Leviatã (livro)

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capa da publicação original de Leviatã

Em Leviatã, Thomas Hobbes coloca as condições de dissoluções do Estado. Para ele, somente a concentração de autoridade garante a unidade e a paz social. Suas idéias políticas apoiaram o absolutismo do século XVII. Partidário do absolutismo político, defende-o sem recorrer à noção de “direito divino”. Segundo o filósofo, a primeira lei natural do homem é a da auto-preservação, que o induz a impor-se sobre os demais — “guerra de todos contra todos”.


  • "Porque pela arte é criado aquele grande Leviatã a que se chama Estado, ou Cidade * (em latim Civitas), que não é senão um homem artificial, embora de maior estatura e força do que o homem natural, para cuja protecção e defesa foi projetado".
- Introdução
  • " O fim último, causa final e desígnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os votos), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com a sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela mísera condição de guerra que é a consequência necessária (conforme se mostrou) das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os, por medo do castigo, ao cumprimento dos seus pactos e ao respeito àquelas leis de natureza que foram expostas nos capítulos décimo quarto e décimo quinto".
- Capítulo 13
  • " Segundo, que entre essas criaturas não há diferença entre o bem comum e o bem individual e, dado que por natureza tendem para o bem individual, acabam por promover o bem comum. Mas o homem só encontra felicidade na comparação com outros homens, e só pode tirar prazer do que é eminente.”
- Citado no livro Primeira Filosofia
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