista e teólogo holandês.


" A felicidade é alcançada quando a pessoa está pronta para ser o que ela é."

- Citado em o Livro da Filosofia (pg. 97) - Editora Globo - ISBN 978-85-250-4986-5

Elogio da Loucura[editar]

  • "Pois o que é a vida senão uma peça em que todos desempenham um papel até que a cortina caia?"
  • "Duas coisas, sobretudo, impedem que o homem saiba ao certo o que deve fazer: uma é a vergonha, que cega a inteligência e arrefece a coragem; a outra é o medo, que, indicando o perigo, obriga a preferir a inércia a ação."
  • "O espírito do homem é feito de maneira que lhe agrada muito mais a mentira do que a verdade. Fazei a experiência: ide à igreja, quando aí estão a pregar. Se o pregador trata de assuntos sérios, o auditório dormita, boceja e enfada-se, mas se, de repente, o zurrador (perdão, o pregador), como aliás é frequente, começa a contar uma história de comadres, toda a gente desperta e presta a maior das atenções."
  • "Não haveria, pois, diferença alguma entre os sábios e os loucos, se não fossem mais felizes estes últimos. Sim, porque estes o são por dois motivos: o primeiro é que a felicidade dos loucos não custa nada, bastando um pouquinho de persuasão para formá-la; o segundo é que os meus loucos são mais felizes mesmo quando estão juntos com muitos outros. Ora, é impossível gozar um bem quando se está sozinho."
  • "E foi por essa razão que o grande Arquiteto do Universo proibiu que o primeiro e lindo par de esposos, por ele feitos e unidos em matrimônio, provassem o fruto da árvore da ciência do bem e do mal , sob pena de sua desgraça e morte. É a melhor prova de que a ciência é o veneno da felicidade."
  • "É a natureza, que, procedendo com sabedoria, deu às crianças um certo ar de loucura, pelo qual elas obtêm a redução dos castigos dos seus educadores e se tornam merecedoras do afeto de quem as tem ao seu cuidado. Ama-se a primeira juventude que se sucede à infância, sente-se prazer em ser-lhe útil, iniciá-la, socorrê-la."
  • "Segundo a definição dos estóicos o sábio é aquele que vive de acordo com as regras da razão prescrita, e o louco, ao contrário, é o que se deixa arrastar ao sabor de suas paixões."
  • "Notai, de passagem, o privilégio que têm os bobos de poder falar com toda a sinceridade e franqueza."

Atribuídas[editar]

- Como citado in: Citações da Cultura Universal - Página 243, Alberto J. G. Villamarín - Editora AGE Ltda, 2002, ISBN 8574970891, 9788574970899, 574 páginas
- Como citado in: Aprendiz de mim: um bairro que virou escola - Página 53, Rubem Alves - Papirus Editora, 2004, ISBN 8530807553, 9788530807559, 128 páginas



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