Hermes da Fonseca

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Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca (São Gabriel, 12 de maio de 1855 – Petrópolis, 9 de setembro de 1923) foi um militar e político brasileiro Presidente do Brasil entre 1910 e 1914.


"A minha condição de soldado não emprestará uma feição militarista ao meu governo"

- Hermes da Fonseca, citado em: SOUZA, Wornei Almeida de. A República e A História Dos Presidentes do Brasil. Discovery Publicações, 2017.

Sobre[editar]

  • "Que o novo presidente entre com o pé direito".
- Rui Barbosa. Em discurso feito às vésperas da posse do marechal Hermes da Fonseca
- Fonte: AN Capital
  • "Nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, não podendo mais suportar a escravidão na Marinha Brasileira, a falta de proteção que a Pátria nos dá, e até então não nos chegou, rompemos o negro véu, que nos cobria aos olhos do patriótico e enganado povo. Achando-se todos os navios em nosso poder, tendo a seu bordo prisioneiros todos os oficiais, os quais tem sido os causadores da Marinha Brasileira não ser grandiosa, porque durante vinte anos de República ainda não foi bastante para tratar-nos como cidadãos fardados em defesa da Pátria, mandamos esta honrada mensagem para que V. Excia. faça aos Marinheiros Brasileiros possuirmos os direitos sagrados que as leis da República nos facilita, acabando com a desordem e nos dando outros gozos que venham engrandecer a Marinha Brasileira; bem assim como: retirar os oficiais incompetentes e indignos de servir a Nação Brasileira. Reformar o Código Imoral e Vergonhoso que nos rege, a fim de que desapareça a chibata, o bolo, e outros castigos semelhantes; aumentar o nosso soldo pelos últimos planos do ilustre Senador José Carlos de Carvalho, educar os marinheiros que não têm competência para vestir a orgulhosa farda, mandar pôr em vigor a tabela de serviço diário que a acompanha. Tem V. Excia o prazo de doze (12) horas, para mandar-nos a resposta satisfatória, sob pena de ver a pátria aniquilada. Bordo do Encouraçado "São Paulo" em 22 de novembro de 1910. Nota - não poderá ser interrompida a ida e a volta do mensageiro. [assinado] Marinheiros" Edmar Morel. A Revolta da Chibata [respeitada a grafia original].
Ultimato enviado pelos rebeldes da Revolta da Chibata ao Presidente Hermes da Fonseca
Fonte: <http://www.afropress.com/correspo_2.asp?id=31>. Acesso em 11 jul. 2006.
  • "O mineiro Afonso Pena morreu sem conseguir terminar o mandato. Pessoas próximas ao presidente da República afirmam que o desgosto de não ter conseguido fazer seu sucessor e ainda ser obrigado a concordar com a candidatura de Hermes da Fonseca, seu ministro da Guerra, lhe encurtaram a vida. O vice-presidente Nilo Peçanha assumiu a presidência anunciando: “Farei um governo de paz e amor”. Peçanha comandará a República por pouco mais de um ano, já que, em 1910, o Brasil escolherá um novo presidente. Desta vez, mineiros e paulistas, que por anos fizeram a política do café-com-leite, estão de lados opostos. Os primeiros apóiam Hermes, já os segundos querem um candidato civil e apostam todas as fichas no nome e no prestígio de Ruy Barbosa, o Águia de Haia."
- Jornal do Século (Jornal do Brasil)
- Link: [1]

Atribuídas[editar]

  • "Olha, Venceslau, o Pinheiro Machado é tão amigo que chega a governar pela gente"
- como citado in: Histórias de presidentes: a República no Catete - Página 59, Isabel Lustosa - Editora Vozes, 1989 - 182 páginas