Preconceito linguístico

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Segundo algumas teorias, o preconceito lingüístico é uma forma de preconceito a determinadas variedades lingüísticas.


  • "[...] pode-se registrar o fato, facilmente comprovável, de que nunca se escreveu e falou tão mal o idioma de Ruy Barbosa. [...] A classe dita culta mostra-se displicente em relação à língua nacional, e a indigência vocabular tomou conta da juventude e dos não tão jovens assim, quase como se aqueles se orgulhassem da sua própria ignorância e estes quisessem voltar atrás no tempo".
- Arnaldo Niskier
- Fonte: Artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, no dia 15 de Janeiro de 1998.
  • "O sujeito que usa um termo em inglês no lugar do equivalente em português é, na minha opinião, um idiota".
- Pasquale Cipro Neto
- Fonte: Entrevista à Revista VEJA, em 10 de Setembro de 1997.'
  • "[..] a São Paulo que fala 'dois pastel' e 'acabou as ficha' é um horror. Não acredito que o fato de ser uma cidade com um grande número de imigrantes seja uma explicação sufuciente para esse ' português esquisito' dos paulistanos. Na verdade, é inexplicável".
- Pasquale Cipro Neto
- Fonte: Entrevista à Revista VEJA, em 10 de Setembro de 1997.
  • "A gramática normativa foi num primeiro momento uma gramática descrita de um dialeto de uma língua. Depois a sociedade fez dela um corpo de leis para reger o uso da linguagem. Por sua própria natureza, uma gramática normativa está condenada ao fracasso, já que a linguagem é um fenômeno dinâmico e as línguas mudam o tempo todo; e, para continuar sendo a expressão social demonstrado por um dialeto, a gramática deveria mudar".
- Luis Carlos Cagliari
- Fonte: Citado por Ernani Terra, em Linguagem, Língua e Fala, p. 16.
  • "Os delinqüentes da língua portuguesa fazem do princípio histórico 'quem faz a língua é o povo' verdadeiro moto para justificar o desprezo de seu estudo, de sua gramática, de seu vocabulário, esquecidos de que a falta de escola é que ocasiona a transformação, a deterioração, o apodrecimento de uma língua. Cozinheiras, babás, engraxates, trombadinhas, vagabundos, criminosos é que devem figurar, segundo esses derrotistas, como verdadeiros mestres da nossa sintaxe e legítimos defensores do nosso vocabulário".
- Napoleão Mendes de Almeida
- Fonte: Verbete Verváculo do Dicionário de Questões Vernáculas, de autoria do próprio Napoleão.
  • "[..] excrescências comuns na boca e na pena de certos jornalistas versado em esporte".
- Sacconi
- Fonte: Não Erre Mais, p. 52
  • Recentemente, todavia, um comentarista de futebol, membro do PT, corintiano, resolveu dizer, no ar, mais asneiras do que comumente diz sobre aquilo que diz entender: futebol".
- Sacconi
- Fonte: Não Erre Mais, p. 13
  • A língua é como um rio: sem margens, desaparece.".
- João Carreira Bom
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